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0O Benfica recebe esta quarta-feira, dia 2 de outubro, às 20h00, o Atlético de Madrid no Estádio da Luz na segunda jornada da fase liga da Liga dos Campeões. O encontro estre as águias e os colchoneros, além de estar a criar uma expetativa entre os adeptos, vai permitir alguns regressos ao Glorioso.
Jan Oblak, guardião da equipa comandada por Diego Simeone, vai fazer o tão desejado regresso ao Estádio da Luz. O atleta que representou as águias entre as temporadas 2010/11 e 2013/14, sendo que só na última é que defendeu a baliza dos encarnados, foi um dos atletas que esteve a treinar ontem no relvado do Benfica.
Além do experiente guardião, vale fazer referência também a mais um ‘regresso’. Axel Witsel, internacional belga, também volta a pisar o Estádio da Luz, ele que representou as águias entre 2011/12 e 2012/13, tendo acabado por se transferir na altura para a Rússia onde foi jogar para o Zenit.
O Benfica – Atlético de Madrid está agendado para esta quarta-feira, às 20h00, e diz respeito à segunda jornada da fase liga da Liga dos Campeões. No primeiro embate na prova milionária, a turma de Bruno Lage venceu no reduto do Estrela Vermelha, por 2-1, com golos de Kerem Akturkoglu (9’) e Orkun Kokçu (29’). No que diz respeito ao Atlético de Madrid, a turma de Diego Simeone venceu o Leipzig, por 2-1, com golos de Antoine Griezmann (28’) e José Giménez (90’).
Vale destacar que, após o jogo diante do Atlético de Madrid, o Benfica desloca-se à Madeira para medir forças com o Nacional. O encontro está agendado para o próximo domingo, 6 de outubro, pelas 18h00, na jornada oito da Liga Portugal Betclic.
Ex-atleta dos encarnados preencheu com mais uma opinião semanal ‘Visão de golo’, a sua crónica no jornal A BOLA
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0Rui Águas, antigo futebolista que passou, inclusive pelo Benfica, analisou aquelas que têm sido as estratégias de Bruno Lage para a vitória. As substituições feitas pelo timoneiro das águias e o sucesso que a equipa tem tido nas bolas paradas são alguns dos aspetos que o comentador destaca.
“As boas substituições são as que resultam”. Foi isso que aconteceu em mais um jogo que se tinha de ganhar e se ganhou”, começou por dizer Rui Águas. Agir em vez de ter de reagir. Terá sido o princípio que levou Bruno Lage a mexer triplamente na equipa com o resultado ainda em aberto e contra a lógica tradicional das substituições”, acrescentou.
“Pouco antes, em direto na BTV, previ erradamente que seria Bruno Pinheiro a substituir em primeiro lugar, em função da desvantagem da sua equipa. Numa fase crítica e de jogo indefinido, o treinador do Benfica decidiu, desde logo, avançar e este risco foi amparado pela qualidade indesmentível dos substitutos e pelas diferentes dificuldades que viriam a colocar aos adversários”, disse o antigo futebolista.
"Agir em vez de ter de reagir. Terá sido o princípio que levou Bruno Lage a mexer triplamente na equipa"
“Ao mesmo tempo, julgo poder pensar que, embora digamos que o jogo presente é que interessa, gerir três das mais importantes unidades da equipa terá tido em conta a proximidade do jogo com o Atlético de Madrid. No final, ficou um resultado robusto, uma eficácia quase total, ante um Gil Vicente que funcionando assim contentará por certo os seus adeptos.”
“É evidente a diferença para melhor, no aproveitamento e na variação das bolas paradas. Numa fase de construção tática coletiva complexa e mais demorada, as bolas paradas assumem um papel muitas vezes decisivo como neste jogo, enquanto o trabalho diário para a criação de oportunidades corridas prossegue e evoluirá mais gradualmente”, prosseguiu.
"É evidente a diferença para melhor"
“A gestão dos jogadores disponíveis é agora bem mais rotativa e motivadora do que antes”, terminou o antigo futebolista, que passou pelos quadros das águias em 1972/73 até 1973/74, nos Juniores e depois voltou em 1985/86, ficando até 1987/88, rumando para o rival Porto. Ainda entre 1990 e 1994 fez mais uma passagem pelo Benfica.
Ex goleador dos encarnados, muito acarinhado pelos adeptos, lembrou o seu primeiro jogo em Portugal e os primórdios da grande carreira
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0O nome de Pedro Mantorras entrou nos corações dos benfiquistas e de lá não saiu. O jogador foi um dos mais icónicos das águias, mas, antes de lá chegar, passou pelo Alverca. 25 anos depois do seu primeiro jogo, a 2 de outubro de 1999, o craque recorda o início da sua caminhada.
