
Serviços mínimos cumpridos
Equipa soma nove pontos em três jornadas, mas exibições na Reboleira e em Alverca ficaram muito aquém do valor do plantel; É obrigatório fazer mais e melhor
02 Set 2025 | 15:32
Equipa soma nove pontos em três jornadas, mas exibições na Reboleira e em Alverca ficaram muito aquém do valor do plantel; É obrigatório fazer mais e melhor
Na semana passada, a equipa principal garantiu o apuramento para a fase de liga da Liga dos Campeões, vencendo no Estádio da Luz o Fenerbahçe por 1-0. Um resultado curto para tanto domínio, mas suficiente para assegurar presença entre a elite do futebol europeu. Mérito para treinador e jogadores, que, num contexto complicado – fruto da incompetência das últimas duas épocas, marcada pela gestão desportiva errática – alcançaram a 15.ª participação na fase inicial da competição, das últimas 16 edições.
Depois da conquista da Supertaça, o segundo objetivo da época foi cumprido. No campeonato, a equipa soma 9 pontos em 3 jornadas, mas as exibições na Reboleira e em Alverca ficaram muito aquém do valor do plantel. É obrigatório fazer mais e melhor.
Os próximos quinze dias servirão para afinar pormenores com os atletas disponíveis, já que alguns estarão ao serviço das seleções. Segue-se um mês de grande exigência, tanto no campeonato como na Liga dos Campeões.
O apuramento europeu foi também fundamental para um fecho de mercado mais tranquilo, permitindo reforçar a equipa sem ter de vender nenhuma das joias do plantel. Merece destaque a forma como foi gerido o processo de Akturkoglu: apesar da sua vontade em sair, prevaleceram os objetivos desportivos, acabando por ser decisivo contra o clube que o acabou por contratar.
As saídas de Florentino e Tiago Gouveia foram naturais. Florentino, a dois anos do fim de contrato e sem estatuto de titular indiscutível, permitiu um encaixe financeiro relevante. Já Tiago, pouco utilizado, merece encontrar espaço para demonstrar o talento que justificou o seu regresso ao plantel principal.
Finalizado o mercado, o plantel conta com 22 jogadores, para além de 8 oriundos da formação: Diogo Ferreira, Leandro Santos, Gonçalo Oliveira, Joshua Wynder, Nuno Félix, João Veloso, Diogo Prioste e João Rego.
Entre os 22, três estão a recuperar de lesões prolongadas (Bah, Manu e Bruma), abrindo espaço para que os jovens da formação possam ganhar protagonismo. No entanto, a aposta tem sido reduzida. João Veloso brilhou na Eusébio Cup, mas desapareceu das opções. Leandro Santos arrisca ver Aursnes adaptado a lateral-direito contra o Santa Clara, na ausência de Dedic por castigo – uma decisão no mínimo questionável.
É estranho ver um clube que tanto se orgulha da sua formação não a valorizar de forma consistente. Entre os 22 escolhidos, apenas quatro formados do Seixal: Samuel Soares, António Silva, Tomás Araújo e Henrique Araújo.
Bruno Lage merece mérito pelo arranque da época: apuramento europeu, conquista da Supertaça e três vitórias no campeonato. Mas tem de assumir, de forma clara, se aposta ou não na formação.
O investimento no plantel foi o maior da história do Clube, num contexto pré-eleitoral e já com influência do Diretor-Geral Mário Branco. Um reflexo, ainda assim, do desnorte da SAD liderada por Rui Costa nos últimos anos. Dois exemplos ilustram bem a incoerência:
A gestão desportiva das últimas quatro épocas parece um jogo de roleta: enquanto houver dinheiro, gasta-se. Lógica? Pouca ou nenhuma. Não surpreende que, do plantel campeão em 2023, só restem seis jogadores: Samuel, Bah, Otamendi, António Silva, Aursnes e Henrique Araújo.
Entre os reforços, Dahl confirmou o que já tinha mostrado nos últimos seis meses. Dedic e Enzo destacam-se como contratações acertadas. Rios e Ivanovic demonstraram qualidade, mas terão de justificar em campo os 50 M€ investidos. Sudakov e Lukebakio chegam com entusiasmo e expectativas elevadas, esperando-se que sejam decisivos nas grandes provas que aí vêm: o 39.º campeonato, a 27.ª Taça de Portugal, a 8.ª Taça da Liga e, quem sabe, a 3.ª Liga dos Campeões.
Concluo esta semana com uma homenagem sentida ao enorme Benfiquista Ivan Ferreira, que nos deixou inesperadamente no passado sábado, ainda tão jovem. Conheci o Ivan em 2020: eu na campanha do Servir o Benfica, ele na de João Noronha Lopes. O seu empenho, talento e benfiquismo foram fundamentais para a AGE de 2021 e para a campanha eleitoral desse ano do movimento Servir o Benfica. Em 2025, cada um apoiava uma candidatura diferente, mas sempre com respeito mútuo, como o nosso clube merece. Ivan, que possas, no 4.º anel da Eternidade, assistir à mudança que tanto desejavas em outubro de 2025. Forte abraço!
Viva o Incomparável, o Sport Lisboa e Benfica!
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