Guardo na minha memória recente épocas onde tínhamos ‘negociatas’ duvidosas, plantéis frágeis, desequilibrados.

Aproxima-se mais uma janela de transferências, começamos a assistir aos habituais boatos e rumores sobre entradas e saídas de jogadores e é aqui que soam as sirenes e são espoletados os avisos de alerta vermelho.

Rui Costa já deu garantias que em janeiro não sairá nenhum jogador que seja fundamental para o plantel a não ser pela cláusula de rescisão. Os Benfiquistas agradecem.

Ainda assim, perspetivam-se algumas movimentações no plantel de Roger Schmidt. Se há jogadores em ascensão e fortemente valorizados, existem outros que poderão sair a custo zero e outros ainda em que a guia de marcha parece certa.

Com Enzo Fernandez, Gonçalo Ramos e António Silva prevê-se em breve um jackpot de muitos milhões. Grimaldo, conforme adiantou o Glorioso 1904 em exclusivo (Saiba mais AQUI) está no fim da linha e não vai renovar contrato. Otamendi é ainda uma incógnita. O central argentino está também em final de contrato e, aos 34 anos, é legitimo que pense em breve no regresso a Buenos Aires, onde o treinador do River Plate já demonstrou estar disponível para o receber de braços abertos.

Se o adeus a Grimaldo tem um sabor agridoce, já a eventual saída Otamendi será difícil de digerir, não pela falta de alternativas no plantel, mas pela capacidade de liderança que “el comandante” tem e por aquilo representa no plantel.

Jogadores como Helton Leite, André Almeida, Paulo Bernardo, Gil Dias, Diogo Gonçalves, John Brooks, João Victor e Rodrigo Pinho terão nesta fase o futuro incerto, mas parece simples de antever as suas dispensas.

Recorde-se que o Benfica gastou cerca de 63 milhões de euros em contratações no passado verão, mas importa garantir que eventuais saídas de jogadores chave do plantel sejam devidamente colmatadas com contratações que acrescentem valor à equipa e que permitam manter intactas os objetivos para época.

Guardo na minha memória recente épocas onde tínhamos ‘negociatas’ duvidosas, plantéis frágeis, desequilibrados, onde pontificavam galáticos capazes de criar uma equipa de sonho como esta: 1. Roberto, 2. Samuel Okunowo, 3. André Luíz, 4. Marc Zoro, 5. Bruno Cortez, 6. Michael Tomas, 7. Javier Balboa, 8. Bebé, 9. Franco Jara, 10. Freddy Adu, 11. Kikin Fonseca. Teríamos ainda espaço para um banco de luxo, mas desafio o leitor a reviver um pouco do passado e compor o seu banco de sonho.

O Alerta vermelho foi dado.