Receba as principais notícias do Glorioso 1904 no seu WhatsApp!
SeguirFutebol
|
0Ángel Di María, que pode abandonar o Benfica no final da presente temporada - altura em que finda contrato com o Clube -, concedeu uma entrevista, na passada segunda-feira ao canal de YouTube 'Clank!'. O titular das águias foi questionado relativamente à data da 'reforma', porém o camisola 11 deixou a 'dica' a Rui Costa, garantindo que não está para perto.
"Não, ainda não penso numa data para me retirar. Estou a desfrutar muito mais depois de tudo aquilo que ganhámos na seleção, é como se tivesse tirado um peso de cima. Tinha sempre aquele travão de ganhar com a seleção, mas estes últimos anos foram de alegria. Voltei a ter vontade e estou a divertir-me. Não tenho um momento em que diga: 'mais dois anos e saio'. Não tenho na cabeça acabar a carreira", começou por mencionar o extremo argentino.
Di María - Não, ainda não penso numa data para me retirar. Estou a desfrutar muito mais
"Estou a tirar o curso de treinador, mas um pouco por acaso. A partir dos 30 anos comecei a ver o futebol de maneira diferente, não apenas do lado do jogador, mas ainda não sei. Mais adiante veremos. É difícil pois exige mais tempo além dos treinos, é preciso ver vídeos e reunir com os adjuntos. Penso que quando me retirar quero desfrutar da minha família, mas logo veremos", concluiu o camisola 11 do Benfica.
Di María - Não tenho um momento em que diga: 'mais dois anos e saio'. Não tenho na cabeça acabar a carreira
Esta temporada, com a camisola do Benfica, Ángel Di María – atualmente avaliado em 3 milhões de euros – marcou presença 14 encontros: nove na Liga Portugal Betclic, quatro na Liga dos Campeões e um na Taça da Liga. Nos 894 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o argentino apontou cinco golos (Porto, Santa Clara e Atlético de Madrid) e fez duas assistências (Gil Vicente e Rio Ave).
Ao todo, com o Manto Sagrado do Benfica, Ángel Di María contabiliza 187 partidas disputadas, 37 tiros certeiros e 40 assistências. O antigo internacional argentino conquistou um Campeonato Nacional (2009/10) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2023).
Consultor de marketing e conhecido adepto do Glorioso preencheu uma vez mais o seu espaço de opinião semanal 'Selvagem e Sentimental' no jornal 'A Bola'
|
0Vasco Mendonça considera que a Liga das Nações é pouco relevante. O consultor de Marketing e conhecido adepto do Benfica, no seu espaço de opinião semanal 'Selvagem e Sentimental' no jornal 'A Bola', abordou ainda, tópicos como a sobrecarga de jogos e as lesões de Alexander Bah e Tomás Araújo ao serviço das respetivas seleções.
"A notícia mais interessante que li esta semana pareceu chocar muitos patriotas, mas foi a que mais esperança me deu. Passo a explicar: nove jogadores convocados para representar a seleção de Inglaterra em mais uma pausa do futebol de clubes — que, para os jogadores, é tudo menos uma pausa — anunciaram simultaneamente que não estavam disponíveis para estes dois jogos, por sinal decisivos para as aspirações inglesas nesta competição extraordinária que dá pelo nome de Liga das Nações", começou por dizer Vasco Mendonça.
"Os atletas entenderam que não estavam aptos, apresentaram algumas razões mal explicadas e prepararam-se para viver com a fama temporária de trabalhadores menos árduos ou patriotas falhados, isto até que as redes sociais se esqueçam do assunto ou — qual dos dois períodos mais curto — até que o selecionador interino Lee Carsley e Thomas Tuchel, futuro selecionador de Inglaterra, cheguem à conclusão óbvia de que não têm qualquer hipótese de disputar uma competição de seleções sem Trent Alexander-Arnold, Declan Rice, Bukayo Saka, Cole Palmer ou Phil Foden, para referir apenas alguns dos jogadores que faltaram à convocatória. O que têm em comum? São alguns dos melhores futebolistas da atualidade", destacou.
