
Nobre Vagabundo
Eu não embarco na teoria da premeditação, mas lá que esta decisão comporta todos os ingredientes para tal, lá isso comporta
16 Abr 2025 | 06:00
Eu não embarco na teoria da premeditação, mas lá que esta decisão comporta todos os ingredientes para tal, lá isso comporta
Hoje deu-me para isto, para recuperar músicas do nosso imaginário (para quem é da minha geração, claro), e lembrei-me desta, da Daniela Mercury… vá-se lá saber porquê!!
“Sou perecível ao tempo, vivo por um segundo, perdoa meu amor, esse nobre vagabundo”, reza a letra, a determinada altura. Impossível, meus caros… impossível ao meu amor (o Benfica), perdoar a esse Nobre vagabundo, de seu primeiro nome, António.
Bem sei que nós, cristãos (eu, pelo menos, me confesso), o perdão é de concessão inalienável, mas eu não consigo, foi desfaçatez a mais.
Eivado de uma vontade férrea de assinalar penálti contra o Benfica, o árbitro António Nobre nem o conselho sábio do seu VAR, Luís Godinho, fez por seguir. Eu não embarco na teoria da premeditação, mas lá que esta decisão comporta todos os ingredientes para tal, lá isso comporta.
E assim vimos voar, nas asas de um diabo, dois preciosos pontos que nos davam uma folga extra para o que resta do campeonato.
Assim sendo e porque tristezas não pagam dívidas, nem fazem campeões, só nos resta pensar que temos de ganhar todos os jogos até ao fim e recuar o nosso pensamento para o minuto anterior ao final do jogo do Sporting com o Braga. Infelizmente nada mudou e voltamos ao registo anterior. Dependemos de nós e esta dependência também deveria ter tornado um pouco mais nobres os jogadores no encontro frente ao Arouca.
Nunca justifiquei, tão somente, pelo efeito da arbitragem, qualquer desaire, pois temos de ser superiores a isso. Mas também não esperem que eu considere que temos de ganhar aos adversários e ainda temos de ganhar aos árbitros.
Sejamos sérios, nesta altura do campeonato, as equipas têm de se valer de si próprias e demonstrar a sua superioridade em campo, dispensando quaisquer influências externas. A vitória final, de qualquer equipa que seja, jamais poderá ficar manchada e afetada pela subversão da verdade desportiva, pois o futebol, é isso que é, desporto! E, no fim, têm de ganhar os melhores. Mas, ganhar, pela sua capacidade de se superiorizar aos outros pelo futebol jogado, pelas vitórias alcançadas, pela qualidade do seu plantel e pela competência da sua equipa técnica. É tão somente isto, os árbitros estão lá para arbitrar, são parte do jogo, devem pugnar pela verdade desportiva e, não, fortalecer ou enfraquecer qualquer contendor, através das suas decisões, que têm – como aquela que o António Nobre insistiu em manter – influência direta no resultado final.
Alguém quer ser campeão a todo o custo, ainda que essa conquista esteja repleta de benefícios e carregada de suspeições de favorecimento a alheios e cuja visibilidade é cada vez mais uma evidência?
Apesar de tudo – e de nada – gabo a coragem de alguns árbitros, para se sujeitarem a um permanente escrutínio e, ainda mais, quando assumem os seus erros. Não há muitos, mas os que há, são de louvar. Assim fossem todos, até porque errar é humano, ninguém está imune ao erro, muito menos os jogadores e o treinador do Benfica. E se nós pedimos exigência, essa exigência deve ser igual para todos, algo que está muito longe de acontecer, sobretudo por parte das instâncias que gerem o futebol em Portugal, e que me fazem lembrar outra música, esta, do Carlão, por sinal, grande benfiquista… assobia para o lado!
Posto isto, só me ocorre voltar à “vaca fria” – até porque da quente faz-se charcutaria que só me faz lembrar o nome do vagabundo – foco, concentração, resiliência, rigor, consistência e determinação (que agora parece ser a alma mater do Lage). Se assim for e sem vagabundos, nobres, ou menos nobres, a atravessar-se no nosso caminho, esse mesmo terá tudo para terminar no Marquês.
Eu confio… e vocês?!
“Quanto tempo tenho pra matar essa saudade”… muito pouco, por isso, CARREGA BENFICA!!!
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Corte a ... Direito: Saber Comunicar (no Desporto)
A comunicação do Sport Lisboa e Benfica é um dos principais alvos a mudar urgentemente. Não há estratégia que aguente com comunicados tardios
Campeão, apesar da gestão
O resultado do jogo de ontem, 13 de abril no Estádio da Luz, foi um rude golpe no bom momento que a equipa do Sport Lisboa e Benfica vivia
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