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0Depois de ter sido apontado à saída, Andreas Schjelderup foi aposta de Bruno Lage no duelo do Benfica frente ao Pevidém e o técnico acabou por elogiar o desempenho do jovem nórdico.
"[Schjelderup] Teve uma entrada muito boa. Nós tentámos jogar com dois homens por ali. Na 1.ª parte, com o Benji [Rollheiser] e o Zeki [Amdouni], e, depois, com a entrada do Schjelderup. O Zeki [Amdouni] fez um jogo muito bom na seleção. Começou na direita, terminou na esquerda e nós vimos esse jogo. Ponderámos deixá-lo de fora, mas, como ainda não tinha jogado uma parte pelo Benfica, resolvemos trazê-lo", começou por referir o técnico das águias.
As oportunidades vão surgindo, desde que eles continuem à procura da consistência que procuro diariamente nos treinos
"Aquilo que tínhamos para ele era jogar 45 minutos, e, depois, entrar o Schjelderup, que esteve bem e ligou muito bem. Nós, ao intervalo, trocámos a posição do Tino [Florentino] com a do Fredrik [Aursnes], e na esquerda surgiram muito boas combinações a três homens: Fredrik [Aursnes], Schjelderup e Beste – e ainda com o [Álvaro] Carreras a entrar", disse Bruno Lage.
"O mais importante é isso. Os jogadores não sentirem que isto são oportunidades únicas, mas, sim, oportunidades de crescimento, independentemente de as coisas correrem menos bem, o que não foi o caso. As oportunidades vão surgindo, desde que eles continuem à procura da consistência que procuro diariamente nos treinos", concluiu.
Esta temporada, Andreas Schjelderup - atualmente avaliado em 10 milhões de euros - apenas foi a jogo em duas ocasiões: Santa Clara e Pevidém, tendo totalizado somente 62 minutos. Em 2023/24, ao serviço do Nordsjaelland, o extremo nórdico realizou excelentes exibições, somando 10 golos e 11 assistências, nos 39 encontros em que participou. O craque foi uma das peças-chave do clube, totalizando 2.690 minutos, tendo conquistado o prémio de jogador da temporada.
O atacante de 20 anos foi contratado pelo Benfica em janeiro de 2023, com as águias a pagarem 9 milhões de euros precisamente ao Nordsjaelland pelo jovem craque. Após algumas dificuldades na adaptação à realidade dos encarnados, o extremo regressou, por empréstimo, ao emblema dinamarquês.
Não perca este momento de magia de Andreas Schjelderup:
Atleta que tem sido aposta regular de Bruno Lage no Glorioso tem um historial pouco favorável com a turma neerlandesa, procurando agora inverter a situação
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0Na próxima quarta-feira, 23 de outubro, o Benfica recebe o Feyenoord, pelas 20h00. O jogo vai ser diferente para Vangelis Pavlidis, visto que em dez jogos, o ponta de lança das águias perdeu oito vezes contra o emblema neerlandês e apenas conseguiu fazer tremer as redes uma vez.
Deste modo, o adversário da Champions pode despertar um ‘gostinho’ em Pavlidis. Na liga neerlandesa, são conhecidas as dificuldades que o ponta de lança grego sentia quando defrontava o Feyenoord. No plantel da equipa de Roterdão, dois centrais, Gernot Trauner e David Hancko, anularam mais que uma vez o craque das águias.
Com a camisola do Alkmaar, foram quatro derrotas e uma vitória nas partidas frente ao Feyenoord. Já com a camisola do Willem II foram quatro derrotas, uma vitória e um golo marcado. Na Luz, porém os dados são diferentes. A 28 de julho, Benfica e Feyenoord defrontaram-se na Eusébio Cup e o resultado foi esmagador: 5-0, com os golos dos encarnados a pertencerem a Jan-Niklas Beste, Prestianni, Arthur Cabral e Pavlidis, que fez um bis.
Lembre-se que, recentemente, Vangelis Pavlidis esteve em destaque na seleção grega. O ponta-de-lança apontou dois golos no triunfo frente a Inglaterra para a Liga das Nações, sendo que a sua camisola acabou por render mais de 710 euros num leilão no site 'Charity Idols'.
