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Horas depois de ter oficializado a sua entrada na corrida pela Presidência do Benfica, são conhecidos mais detalhes em torno das ideias que Martim Mayer tem em mente para o futuro das águias. Pelo que foi apurado, o novo candidato pretende fazer mudanças significativas na atual estrutura que existe no futebol do Glorioso.
Martim Mayer: “Identificar que posições poderão ser asseguradas pelos jogadores do Benfica Campus em crescimento”
Em declarações à Agência Lusa, o industrial de 51 anos assegurou que o futuro passa por apostar em larga escala na prata da casa: “Identificar que posições poderão ser asseguradas pelos jogadores do Benfica Campus em crescimento e quais apresentam necessidades de contratações externas”.
Seguindo a mesma linha, Martim Mayer defende que é necessário criar um cargo de Diretor-Geral para a estrutura do futebol, de forma a que se consiga rentabilizar da melhor forma todos os recursos da área. “Desta forma, utilizaremos de uma forma mais eficiente os nossos recursos e teremos o devido espaço para apostar no talento da nossa gente na equipa principal de forma muito mais efetiva. Tal como a criação de um cargo de diretor desportivo, um para o futebol masculino, outro para o feminino e um terceiro apenas focado na formação", apontou.
Além disso, as mudanças também passam pelas modalidades: “É preciso repensar os contratos, reduzir a base e apostar na remuneração por objetivos, para responsabilizar os atletas e dar-lhes o incentivo extra para vencer. Queremos implementar nas modalidades uma lógica de meritocracia: uma modalidade que tenha mais vitórias numa época terá mais orçamento para a época seguinte”.
Martim Mayer: “É preciso repensar os contratos, reduzir a base e apostar na remuneração por objetivos”
Por fim, deixou um apelo à atual Direção, liderada por Rui Costa: “Quanto a mim, importa mais ser vigilante daquilo que a atual direção está a fazer e apelar a que, sempre que possível, todas as decisões que tomem, tenham em consideração o término do mandato dentro de quatro meses e os mais elevados interesses do Sport Lisboa e Benfica”.
Candidato à Presidência do Clube da Luz, neto de Borges Coutinho analisou mandato do ex-camisola 10 do Glorioso, criticando muitos pontos do atual líder
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Martim Mayer concedeu uma entrevista, após anunciar, oficialmente, a candidatura à Presidência do Benfica, onde, entre muitos temas, acabou por deixar duras críticas a Rui Costa. O neto de Borges Coutinho não ignorou o facto de ter o ex-camisola 10 como um ídolo, enquanto jogador, contudo, considera que a liderança do mesmo não é adequada para o Clube.
Em declarações ao jornal A Bola, lançada esta quinta-feira, 12 de junho, Martim Mayer admite que Rui Costa é o principal culpado pelos poucos troféus alcançados nestes últimos quatro anos. "O Benfica tem de ganhar. Pragmaticamente, há que dizer que não é uma boa presidência, não é uma boa direção e não atingiu os seus objetivos", começou por dizer.
"O presidente é o responsável por conseguir trazer para o clube um conjunto de situações que são absolutamente críticas. Precisa de uma equipa coesa com uma só agenda, que toda a Direção trabalhe em prol de um objetivo comum e no concretizar de uma estratégia e de um caminho com o qual todos estão de acordo. Depois cada um na sua área sabe o que é que tem de fazer", explicou, de seguida, o novo candidato à Presidência do Benfica.
Presidência de Rui Costa? Martim Mayer: "Não se pode dizer outra coisa a não ser que isso não é para o Benfica"
Martim Mayer diferencia Rui Costa, enquanto jogador, e presidente, mostrando existir diferenças do impacto que teve no Benfica: "Muito mais alegrias. Tenho-o no meu 11 favorito. Foi um jogador que representou muito bem a identidade que o jogador do Benfica deve ter, por razões várias, assim como muitos outros. Foi um ídolo que tive, é um ídolo que tenho enquanto jogador do passado do Benfica. Comparando isso com os 15 por cento de troféus arrecadados enquanto presidente, face às provas que o Benfica jogou, não se pode dizer outra coisa a não ser que isso não é para o Benfica. Isso tem que mudar".
Além disso, Martim Mayer, ainda, compara a presidência de Borges Coutinho, seu avô, com a de Rui Costa. "A presidência do meu avô foi muito vitoriosa. Foi há 60 anos, mas há muitos valores que continuam atuais. Temos uma quantidade de ídolos e de grandes ex-jogadores e figuras que deveria andar pelo País, andar pelas Casas do Benfica no estrangeiro, por sinal, 100 ainda estão fechadas, pós-Covid, precisamos de comunicar com a nação benfiquista e puxar pelo Benfiquismo. Quando as pessoas veem isso, galvanizam-se e sentem-se mais do Benfica. Precisamos trazer de volta esse sentimento de pertença. Nesse momento, o peso do presidente do Benfica junto de todas as entidades passa a ser diferente", completou o novo candidato às eleições do Benfica, agendadas para o mês de outubro.
Novo candidato à Presidência do Clube da Luz oficializou entrada na corrida, juntando-se a nomes como Noronha Lopes e João Diogo Manteigas
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Martim Mayer apresentou-se como candidato à Presidência do Benfica, na noite da passada quarta-feira, 11 de junho, através de uma entrevista concedida à CMTV. O mais recente concorrente de nomes como, João Diogo Manteigas e Noronha Lopes, relembrou o avô, Borges Coutinho, ex-presidente do Clube da Luz, garantindo que vai tomá-lo como um exemplo, caso seja eleito pelos Sócios.
