Nuno Campilho
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27 Nov 2024 | 05:00

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Nuno Campilho

No sábado homenageámos o Nené, com 7 golos, da mesma forma que, em tempos, homenageámos o Chalana, frente ao Nacional, com 10 golos. Se alguém se lembrar de homenagear o Bento, na quarta-feira, com 1 golo, para mim serve bem.


Andam por aí umas “alminhas” meio agitadas a recordar o jogo que o Benfica fez em Vigo, há 25 anos, numa ocasião nada feliz, em que perdemos pelo mesmo resultado que, curiosamente, impusemos ao Estrela da Amadora, no último encontro, a contar para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, e que carimbou a nossa passagem à eliminatória seguinte, onde nos deslocaremos a Faro, para enfrentarmos a equipa local.


E essas “alminhas”, de entre os habituais abjetos adeptos dos clubes rivais, passando por alguns jornalistas (e respetivos jornais) que ainda não devem ter percebido que já não têm o palco que fragilmente foram tendo por algum tempo, deviam era preocupar-se com o estado lastimável em que se encontra o FC Porto – desportiva e financeiramente – e, até, o Sporting, envolto numa lógica semi-populista em torno de um treinador que, ao contrário da pescada, antes de o ser, ainda não é treinador.


Mas, talvez porque isso não lhes interesse nada, dedicam-se a relembrar uma efeméride bacoca, que, ainda que não tenha de ser esquecida, não tem assim tanta relevância para ser relembrada. É que, se formos por aí, esses abjetos terão muito que recordar e “comemorar”…

Ora bem, indo ao que realmente interessa, temos um jogo quase decisivo na quarta-feira, a contar para a Liga dos Campeões e não podemos baquear. Se atentarmos à excelente exibição de sábado, só podemos estar confiantes de um bom resultado no Mónaco e nem precisa de ser tão robusto, um golinho a mais que o adversário é mais que suficiente.

E o ser decisivo, que nem todos, compreensivamente, assumem, decorre do facto evidente (e, até, básico), de termos de ir recuperar fora os 3 pontos que perdemos em casa com o Feyenoord. E ainda dizem que o futebol é complicado…

Voltando ao jogo da Taça, para além da delícia de assistir aos magníficos golos do Di Maria e do Cabral, satisfez-me a forma solta, dinâmica e fresca que a equipa apresentou, de entre os que entraram de início, até aos que entraram no decorrer da partida, a contrastar com ocasiões anteriores, coincidentes com paragens para os jogos das seleções, em que equipa se revelou um pouco amorfa e a acusar um cansaço proporcional a uma inexplicável falta de ritmo e intensidade, pois não é algo que seja suposto em período ainda meio inicial da época, embora a caminho do seu meio (se me permitem escreve-lo assim), com a agravante da sobrecarga de jogos que a equipa vai acumulando.

A capacidade de preencher os espaços, de não permitir que o adversário consiga sair em transição, aliada à qualidade da produção ofensiva e da segurança defensiva, só tem um nome coletivo, que, como é bom de antecipar, é equipa, e tem um nome individual, Fredrik Aursnes (não se cansam tanto de me ouvir e ler falar dele, quanto ele me cansa a mim de o ver correr, orientar, organizar, pressionar, assistir e harmonizar… se fosse um gelado, era o sabor de morango do Santini).

Não espero mais, portanto, que a assunção da responsabilidade e da superior qualidade da equipa e dos jogadores do Benfica (não devemos ter receio de o assumir), neste jogo durinho que se avizinha, ante uma equipa muito bem organizada, de cariz marcadamente ofensivo e que pugna por ter uma mescla de experiência e juventude bem acima da média, ao ponto de ser o adversário mais incómodo (o único, aliás) para o estratosférico PSG.

Agora é reunir as tropas, juntar as forças, e não vacilar até ao fim do ano, que isto vai ser non-stop e não há grande espaço para mais desaires.

No sábado homenageámos o Néné, com 7 golos, da mesma forma que, em tempos, homenageámos o Chalana, frente ao Nacional, com 10 golos. Se alguém se lembrar de homenagear o Bento, na quarta-feira, com 1 golo (como disse atrás), para mim serve bem.

Ergue-te e domina Benfica… nos braços dos adeptos que se uniram em torno da confiança que o Arthur Cabral precisava e que, superiormente, soube conquistar.

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