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0Vítor Rodrigues, comentador do Jogo, comentou o próximo jogo do Benfica, frente ao Atlético de Madrid, a contar para a Liga dos Campeões, e afirmou que este será de “extrema dificuldade” e que será “o maior desafio de Bruno Lage.”
“Garantida a entrada com o pé direito da nova Liga dos Campeões, graças ao triunfo em Belgrado diante do Estrela Vermelha, o Benfica enfrenta agora novo desafio, de uma intensidade estratosférica comparando com o anterior. Segue-se, amanhã, o Atlético de Madrid, que já venceu na Luz (e as águias triunfaram na capital espanhola), não tendo o emblema benfiquista boas memórias das visitas da vizinhança espanhola”, começou por dizer.
“Um segundo triunfo aumentará as probabilidades de apuramento do Benfica para a fase a eliminar da competição, mas o passado, embora não entre em campo, mostra uma tendência que tem de preocupar Bruno Lage e o plantel que lidera há quatro jogos, com pleno de triunfos para mostrar a melhoria de rendimento da equipa desde que estalou o chicote psicológico, com a saída de Roger Schmidt”, continuou, recordando o historial do Benfica.
"A diferença de resultados nos embates com clubes de Inglaterra, Alemanha, Itália e França é assinalável, o que faz da receção ao Atlético de Madrid o maior desafio desde que Bruno Lage regressou à Luz para a segunda experiência na sua carreira de águia ao peito”, atirou Vítor Rodrigues.
“Maior desafio desde que Bruno Lage regressou à Luz para a segunda experiência na sua carreira de águia ao peito.”
“Olhando a todas as competições da UEFA, passadas e atuais, o Benfica enfrentou na Luz equipas espanholas por 13 vezes e apenas venceu... três, o que significa que tem uma taxa de êxito de uns curtos 23 por cento, que se reduzem a 22,2 por cento em partidas apenas de Taça/Liga dos Campeões. Benfica tem tido dificuldade em superar equipas inglesas, tendo uma taxa de sucesso de 36,8 por cento (sete vitórias em 19 jogos)”, prosseguiu.
“Os adversários italianos permitem apenas uma percentagem de vitórias de 41,2 por cento (sete triunfos em 17 jogos). O registo com alemães está nos 50 por cento (13 vitórias em 26 encontros) e é muito mais favorável na receção a franceses, com 72,2 por cento (13 vitórias em 18 jogos)”, terminou o comentador.
Professor de economia e conhecido adepto do Glorioso comentou também a entrevista recente de Luís Mendes após a demissão do Clube encarnado
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0Pedro Brinca, professor de economia, num artigo de opinião publicado no jornal A Bola, comentou a entrevista do antigo número 2 do Presidente do Benfica, Luís Mendes e ainda comparou Bruno Lage e Roger Schmidt.
"Luís Mendes deu uma entrevista na semana passada que mostrou diversos indícios que preocupam. Desde o notório clima de guerrilha interna ao passivo de curto prazo a subir, desde a ingerência dos órgãos sociais na gestão da SAD à falta de sustentabilidade financeira e transparência nas modalidades, tudo serviu para pintar uma imagem atual que, a ser fiel, explica muito do que tem sido o passado e presente do Benfica e preocupa relativamente ao futuro", começou por dizer.
"Luís Mendes fez referência também ao tema da negociação centralizada dos direitos televisivos, lembrando aquilo que é cada vez mais óbvio para todos: que o Benfica tem todas as condições para ser prejudicado. Pedro Proença que, tanto quanto sei, não comentou na altura as declarações do presidente do Benfica em junho sobre o tema, vem esta semana comentar as de alguém que já não está no clube. Para além da clara falta de noção institucional, os comentários de Pedro Proença sugerem um alheamento relativamente ao tema que assusta. Mas que não surpreende se lembrarmos a entrevista sobre o mesmo tema que Rui Caeiro, seu diretor executivo, deu recentemente a este jornal e em que, durante meia hora, cometeu a proeza de não ter conseguido responder a uma única pergunta feita pelos jornalistas", prosseguiu.
"Resultado melhor do que a exibição"
"Goleada contra o Gil Vicente, com resultado melhor do que a exibição. Mas quando se joga com os olhos postos na baliza, quando se exploram os diferentes caminhos para a baliza adversária (bolas paradas, meia distância, jogo aéreo ofensivo), alguma acaba por dar golo. Com Lage, o Benfica está sempre mais próximo da baliza adversária e com mais jogadores na zona de finalização. E por isso marca mais golos. Parece simples, não achas Roger Schmidt?", concluiu Pedro Brinca.