Vasco Mendonça - Parece-me pertinente, isso sim, que os principais atletas da modalidade assumam a sua vontade sem se sacrificarem como participantes de um Hunger Games futebolístico
"Este texto não é uma defesa da preguiça, nem tão pouco um desabafo contra o patriotismo, ainda que a preguiça seja um atributo manifestamente injustiçado e o patriotismo uma virtude por vezes exagerada. Parece-me pertinente, isso sim, que os principais atletas da modalidade assumam a sua vontade sem se sacrificarem como participantes de um Hunger Games futebolístico, preferindo antes cuidar da sua disponibilidade física e mental quando se preparam para disputar alguns dos jogos mais importantes da sua época desportiva, neste caso na Premier League e na Liga dos Campeões", realçou o consultor de Marketing e conhecido adepto do Benfica
"Se isso não bastar, podemos aprofundar o diagnóstico desta situação atentando ao valor percebido da competição que dá pelo nome de Liga das Nações: um carrossel de jogos de futebol maioritariamente intragáveis, que sobrevivem à conta da necessidade da imprensa em ter alguma coisa para acompanhar e, claro, das apostas desportivas, que seguramente encontram nestes jogos material de sobra para dar lucro à casa. Se é assim, apetece-me perguntar ao capitão Harry Kane, que, a propósito da ausência dos seus colegas, descreveu o imperativo de representar a pátria como se alguém o tivesse chamado para uma guerra: que batalha imperiosa é que a seleção inglesa travou frente à Irlanda ou à Grécia? O apuramento para a primeira divisão da Liga das Nações?", questionou de maneira irónica.
Vasco Mendonça - É bom que os atletas, em especial os melhores, vão lembrando seleções e clubes de que o futebol não é o mesmo sem eles
"Para somar a este absurdo, relembro que a seleção de Inglaterra chegou meritoriamente à final do último Campeonato da Europa disputado nesta modalidade, há apenas quatro meses. É possível que isto seja descrito em alguns fóruns como uma medida da competitividade desta prova. A mim, parece-me uma medida do absurdo. Em suma, o meu espanto é que não tenham sido mais de nove atletas a boicotar a convocatória para a seleção inglesa. Mas lá chegaremos, inevitavelmente. É bom que os atletas, em especial os melhores, vão lembrando seleções e clubes de que o futebol não é o mesmo sem eles",
"Pode o leitor ter interpretado que escrevo este texto irritado após ter lido notícias sobre as lesões de Bah e Tomás Araújo ao serviço das respetivas seleções. E interpreta muito bem. Não tão grave, mas ainda assim preocupante, foi saber que o melhor jogador do atual plantel, Akturkoglu, chegou ao fim do seu jogo na seleção em lágrimas, após ter falhado um penálti decisivo (para quem? Não fazia ideia quando li a notícia, mas suspeitei logo que envolvia o apuramento da Turquia para alguma coisa pouco relevante). Bastou carregar a página web para confirmar que ainda não é desta que a Turquia se apura para a Liga A da Liga das Nações (até nas designações utilizadas, esta Liga é má)", prosseguiu.
"Podem ser patriotas à vontade, mas vamos concordar nisto: o mínimo que se exige às seleções que incluem atletas do Benfica é que ganhem sempre, idealmente de forma folgada, por forma a contribuir para o bem-estar psicológico dos jogadores do clube. Sendo absolutamente egoísta e insensível em relação ao tema, talvez seja azar meu ou alguma precipitação na matemática, mas, exceção feita a um talento absolutamente excecional — Enzo Fernández — tenho alguma dificuldade em perceber a valorização dos atletas do Benfica, enquanto representam o clube, ao serviço das seleções nacionais", concluiu Vasco Mendonça.
Lateral internacional pelo Burkina Faso, que chegou à Catedral no verão, não tem tido muitos minutos na formação orientada por Bruno Lage
|
0A 'novela' de Issa Kaboré com o Benfica parece ter um novo capítulo e a sua estadia na Catedral poderá mesmo estar a chegar ao fim. De acordo com informações avançadas pelo jornal português Record, Rui Costa já terá tomado medidas, de maneira a 'despachar' o atleta de volta para o Manchester City.
