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0Em antevisão ao jogo deste sábado, frente ao Benfica, Bruno Pinheiro, treinador do Gil Vicente, afirmou que a sua equipa está pronta para ir a jogo esta noite, na Luz, e disse, utilizando uma expressão popular, que o Benfica terá pela frente um “osso duro de roer”, deixando assim o 'aviso' à turma de Bruno Lage.
“A vontade de ganhar está sempre presente, difícil é fazê-lo. Temos sido um osso duro de roer. O Benfica é um clube com uma dimensão superior, mas isso não nos tira a ambição de ganhar”, começou por dizer o treinador gilista, na antevisão do jogo deste sábado.
“Será preciso uma espécie de jogo perfeito da nossa parte. Eles só têm vitórias em casa e um golo sofrido, mas vamos tentar contrariar isso”, afirmou, salientando as prestações mais recentes do Benfica desde que Bruno Lage chegou.
Osso duro de roer
Sobre a baixa de Mory Gbane, por lesão, Bruno Pinheiro confirmou o esperado, que o jogador está fora por não ter recuperado a tempo: “É um jogador que mais bolas recupera, mas tem uma capacidade física tremenda e consegue aliá-la à capacidade técnica. Por outro lado, vai permitir que outro colega apareça e possa demonstrar as qualidades”, atirou o técnico, não revelando as suas opções.
No que diz respeito ao onze provável do Benfica para a receção ao Gil Vicente, Bruno Lage deverá lançar de início a mesma formação que foi a jogo com o Boavista, apesar de já contar com Alexander Bah: Anatoliy Trubin,Tomás Araújo, Nicolás Otamendi, António Silva, Álvaro Carreras, Florentino, Fredrik Aursnes, Di María, Orkun Kokçu, Kerem Akturkoglu e Vangelis Pavlidis.
Cronista do jornal Record abordou ‘o tema sensível’ dos jogos dos encarnados e questionou se o Clube estará a passar por uma “fase péssima”
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0Leonor Pinhão, jornalista e cronista do jornal Record, abordou as mais recentes bancadas dos jogos do Benfica, que, segundo a mesma, têm sido marcadas por muitos lugares vazios. À procura de uma justificação para tal, Leonor Pinhão afirma ser de “estranhar”, dado que “o Benfica era o pai natal dos clubes que visitava”.
"Nenhum clube vale mais do que toda a Liga", disse Pedro Proença a propósito da próxima centralização dos direitos televisivos. Trata-se de uma alfinetada no maior clube de Portugal e arredores sendo que os ditos arredores se estendem pela península ibérica, sem exagero, até às portas de Madrid”, começou por referir a jornalista.
O Benfica era o pai natal dos clubes que visitava porque os montantes deixados na tesouraria alheia
“Por ser assim grande o Benfica não deixa de se estranhar os impressionantes vazios que se vão registando desde a temporada passada nas bancadas dos estádios que a equipa de futebol visita por conta dos seus compromissos na maior prova organizada pela Liga que é o campeonato nacional de futebol”, prosseguiu Leonor Pinhão. “Na última segunda-feira, no estádio do Bessa onde o Benfica foi jogar, apresentava-se sem um único espetador, isto é, sem um único bilhete vendido, uma bancada superior central e uma bancada de topo, o que se estranha porque se há clube que arrasta multidões em Portugal é o Benfica esteja a sua equipa a atravessar uma boa fase, uma fase assim-assim ou uma fase péssima”, sugeriu a jornalista.“
"Sempre se disse, por força de constatação, que o Benfica era o pai natal dos clubes que visitava porque os montantes deixados na tesouraria alheia eram substancialmente festivos e, muitas vezes, rendiam um ano inteiro”, disse.
“No caso desta última deslocação do Benfica à casa do Boavista que, por dívidas acumuladas, não pode inscrever jogadores e que, com o maior respeito pelo emblema mais antigo da cidade do Porto, vive assombrado por credores, mais intriga o fecho de duas bancadas em noite de visita do Benfica como se o dinheiro não fizesse falta naquela casa”, deu como exemplo.
