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Kerem Akturkoglu foi o último reforço a chegar ao Benfica, mas já tem toda a gente 'pelo beicinho'. Miguel Cardoso, antigo avançado do Glorioso de 2003 a 2011, que atua agora no Kayserispor, já defrontou o camisola 17 dos encarnados e deixou a certeza de que os Benfiquistas ainda "vão ver mais dele". 

"Não esperava que tivesse tanto impacto imediato logo no primeiro e segundo jogo. Mas o que é certo é que com esse impacto, a confiança começa a crescer, os adeptos entusiasmam-se e tem mesmo tudo para dar certo. Pode dar ainda mais e vão ver ainda mais dele", começou por mencionar o atleta de 30 anos, em declarações ao jornal Record.

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Vão ver ainda mais dele

"Sabia que se tratava de um jogador com muita qualidade. Depois, o Galatasaray é também um clube grande, com muita pressão e obrigado a ganhar todos os jogos, pelo que a adaptação em termos de clube, não seria difícil. E ter Kokçu no plantel também ajudou. Portugal é culturalmente diferente da Turquia e ter um jogador turco que o recebesse no Benfica foi muito importante", atirou Miguel Cardoso, que vai defrontar João Mário e Rafa Silva no encontro entre o Besiktas e o Kayserispor

Kerem Akturkoglu, recorde-se, chegou ao Benfica no último dia do mercado de transferências, oriundo do Galatasaray, a troco de 12 milhões de euros, sendo que os turcos reservam 10% de uma futura mais-valia. O extremo tem contrato com o Clube da Luz até junho de 2029.

Na temporada 2024/25, Kerem Akturkoglu - atualmente avaliado em 15 milhões de euros - marcou presença em 10 embates: três na Liga dos Campeões, três na Liga Turca e um na TFF Super Kuba e três na Liga Portuguesa. Nos 699 minutos totalizados, o jovem futebolista apontou cinco golos e cinco assistências. Com a camisola do Benfica, já soma quatro jogos e três golos apontados.

O Benfica tem vindo a destacar-se nas primeiras jornadas da nova temporada, especialmente pela eficácia nos lances de bola parada. Sob o comando de Bruno Lage, a equipa já marcou quatro golos na sequência de pontapés de canto e este trabalho feito nos treinos pode ser uma 'arma letal' para o duelo com o Atlético Madrid. A recente vitória sobre o Gil Vicente, onde dois dos golos surgiram de cantos, com Otamendi e Florentino a cabecearem para o fundo das redes.

Segundo o jornal Record, antes dos jogos os adjuntos analisam minuciosamente como os adversários defendem nas bolas paradas e depois os jogadores aplicam essas táticas nos treinos. Carlos Cachada, um dos adjuntos de Bruno Lage, tem um papel importante nessas jogadas, sendo visto vastas vezes a dar instruções sempre que o Benfica beneficia de um canto ou livre. Alexandre Silva e Ricardo Rocha também contribuem para o desenvolvimento desta estratégia, mostrando que é um trabalho de equipa bem coordenado.

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Com esta importância dada às bolas paradas pela equipa técnica do Benfica, Florentino Luís tem sido um dos grandes beneficiados. O médio defensivo já conta com dois golos esta temporada, o que faz com que a nível de veia goleadora seja a melhor época de sempre do jovem português.

Bruno Lage tem apostado nas bolas paradas e de acordo com a fonte acima mencionada, o treinador português gosta que pelo menos em dois treinos durante a semana o foco seja na prática destas jogadas pelos jogadores encarnados, o que podemos observar que até agora tem dado alguns frutos. Além disso, a qualidade individual de vários atletas do Benfica para bater as bolas paradas é um dos fatores cruciais.

De relembrar que o próximo encontro do Benfica é frente ao Atlético Madrid, num jogo a contar para a segunda jornada da Liga dos Campeões. O embate do Benfica com os colchoneros está agendado para quarta-feira, 2 de outubro, no Estádio da Luz, pelas 20h00. 

Tote, antigo futebolista espanhol, que passou pelo Benfica na temporada de 1999/2000, deu agora que falar por, numa entrevista exclusiva, onde criticou Vinícius Júnior, atual jogador do Real Madrid, sobre a questão do racismo em Espanha.

Em entrevista ao jornal AS, Tote mostrou o seu desagrado com a generalização feita pelo atual jogador dos merengues sobre o tema e destacou que este andava “a ser mal aconselhado”: “Ele está a cometer muitos erros. Espanha não é racista. Há cá quatro tontos, como haverá no seu país ou em qualquer outro, mas não suporto quando ele diz isso, porque não é verdade”, disse o antigo futebolista.

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“Ele está a ser mal-acompanhado. Há muitos jogadores de cor na liga, mas só o assobiam a ele. Deve existir alguma razão", continuou o antigo avançado espanhol, sublinhado, em seguida, que o internacional brasileiro é ingrato perante tudo aquilo que Espanha está a proporcionar na carreira.

“Na história, houve jogadores que foram mais insultados do que ele, que foram mais atacados do que ele e continuaram a jogar. É obvio que não sou a favor dos insultos, mas aconteceu com todos nós que entrámos em campo e não voltámos a casa a chorar. Educam-nos desde tenra idade para tolerar isso. Além disso, ele não é ninguém para dizer que deviam tirar o Mundial. Isso é ser ingrato com tudo aquilo que Espanha lhe está a dar”, rematou Tote.

 Tote, recorde-se, esteve ao serviço dos Benfica apenas por uma temporada, no início dos anos 2000, tendo, no total, contabilizado três golos nos 11 jogos que disputou. Além do Clube da Luz, o antigo atleta passou pelo Real Madrid, pelo Valladolid, pelo Málaga, pelo Hércules, etc.