Segundo adianta a mesma fonte, os responsáveis das águias pretendem antecipar o regresso do lateral internacional pelo Burkina Faso ao campeão inglês. Os encarnados querem assim que o defesa abandone a Luz já em janeiro e não no final da presente temporada, como tinha ficado estabelecido.
Tal como adiantou o nosso Jornal, no Exclusivo Glorioso 1904 desta terça-feira, Rui Costa deverá mesmo sondar as opções de mercado para a ala destra do Benfica. Apesar de não querer 'entrar em loucuras', o Presidente pretenderá contratar um novo lateral direito, depois de Kaboré não ter correspondido às expectativas e de Alexander Bah enfrentar uma luta com lesões.
É importante referir que, Issa Kaboré chegou à Luz por via de um empréstimo do Manchester City, que não integra cláusula de compra, contrariando os casos das restantes cedências desta época (Renato Sanches e Zeki Amdouni). O defesa, proveniente do emblema inglês era visto como o concorrente de Alexander Bah no flanco direito, que, até ao ao passado defeso de verão, apenas contava com o internacional dinamarquês.
Até ao momento, com a camisola do Benfica, Issa Kaboré – atualmente avaliado em 10 milhões de euros – realizou apenas cinco encontros. Nos 192 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o atleta de 23 anos não deixou as melhores indicações, sendo que Bruno Lage acabou mesmo por adaptar Tomás Araújo a lateral-direito.
Camisola 11 do Clube da Luz tem sido um dos destaques da presente temporada e é uma referência para o futebolista das águias
|
0Andreas Schjelderup revelou, na passada segunda-feira, estar rendido ao talento de Ángel Di María. Ao serviço da seleção sub-21 da Noruega, o camisola 21 dos encarnados concedeu uma entrevista à TV2, onde abordou a sua caminhada pelo Benfica.
Andreas Schjelderup - O facto de ele continuar a jogar ao nível que joga com aquela idade é realmente impressionante
"Ele [Di María] é uma pessoa fantástica e um jogador ainda melhor. É um grande exemplo. Na verdade, tudo é possível. Há uma coisa que ele não pode ensinar, o talento. É absolutamente doentio. O facto de ele continuar a jogar ao nível que joga com aquela idade é realmente impressionante. Ele é um vencedor nato", disse Schjelderup.
Em janeiro de 2023, o extremo foi contratado ao Nordsjaelland por cerca de 9 milhões de euros (150 milhões de coroas norueguesas), porém, o mesmo diz já ter esquecido: "Foi um grande investimento. Na altura pensei um pouco nisso, admito, mas agora já passaram quase dois anos, por isso não penso nisso".
Depois do empréstimo, Schjelderup regressou a Portugal no verão e, em outubro, fez finalmente o gosto ao pé pela primeira vez com o manto sagrado na goleada de 5 a 0 diante do Rio Ave e com o Estádio da Luz ao rubro. "Era um sonho marcar um golo naquele estádio", realçou o norueguês.
O jovem avançado abordou a sua experiência em Lisboa e revelou ainda que o compatriota Fredrik Aursnes é quem o tem ajudado na adaptação. "Estou a divertir-me muito. É uma boa cidade e um bom clube. Somos vizinhos. É bom ter um norueguês mesmo ao lado, com quem posso falar e descontrair fora do campo. Ele é uma pessoa simpática. Vivemos num complexo de apartamentos, por isso é só atravessar o corredor. Se calhar sou eu que vou lá mais vezes. Quando me aborreço um pouco, faço uma viagem até lá", destacou de maneira divertida Schjelderup.
Apesar de atualmente fazer parte dos sub-21, o atleta encarnado concluiu ao falar da sua estreia pela seleção principal da Noruega, no verão deste ano, diante do Kosovo: "Foi um sonho tornado realidade estrear-me pela seleção principal. Agora só tenho de continuar com o que estou a fazer. Dar o máximo em cada jogo e sessão de treino. Depois, vou desenvolver-me mais e espero que a oportunidade surja".