Esta temporada, com a camisola do Benfica, Vangelis Pavlidis – avaliado em 25 milhões de euros – leva nove encontros: sete na Liga Portugal Betclic e dois na Liga dos Campeões. Ao todo, nos 751 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o ponta de lança apontou dois golos e fez uma assistência. Pela seleção grega, em 2024/25, o atleta de 25 anos leva três encontros (Finlândia, República da Irlanda e Inglaterra) e dois golos.
Clube da Luz vai voltar a jogo esta quarta-feira, frente ao Feyenoord, e procura a terceira vitória consecutiva a abrir a Liga dos Campeões
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0Depois de derrotar o Estrela Vermelha (2-1) e o Atlético Madrid (4-0), o Benfica vai voltar a disputar a fase de grupos da Liga das Nações, desta vez frente ao Feyenoord. Se a noite for de vitória, a turma de Bruno Lage vai fazer algo que nunca conseguiu: ganhar os três primeiros jogos da Champions.
O feito esteve perto de acontecer em dois momentos, em 2022/23 e em 2015/16, mas as vitórias caíram na terceira partida. Na primeira época com Roger Schmidt ao leme, recorde-se, as águias entraram na fase de grupos da competição milionária com vitórias sobre o Maccabi Haifa (2-0) e sobre a Juventus (2-1). A terceira vitória, porém, ficou pelo caminho devido ao empate com o PSG (1-1).
Quanto à temporada de 2015/16, já com Rui Vitória no comando, o Clube da Luz bateu de entrada o Astana (2-0) e o Atlético Madrid (2-1) antes da derrota (1-2) com o Galatasaray. De resto, na memória do Benfica, há destaque para as 3 vitórias somadas na fase de grupos em 2013/14, 2011/12 (ambas com Jorge Jesus) e em 1994/95, então com Artur Jorge no comando técnico da equipa.
Após o triunfo na Taça de Portugal, frente ao Pevidém, recorde-se, o Benfica volta a entrar em campo na próxima quarta-feira, 23 de outubro, às 20h00, no Estádio da Luz, na receção ao Feyenoord. O jogo diz respeito à terceira jornada da fase liga da Liga dos Campeões.
Para o encontro é importante referir que o técnico português não pode contar com dois jogadores. Tiago Gouveia ainda continua a recuperar da lesão sofrida no ombro, enquanto Gianluca Prestianni ainda vai desfalcar as águias, isto depois de se ter lesionado ao serviço da seleção argentina.
Clube da Luz recebe na próxima quarta-feira, dia 22 de outubro, o clube dos Países Baixos para disputar a 3ª jornada da Liga dos Campeões
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0Rui Malheiro analisou o encontro entre o Benfica e o Feyenoord, que se vai realizar na próxima quarta-feira, 22 de outubro, no Estádio da Luz. O jornalista da RTP1 desenvolveu e examinou o sistema tático do novo treinador dos holandeses, Brian Priske, depois da saída para o Liverpool de Arne Slot.
"Priske abdicou da imposição de uma organização estrutural em 3x4x3, regressando ao 4x3x3 para o qual o plantel está mais talhado, e procurou aproximar-se, mesmo sem sucesso pleno, ao ideário dominador – com forte ênfase na posse de bola e na fluidez das ações ofensivas – e pressionante de Slot. Ainda assim, não renunciou à tentativa de tornar o jogo mais pragmático, buscando oferecer mais solidez ao processo defensivo, o que está longe de ser atingido, e de procurar surpreender os adversários com o recurso a um estilo mais direto e vertical, com foco na metamorfose das transições ofensivas em contragolpes pungentes", explicou o analista.
