Se há semanas decisivas… Ou como largos dias têm cem anos
Há semanas em que o Benfica parece condensar toda a sua alma num curto espaço de dias. Esta é uma delas. Como se aos cem anos se somassem mais vinte e um
05 Nov 2025 | 15:18
Há semanas em que o Benfica parece condensar toda a sua alma num curto espaço de dias. Esta é uma delas. Como se aos cem anos se somassem mais vinte e um
Há semanas em que o Benfica parece condensar toda a sua alma num curto espaço de dias. Esta é uma delas. Como se aos cem anos se somassem mais vinte e um, que perfazem os 121 anos desde a sua fundação.
Entre o campo e as urnas, entre a emoção do futebol e a responsabilidade do voto, o clube está a viver um daqueles momentos em que ser benfiquista é sentir tudo, em todo o lugar, ao mesmo tempo.
A vitória por 3-0 em Guimarães foi, para mim, mais do que três pontos. Foi um sinal de que esta equipa ainda tem dentro de si a chama que tem parecido adormecida. Vi um Benfica mais sólido, mais comprometido e, acima de tudo, mais confiante. José Moutinho respondeu com trabalho e ajustes táticos que devolveram equilíbrio e frescura à equipa e nunca como no passado sábado se pode assumir que assistimos a uma vitória de treinador. Mourinho não pôs só um dedo… pôs a mão toda. Naturalmente que também há mérito dos jogadores que, numa expressão corriqueira, fizeram pela vida.
Mas não nos iludamos: temos novo teste amanhã, frente ao Bayer Leverkusen (onde será bom que o nosso treinador possa pôr o corpo todo, sobretudo a cabeça…). É o jogo que pode redefinir o destino europeu da temporada. E é impossível ignorar o contexto: às portas da 2.ª volta das eleições, marcada para sábado, 8 de novembro, o ambiente no universo benfiquista é de expetativa e ansiedade. O que acontecer na Liga dos Campeões influenciará, inevitavelmente, o estado de espírito com que os sócios irão às urnas, e outra coisa não seria de esperar, considerando o carater decisivo desta partida.
A disputa entre Rui Costa e João Noronha Lopes está a ser um debate de ideias e, também, de posturas, de sensações e de emoções. Emoções essas que nos fazem amar o clube. E será esse amor que, estou certo, também condicionará a caneta no momento de inscrever a cruzinha.
O primeiro debate televisivo a dois da semana passada mostrou-nos um Benfica a discutir o Benfica, cada um à sua maneira, até porque não são iguais e mal seria se fossem. De um lado, a estabilidade e o reforço da estrutura; do outro, a promessa de uma renovação profunda e de mais algumas coisas que essa renovação encerra, mas que eu não consegui alcançar (problema meu, certamente).
Depois virá o domingo. E, com ele, o jogo frente ao Casa Pia, em plena Luz, já com o resultado eleitoral a pairar no ar. Seja qual for o desfecho, o foco tem de estar onde sempre pertence: dentro das quatro linhas. O Benfica segue a 4 pontos do primeiro lugar, e não pode perder mais terreno. A margem de erro é curta e o campeonato, por muito longo que ainda seja, não espera por ninguém.
O que me preocupa – e digo-o com a sinceridade de quem vive o Benfica há décadas – é a divisão que, por vezes, se sente entre nós, benfiquistas. O debate é saudável, o confronto de ideias é essencial, mas o clube não pode continuar a viver em trincheiras internas. Depois de sábado, ganhe quem ganhar, precisamos de reencontrar o essencial: a união.
O Benfica sempre foi maior do que qualquer presidente, treinador ou jogador. O que nos une é a paixão, a exigência e a convicção de que este clube nasceu para vencer.
Que esta semana, feita de votos e de golos, sirva para nos lembrarmos disso.
Até porque, a decisão, depois de tomada (dentro, ou fora do campo), nos largos dias que nos consomem, já não tem volta; e, cem anos, efetivamente, é muito tempo.
Se há semanas decisivas… Ou como largos dias têm cem anos
Há semanas em que o Benfica parece condensar toda a sua alma num curto espaço de dias. Esta é uma delas. Como se aos cem anos se somassem mais vinte e um
Continuidade de dúvidas e mudança imprevisível
A rutura exige um nível de confiança e clareza. O futuro do Benfica deve assentar em segurança, competência e visão estratégica — não em saltos no desconhecido.
20 minutos à Benfica, os melhores da era Mourinho!!
Décima jornada do campeonato e uma sempre exigente deslocação a Guimarães, para defrontar o Vitória, que esta época está a desiludir
Se há semanas decisivas… Ou como largos dias têm cem anos
Há semanas em que o Benfica parece condensar toda a sua alma num curto espaço de dias. Esta é uma delas. Como se aos cem anos se somassem mais vinte e um
05 Nov 2025 | 15:18
Continuidade de dúvidas e mudança imprevisível
A rutura exige um nível de confiança e clareza. O futuro do Benfica deve assentar em segurança, competência e visão estratégica — não em saltos no desconhecido.
05 Nov 2025 | 13:25
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Décima jornada do campeonato e uma sempre exigente deslocação a Guimarães, para defrontar o Vitória, que esta época está a desiludir
01 Nov 2025 | 23:41
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