"O meu avô foi um grande exemplo, que está longe de ser ultrapassado. É muito atual. A forma como geriu e aproximou-se dos sócios é muito atual. Vou buscar esse exemplo para o presente e futuro (...) A reputação do meu avô está em causa, Vou fazer sempre bem", começou por assegurar Martim Mayer, em declarações à estação televisiva portuguesa, CMTV.
Martim Mayer: "Vou buscar esse exemplo [do avô] para o presente e futuro"
Ainda assim, o novo candidato às eleições do Benfica, marcadas para outubro, garante que é muito mais do que o neto de Borges Coutinho: "Sou um Benfiquista de gema, desde a barriga da minha mãe. Sou o Sócio 5206. Sempre vivi intensamente a vida do clube. Nos últimos 10 anos aproximei-me muito do clube do ponto de vista dos seus dossiês e gestão. Estive 10 anos ligados à banca e mercados financeiros. Trago muita bagagem".
Refira-se que, no primeiro momento de oficialização da candidatura à Presidência do Benfica, Martim Mayer deixou uma 'bicada' a Rui Costa. O neto do ex-presidente encarnado mostrou vontade em querer que o Clube da Luz volte a ter "tradição", um aspeto que considera que se perdeu, nos últimos tempos.
Recorde-se que desta forma, Martim Mayer é o quarto nome a anunciar presença no ato eleitoral do Benfica que se realiza a 25 de outubro, juntando-se, assim, a João Diogo Manteigas, Cristóvão Carvalho e João Noronha Lopes. Vale salientar que Rui Costa confirmou que só depois do Mundial de Clubes é que anunciará a sua decisão.
Em exclusivo ao nosso Jornal, conhecido adepto dos vermelhos e brancos analisou o atual cenário eleitoral, deixando um alerta ao Presidente
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Na conclusão da Assembleia Geral Ordinária, que decorreu no dia 7 de junho, surgiram duas informações importantes: a data das eleições, agendadas para 25 de outubro e a decisão de Rui Costa, que será apenas tornada pública depois da participação do Benfica no Mundial de Clubes. Numa entrevista exclusiva com o Glorioso 1904, o comentador Nuno Campilho analisou o atual cenário do ato eleitoral, os candidatos, e a hipótese do atual Presidente.
Nuno Campilho sobre Noronha Lopes: “Com ideias ainda muito vagas, baseadas em sound-bytes”
Começando por Noronha Lopes, o comentador do Glorioso 1904 considera que as ideias do gestor ainda precisam de ser trabalhadas: “Estarmos perante alguém que já foi a jogo e volta - em contrário ao que na altura afirmou - com ideias ainda muito vagas, baseadas em sound-bytes”.
Quanto a João Diogo Manteigas, o Benfiquista assume que o candidato de 43 anos tem ideias inovadoras, mas que têm certas falhas: “Parece reunir em si uma série de propostas e pressupostos manifestamente interessantes e inovadores, mas cuja aplicação prática eu, a esta altura, tenho de questionar”. Já sobre Cristóvão Carvalho, em declarações ao Glorioso 1904, assumiu não conhecer o seu plano eleitoral: “Cujas ideias, propostas, ou projetos, desconheço em absoluto”.
Nuno Campilho sobre João Diogo Manteigas: “Parece reunir em si uma série de propostas e pressupostos manifestamente interessantes e inovadores”
Por outro lado, o nosso Jornal fez questão de incidir luz sobre alguns dos candidatos putativos às eleições do Benfica. Perante a pergunta, o comentador destacou o caso de Mauro Xavier, afirmando apreciar a posição do empresário em certas matérias: “Os sinais dados pelo Mauro Xavier, nesse sentido, são muito fortes, o último dos quais presente numa feroz crítica que endereçou, publicamente, ao Noronha Lopes”.
Nuno Campilho: “Os sinais dados pelo Mauro Xavier, nesse sentido, são muito fortes”.
Questionado se, até a uma data próxima das eleições, haverão mais candidatos à Presidência do Benfica, Nuno Campilho afirmou que existem fortes possibilidades: “Acredito que sim. Sobretudo da ala designada Vieirista, na qual decidiu assumir público destaque, na última AG, Nuno Lobo. Mas até pode ser outro, o próprio Vieira é que duvido que seja, mas, nunca se sabe, pois o futebol é ávido e fértil em surpresas de última hora”.
Nuno Campilho sobre Rui Costa: “A sua ponderação parece-me avisada”
Questionado pelo Glorioso 1904 em relação a uma possível recandidatura de Rui Costa, o comentador do nosso Jornal assumiu que é um tema sensível e que só ao Presidente é que compete: “A sua ponderação parece-me avisada, face a tudo o que descrevi, pois qualquer decisão extemporânea (fosse ela qual fosse), acabaria por estar condicionada por impulsos de natureza mais emotiva, que são dispensáveis atendendo ao cargo de enorme relevância que detém”. Reforçando ainda que, com o chumbo do orçamento, o mesmo não terá efeitos na decisão: “Nos termos dos estatutos ainda em vigor, esse chumbo não tem quaisquer efeitos práticos”.