"Só que esse deixou de ser o plano principal. E as 4 vitórias – uma delas em Girona, na 2.ª jornada da Champions – e 1 empate nas derradeiras 5 partidas atestam que está a encontrar uma fusão de estilos que começa a agradar aos adeptos, mesmo não podendo contar com os lesionados Stengs (a unidade de mais peso na criação), Giménez (a referência ofensiva e goleador da equipa), Hartmann (lateral-esquerdo que tinha conquistado espaço na seleção neerlandesa) e com o lateral-direito Nieuwkoop, opção mais válida do que o irregular Lotomba", disse Rui Malheiro, destacando o boletim clínico do clube neerlandês.
"Para o embate da Luz, Priske tem como principal dúvida a recuperação do lateral-esquerdo Bueno. Caso não recupere, poderá adaptar Hancko, o defesa de mais qualidade, ao posto de lateral-esquerdo, formando a dupla de centrais com os falíveis Trauner e Beelen. Caso prefira manter Hancko no centro da defesa, poderá recorrer a Smal como lateral-esquerdo, mas o rendimento do jogador contratado ao Twente tem estado longe de ser convincente", referiu o analista relativamente às opções do corredor esquerdo do Feyenoord.
"A capacidade que o Feyenoord tem demonstrado para pressionar alto com claras referências individuais, desenhando um 4x4x2 – Osman ou Milambo juntam-se a Ueda na primeira linha de pressão – em zonas muito avançadas, vem a revelar-se um factor crucial para a equipa assegurar recuperações em zonas altas, quase sempre por intermédio de Hwang ou Timber, que são a génese de contratransições finalizadas por Osman, Igor, Milambo e Ueda. Contudo, o Benfica expõe propriedades para superar essa pressão, evitando as associações de risco pelo corredor central, e deixar o rival exposto no capítulo defensivo, sobretudo pelo posicionamento muito adiantado da última linha, com amplas arduidades na velocidade e no controlo da profundidade", prosseguiu o jornalista.
Há vulnerabilidades nas entrelinhas, mas os principais problemas prendem-se com o controlo da largura
"Em zonas médio-baixas, os neerlandeses mantêm a organização em 4x4x2, com variações para o 4x1x4x1, mas estão longe de revelar grande fiabilidade defensiva, apesar dos esforços de Priske em melhorar a organização. Há vulnerabilidades nas entrelinhas, mas os principais problemas prendem-se com o controlo da largura – muitos erros de Lotomba, a ser arrastado para o corredor central, em busca de referências individuais, sem apoio por parte de Osman – e na defesa de cruzamentos e de um futebol direto, o que assente que o adversário consiga ligar a criação com a finalização. Aí, um dos aspetos determinantes poderá ser a sagacidade que os encarnados poderão revelar a estabelecer ligações entre Di María e Kerem, aproveitando os espaços entre centrais e laterais", referiu.
"Em caso de perda de bola, são muito vastas as dificuldades dos neerlandeses na transição defensiva, abrindo crateras nas costas dos laterais – principalmente o esquerdo, pelo perfil mais ofensivo de Bueno – e desfraldando a exposição excessiva dos centrais, que sentem muitos problemas na resposta ao um contra um. Pouco pressionados de forma alta na competição interna, uma das armas do Bayer Leverkusen para golear em Roterdão foi condicionar a primeira fase de construção do opositor, fomentando erros que originaram contratransições que redundaram em golo. Na Luz, atendendo ao perfil dos encarnados, Priske procurará surpreender a última linha rival, como tanto aprecia, através de contra-ataques, com lançamentos a partir de Hancko, Hwang ou Timber em busca da velocidade e potência de Osman e da criatividade com aceleração de Igor, bem secundados pelo rompedor Milambo e pelo oportuno Ueda, com alguns movimentos interessantes também nos apoios frontais", acrescentou o analista.
"Se o Feyenoord é uma equipa capaz de criar perigo na sequência de bolas paradas laterais, tendo os centrais – Hancko à cabeça – como principais referências aéreas, também é verdade que a defesa mista perfilhada por Priske está muito longe de ser fiável, e o laboratório de Lage poderá surpreender, no ataque à primeira ou à segunda bola, com ações de antecipação ao primeiro poste e/ou com o ataque ao segundo poste, por norma a zona mais descoberta", conclui Rui Malheiro.