"Era muito novo e só queria aproveitar. Mesmo que fossem 2 minutos, já era muito bom. Só queria servir o Alverca", recordou, agradecido ao clube que o recebeu. "Havia muitos craques como o Cajú, o Chiquinho Conde ou o Nélson Veríssimo. O Alverca meteu-me a estudar e eu tinha parado cedo. Deram tudo o que um menino que vinha de África precisava", frisou, lembrando que "não tinha a vida estável" quando saiu do Progresso Zambizanga, de Angola.
"Deram tudo o que um menino que vinha de África precisava."
Em 2001, o craque chegou à Luz, depois de mais cinco jogos feitos em 1999/2000 no Alverca. Logo em 2004/05, foi campeão de águia ao peito, mas teve de se retirar, anos depois, em 2001, com apenas 28 anos, após quatro operações e várias intervenções ao joelho direito, mas deixou ‘dica’ de que tentava sempre dar o máximo. "A 30% era melhor do que muitos. Se estivesse a 100% era eu e mais 10 naquela equipa do Jorge Jesus [2009/10]. Dentro da área, era o mais forte de todos. Ainda na época passada via os avançados do Benfica e tinha raiva. Sentia que não estavam a entregar tudo para jogar no Benfica", disse o antigo avançado.
O craque continua a ter no joelho direito a sua ‘cruz’, que até ao momento lhe continua a dar preocupações: "No inverno estou cá em Angola e no verão estou em Portugal. No inverno sinto muitas dores para subir as escadas. Não tenho cartilagem e o que segura o meu joelho são os músculos", refere, lembrando os cuidados que precisa de ter. “Se eu tiver 80 quilos, o joelho começa a doer. Não posso ter peso a mais, preciso de fazer sempre dieta para o joelho não inchar.”
"Ainda na época passada via os avançados do Benfica e tinha raiva."
Mantorras que é Mantorras não poderia deixar de lançar uma mensagem confiante e ‘ferrenha’ aos encarnados. Durante a sua entrevista ao jornal Record, a glória do Benfica descreveu que está confiante que irá festejar o título do Benfica já em maio: "Tenho de lá estar. Não se pode dizer que vamos tentar. Vamos ser campeões", frisou.
Águias vão medir forças com os colchoneros no embate da segunda jornada da Liga dos Campeões
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0Anatoliy Trubin,Tomás Araújo, Nicolás Otamendi, António Silva, Álvaro Carreras, Florentino, Fredrik Aursnes, Di María, Orkun Kokçu, Kerem Akturkoglu e Vangelis Pavlidis. Este é o onze provável do Glorioso 1904 para a partida do Benfica frente ao Atlético de Madrid.
Bruno Lage, apesar de já contar com Alexander Bah, não deve mudar nenhuma das peças que foi a jogo no último onze do Benfica para a receção ao Gil Vicente, mantendo assim as suas peças originais.
Por esta altura, o técnico do Benfica continua a não poder contar com Renato Sanches e Tiago Gouveia. Orkun Lokçu, que esteve em dúvida, já estará recuperado do susto frente ao Gil Vicente, e está disponível para a ir a jogo diante do Atlético de Madrid.
As águias chegam a este encontro vindas de uma vitória frente ao Gil Vicente. Os encarnados venceram por cinco bolas a uma, com Otamendi, Akturkoglu, Amdouni, Florentino e Rollheiser a apontarem os tentos. Destaca-se que Bruno Lage apostou em Anatoliy Trubin, Tomás Araújo, Nicolás Otamendi, António Silva, Álvaro Carreras, Florentino, Fredrik Aursnes, Di María, Orkun Kokçu, Kerem Akturkoglu e Vangelis Pavlidis no onze inicial.
Vale destacar que, após o jogo diante do Atlético de Madrid, o Benfica desloca-se à Madeira para medir forças com o Nacional. O encontro está agendado para o próximo domingo, 6 de outubro, pelas 18h00, na jornada oito da Liga Portugal Betclic.
Transmissão: Sport TV 5
Informações: Quarta-feira – 2 de outubro – 20h00 – Estádio da Luz.
Ausências: Renato Sanches e Tiago Gouveia (lesionados).
Equipa de Arbitragem: Serdar Gözübüyük será o árbitro da partida, auxiliado por Erwin Zeinstra e Johan Balder. Richard Wilhelmus Martens será o 4.º árbitro. Pol van Boekel estará no papel do VAR e Benjamin Brand no AVAR.
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