“É nisto que acreditam os que, antes de se pensar na distribuição dos direitos de transmissão, sempre olharam para o Benfica como quem olha para o pai natal das bancadas e que agora, nos tempos que vão correndo, olham para o Benfica como o futuro pai natal das transmissões televisivas por artes de subtração do que lhe seria legitimamente devido. Se "nenhum clube português vale mais do que toda a Liga" não parece”, terminou Leonor Pinhão.
Antigo jogador dos encarnados rumou para o campeão francês e tem dado nas vistas, sendo agora destacado pelo Observatório do Futebol (CIES)
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0João Neves disse, este verão, ‘adeus’ ao Benfica para ser recebido pelo PSG. Em apenas seis encontros com a camisola do emblema parisiense, o antigo jogador dos encarnados já somou cinco assistências. Os elogios chovem para Neves e, se isso já não bastasse, o Observatório do Futebol nomeou-o como um dos jovens médios mais criativos do mundo.
O estudo do CIES avaliou as performances dos médios sub-23 do mundo neste último ano, precisamente para descobrir quais seriam os mais criativos. João Neves segurou o 5º lugar da lista. À sua frente ficaram Jamal Musiala (4º), do Bayern, Cole Palmer (3º), do Chelsea, Florian Wirtz (2º), do Bayern Leverkusen, e Jude Bellingham (1º), do Real Madrid.
Recentemente, o jovem formado no Seixal acabou por revelar os motivos que o levaram a escolher rumar à formação francesa: "É um clube que superou as minhas expectativas. Achei que era uma oportunidade de evoluir, vendo as condições que têm e aceitei o projeto, porque é um projeto em que eu me identifico muito".
Nesta temporada, João Neves – avaliado em 55 milhões de euros – realizou nove encontros, um na Liga dos Campeões, seis na Ligue 1 e dois na Liga das Nações. Em 532 minutos totalizados, o jogador não somou nenhum golo, mas garantiu cinco assistências.
Na temporada passada, ao serviço do Benfica foram 55 os encontros: 33 no Campeonato Nacional, seis na Liga dos Campeões, seis na Liga Europa, seis na Taça de Portugal, três na Taça da Liga e um na Supertaça Cândido de Oliveira. Ao todo, nos 4.304 minutos que disputou, o médio marcou três golos e fez uma assistência.
Ao todo, desde que se estreou com o Manto Sagrado, João Neves contabilizou 75 partidas, quatro tiros certeiros, duas assistências e dois títulos conquistados: um Campeonato Nacional (2022/23) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2023/24).
Confira aqui o 'top-5' dos jovens jogadores mais criativos do mundo:
Camisola 17, recorde-se, chegou ao Clube da Luz no último dia do mercado de transferências de verão, tendo assinado a documentação ainda no aeroporto
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0Kerem Akturkoglu ainda agora chegou e já é falado por todo o lado, seja em Portugal, seja na Turquia, de onde é natural. Com já dois golos e duas assistências em apenas três encontros no Benfica, o craque é idolatrado e desta vez foi Hisareynspor Muammer Akcay, treinador que formou Kerem, em 2013, quem se desfez em elogios, destacando a lealdade do extremo.
“Naquela época, disse logo: 'um dia a Turquia vai falar sobre esta criança'. Costumávamos trabalhar individualmente para o tentar ajudar e percebi. Disse, também: ‘se Deus quiser, vamos vê-lo na seleção’, e ele respondeu: ‘irmão, quero muito'”, começou por dizer.
Ele é muito leal e vem sempre visitar- nos
“Muitos clubes o quiseram, mas entendemos que era melhor ele ir trabalhar com Fatih Terim; e ele também preferiu o Galatasaray. Agora ele é famoso e isso também nos deixa orgulhosos… ele é muito leal e vem sempre visitar- nos”, conta Akçay, citado pela Agência Anadolu.
“É um jogador especial e usa melhor as suas qualidades quando está feliz, e ele está feliz no Benfica. Podia ser o Real Madrid, o Barcelona, o Liverpool, pode chegar a estas equipas desde o Benfica. O Benfica é um clube que encontra bons jogadores e os vende para as melhores ligas da Europa”, apontou, também, o treinador.
Kerem Akturkoglu, recorde-se, chegou ao Benfica no último dia do mercado de transferências, oriundo do Galatasaray, a troco de 12 milhões de euros, sendo que os turcos reservam 10% de uma futura mais-valia. O extremo tem contrato com o Clube da Luz até junho de 2029.