A Encruzilhada
É deixado um apelo face à atual realidade desportiva que encarnados atravessam, pedindo que haja uma reação da parte da estrutura das águias
09 Dez 2025 | 12:38
É deixado um apelo face à atual realidade desportiva que encarnados atravessam, pedindo que haja uma reação da parte da estrutura das águias
O Sport Lisboa e Benfica encontra-se, hoje, numa encruzilhada evidente. Os resultados que a equipa tem apresentado estão a afastar-nos de qualquer ambição real nesta temporada. A verdade é dura e não pode ser ignorada: podemos inclusive terminar em terceiro lugar no campeonato, ficando fora da Liga dos Campeões, algo que, num Clube da nossa dimensão, representa um abalo estrutural — desportivo, financeiro e emocional.
A Direção é a mesma que nos trouxe até aqui. Tem, porém, agora a total legitimidade de uma vitória eleitoral histórica, com a força inequívoca dos sócios. Essa legitimidade é um ativo poderoso — mas também um fardo. Porque quem recebe um mandato tão claro não pode hesitar nos momentos decisivos.
O treinador, por sua vez, é um tubarão do futebol europeu. Um técnico competente, respeitado, mas que nunca foi — nem nunca será — um treinador de projeto. Está cá para ganhar agora, não para construir amanhã. E esse facto, que muitos quiseram romantizar, torna-se hoje impossível de contornar.
Se, como é mais provável, não formos apurados para a fase seguinte da Liga dos Campeões, o Benfica entrará numa espécie de cozedura em lume brando: sem rutura, sem evolução, sem rumo definido. A pior das zonas cinzentas. Nem crise declarada, nem crescimento sustentado. Apenas espera. E esperar, para um Clube como o nosso, é sempre perder terreno.
Por isso, mais uma vez, é pedida liderança ao Presidente Rui Costa.
Uma liderança clara, assumida, consequente e comunicada!
Uma liderança que, agora legitimada pelos votos, tem a obrigação de definir o caminho sem ambiguidades.
Ou o Benfica assume um investimento forte e imediato, corrigindo lacunas estruturais da equipa e apostando no curto prazo com total convicção ou assume, às claras, que vai fazer uma aposta de médio prazo, preparando a transição, reformulando ideias, ajustando expectativas e construindo um novo ciclo.
O que não pode continuar a acontecer é esta ambiguidade paralisante em que todos percebemos que algo não funciona, mas nada muda com clareza.
O Benfica precisa de escolhas.
O Benfica precisa de direção.
O Benfica precisa de coragem.
E todos nós, enquanto Benfiquistas, temos de estar dispostos a aceitar o rumo que for definido — desde que seja claro, transparente e assumido. O pior não é escolher o caminho errado; o pior é não escolher caminho nenhum.
O Benfica está numa encruzilhada.
A grandeza do Clube exige que a decisão seja tomada agora, antes que a temporada se perca de vez e antes que a confiança dos adeptos se desgaste para lá do recuperável.
Porque liderar não é gerir o dia a dia. Liderar é definir um futuro e comunicar claramente.
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