Que futuro, Benfica?
E para onde vai? Tenho poucas duvidas que não será nos próximos quatro anos que vamos ver o Benfica a reverter este ciclo negativo.
18 Jan 2023 | 09:28
Agora, substituam a Brigada de Trânsito pelo árbitro Artur Soares Dias e os carros da mesma Brigada, pelos árbitros assistentes, pelo VAR e pelo assistente de VAR do último derby.
Por razões profissionais desloco-me, semanalmente, entre Lisboa e Coimbra e vice-versa.
Conhecedor das estradas em que circulo e da viatura que possuo, consigo calcular com alguma precisão o tempo que vou demorar a fazer essas mesmas deslocações, o que acontece com bastante frequência, em condições, ditas, normais.
Sucede que, por vezes – em condições, ditas, anormais – pouco depois de arrancar, sou abordado pela Brigada de Trânsito que, à mínima transgressão, suscitada por um ligeiro aumento da velocidade máxima permitida, me ordena para andar mais devagar.
Mais à frente, lá surgem mais uns quantos carros da mesma Brigada, que me forçam a uma circulação a uma velocidade abaixo daquela que habitualmente pratico.
Durante a viagem, ainda assim, o maior drama são os camiões.
E, porquê, os camiões?
Ora bem, estando eu a circular a uma velocidade média, digamos, aceitável, é frequente eu ter de reduzir a velocidade, pelo facto de haver, amiúde, um camião que decide ultrapassar um outro, quando não são, mesmo, carros ligeiros a fazê-lo, que aguardam pelo momento da minha aproximação, para ultrapassarem um camião atrás do qual seguiam a uma velocidade estranhamente vagarosa.
Quando assim é, raras vezes vejo a Brigada de Trânsito a intervir, ou a condenar tais comportamentos.
A poucos quilómetros do meu destino e com esperança de ainda conseguir cumprir com o horário pré-estabelecido, por vezes acontece tudo em simultâneo. É que, para além de a estrada passar a ser mais estreita e sinuosa, surgem-me, de todos os lados, a Brigada de Trânsito, camiões e carros ligeiros, e lá se esfuma o tempo que eu ainda pensava conseguir recuperar.
Resultado, eu chegar, chego, mas um bocadinho mais tarde.
Agora, substituam a Brigada de Trânsito pelo árbitro Artur Soares Dias e os carros da mesma Brigada, pelos árbitros assistentes, pelo VAR e pelo assistente de VAR do último derby; e substituam os camiões pelo Ugarte, e os carros ligeiros por qualquer outro jogador do Sporting mais propenso a cair que a manter-se de pé; e, certamente, concluirão onde pretendo chegar com esta “rábula”.
E, por fim, tal como eu, também o Benfica chegará... mesmo que seja um bocadinho mais tarde.
Como canta Peter Gabriel (ft. Kate Bush), “Don’t give up, you’re not beaten yet. Don’t give up, I know you can make it good”.
Que futuro, Benfica?
E para onde vai? Tenho poucas duvidas que não será nos próximos quatro anos que vamos ver o Benfica a reverter este ciclo negativo.
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Terei de pensar se votarei em segundas opções, mitos ou sebastiões falidos. Importante é que possa dizer que fiz parte do recorde do Guinness.
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O Benfica precisa de uma liderança que compreenda o seu passado recente e reconheça a importância de manter uma linha coerente.
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