Do sonho, ao peso da realidade, à falta da consistência!
Quarta jornada da Liga dos Campeões, com as águias de José Mourinho a receberem o Bayer de Leverkusen, na procura dos primeiros pontos na Champions
05 Dez 2022 | 11:14
Para acordarmos o nosso Clube temos que continuar a pressionar, a lutar e marcar. Apenas com exigência máxima, a todos os níveis, voltaremos a ganhar.
Cresci a viver um Benfica impiedoso. No Terceiro Anel, perguntava ao meu pai porque estavam a assobiar, quando o Benfica chegava ao intervalo empatado, ou a ganhar por apenas um.
O presidente era João Santos, e o Benfica dividia títulos com o seu maior rival, no seu período de maior sucesso e “influência”, tendo o Benfica dessa época atingido duas finais da maior competição de clubes a nível europeu.
Quando nos anos seguintes, o Clube atingiu um dos seus piores momentos a nível financeiro, testemunhei um Benfica ferido, mas ainda grandioso, o dos 4-4 em Leverkusen e dos 3-6 em Alvalade.
O que caracterizou esse Benfica colorido que veio a perder-se nas décadas seguintes? Diamantino, Chalana, Toni, João Santos, Shéu, Paneira ou Isaías, entre tantos outros. Enormes Benfiquistas, que à mínima falha sofriam a ira do Terceiro Anel. Perdemos isso. As referências e a exigência.
Uma nova geração, de novos e velhos Benfiquistas, conformou-se, e o Benfica sofreu. Aceitou perder, empatar, ganhar por poucos. Aceitou não brilhar na Europa. Aceitou a mentira, a opacidade, o silêncio, o clientelismo e falta de Benfiquismo de sucessivas direções e seus capatazes.
No último ato eleitoral apoiei uma candidatura para servir o Benfica, a qual visava combater o conformismo benfiquista.
Ainda que vencido, acredito que o gigante adormecido procura, lentamente, acordar, e que o trabalho de todos os Benfiquistas não terminou.
Os Benfiquistas exigiram uma mudança na política desportiva: vender menos, formar mais, negociar menos e melhor, com maior transparência. Os resultados estão à vista.
Os Benfiquistas exigiram uma mudança no respeito pelos Associados: novas caras, novos estatutos, um regulamento eleitoral, uma auditoria, entre outras lutas nas quais o Benfica deveria liderar e não ser um mero ator secundário. Ainda aguardam.
Para acordarmos o nosso Clube, temos que continuar a pressionar, a lutar e marcar.
Apenas com exigência máxima, a todos os níveis, voltaremos a ganhar.
Do sonho, ao peso da realidade, à falta da consistência!
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A rutura exige um nível de confiança e clareza. O futuro do Benfica deve assentar em segurança, competência e visão estratégica — não em saltos no desconhecido.
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