Antigo atleta do Clube da Luz analisou algumas das diferenças entre o Glorioso do atual e do antigo timoneiro dos encarnados
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0Manuel Machado e Álvaro Magalhães, treinadores portugueses, juntaram-se a analisar as diferenças entre o comando técnico de Roger Schmidt e o atual de Bruno Lage. Entre a forma como o Benfica jogava com um e agora joga com outro, afirmaram que “o Benfica está diferente e para melhor.”
Para Manuel Machado, atual treinador do Nacional da Madeira, a principal diferença entre os dois técnicos é que Lage coloca “os jogadores na posição certa, sem fazer remendos”. O treinador de 68 anos frisou ainda que o atual treinador das águias” criou fluidez na equipa, que dá ao Benfica um novo rendimento” e que, embora “ainda não haja um futebol muito diferente, ao nível do que é importante, as vitórias, o Benfica está diferente e para melhor.”
Álvaro Magalhães, que atualmente se encontra sem clube e já foi antigo defesa-lateral do Clube da Luz, partilha da mesma opinião do colega de profissão, considerando não haver “grandes diferenças em termos de jogo”.
"Nada nasce grande, tudo nasce pequeno e vai crescendo se o trabalho se for bem feito."
Porém, em relação à questão das posições, Álvaro Magalhães, afirma que o “Benfica precisava de colocar os jogadores nas devidas posições. Melhorou o rendimento da equipa e a parte anímica. Estão mais felizes, muitos andavam insatisfeitos por jogar noutras posições, jogadores com qualidade como Kokçu, Aursnes…e, agora, o rendimento é diferente”
“Estão mais felizes, muitos andavam insatisfeitos por jogar noutras posições.”
Em apontamentos para o futuro Manuel Machado acredita que a turma encarnada ainda “vai melhorar, com o criar de novas rotinas”, uma vez que “nada nasce grande, tudo nasce pequeno e vai crescendo se o trabalho se for bem feito”. E explica: “O treinador tem poucas semanas de trabalho e já há resultados devido às alterações feitas”
“Há um ciclo positivo de vitórias que pode moralizar para o jogo contra o Atlético de Madrid e adivinha-se um Benfica em crescimento, com mecanismos mais bem trabalhados e mais capacidade de chegar à zona de finalização, fazer golos e alcançar vitórias”, terminou.
Estatísticas colocaram os dois treinadores frente a frente, existindo apenas um que está bem encaminhado na história do Clube da Luz
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0Bruno Lage assumiu o quarto jogo frente ao Gil Vicente, enquanto treinador do Benfica, após o regresso para suceder a Roger Schmidt, que também comandou as tropas encarnadas por quatro embates, na presente temporada. Os números não deixam enganar e o técnico da 'Reconquista' está bem encaminhado para brilhar de águia ao peito.
Bruno Lage regista já quatro vitórias, sendo que uma delas foi na estreia da Liga dos Campeões. Na sua primeira passagem pela Luz, o timoneiro português não conseguiu somar nenhum triunfo na prova milionária. Na presente temporada, Roger Schmidt somou uma derrota, um empate e duas vitórias, números que ficam aquém do que o atual treinador das águias já conta nas estatísticas.
Com Schmidt no comando técnico do Benfica, a equipa encarnada apontou cinco remates certeiros, sofreu três, numa média de 1,25 golos marcados por jogo. 80% dos tentos foram apontados na segunda parte dos embates, 60% nos últimos 15 minutos. Só o remate certeiro de Orkun Kokçu frente ao Estrela da Amadora foi o único golo marcado nos primeiros 45 minutos.
Relativamente aos golos sofridos, dois foram dentro da área e um de fora. Um dos tentos foi apontado nos primeiros 15 minutos e os restantes nos últimos 15 minutos de jogo. Com Bruno Lage, a equipa entrou a perder no embate em dois duelos (Gil Vicente e Santa Clara).
Nas duas temporadas que passou como treinador do Benfica, Roger Schmidt comandou as 'tropas' em 115 partidas, somando 80 vitórias, 20 empates e 15 derrotas. No comando técnico do Glorioso, o treinador alemão conquistou uma Liga Portuguesa (2022/2023) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2023/2024).