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0Thomas Aakvik, técnico que orientou Andreas Schjelderup dos 11 aos 13 anos, defende que seria positivo para o atleta do Benfica ter mais minutos nesta fase da época. Em declarações ao jornal 'A Bola', o técnico lembra, porém, que a concorrência nas águias é elevada, nomeadamente de Di María.
Andreas Schjelderup? "Jogava contra jogadores três anos mais velhos"
“Treinava-se [Andreas Schjelderup] e jogava contra jogadores três anos mais velhos. Sempre foi um apaixonado pelo futebol, adorava treinar e jogar, ter a bola. E depois treinava-se também num campo a uns 150 metros de casa, com amigos. Era de longe o melhor na idade dele. E conto-lhe uma história. Quando ele tinha 10 anos jogou contra uma equipa nossa que tinha jogadores quatro anos mais velhos e marcou 10 golos", começou por afirmar Thomas Aakvik sobre o jovem, que esteve para sair do Benfica em janeiro.
Falta de minutos de Schjelderup? "Di María é muito bom"
“Teria sido bom se já tivesse mais minutos. Mas a concorrência é forte. Di María é muito bom, não é fácil um rapaz de 18/19 anos tirar um campeão do mundo da equipa. Esperávamos que estivesse a jogar há mais tempo, mas é bom vê-lo na equipa”, argumentou Thomas Aakvik, salientando a qualidade das opções à disposição de Bruno Lage.
Quando perguntado sobre o teto do menino bonito, o treinador norueguês disse acreditar que Andreas Schjelderup vai chegar muito longe: “Vimos alguma coisa de especial nele quando tinha de 11 anos e vimos, agora, o nível a que ele jogou com o Barcelona. Talvez possa dar o passo para um clube como o Barcelona, ao mais alto nível. Mas o Benfica já está a um nível muito alto, é um clube incrível, poucos chegam lá".
Esta temporada, com a camisola do Benfica, Andreas Schjelderup - avaliado em 10 milhões de euros - foi a jogo em 16 partidas: três na Taça da Liga, três na Taça de Portugal, oito na Liga Portugal Betclic e duas na Liga dos Campeões. O extremo conta com três golos e três assistência, nos 479 minutos disputados dentro das quatro linhas.
Antigo médio do Clube da Luz foi uma das figuras da noite frente aos citizens e um dos responsáveis pelo triunfo do campeão francês
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0João Neves viveu um momento inesquecível durante a noite da última quarta-feira, 22 de Janeiro, em encontro a contar para a Liga dos Campeões. O antigo prodígio do Benfica foi uma das figuras em destaque do triunfo dos parisienses (4-2), frente ao Man City, depois de marcar o golo que confirmou a cambalhota do resultado a favor do PSG. Gonçalo Ramos também se juntou à festa e selou o resultado final.
No final do encontro, o antigo camisola 87 do Clube da Luz foi recebido com grande pompa e circunstância, pelos seus companheiros de equipa, no balneário dos franceses, n Parque dos Príncipes. Num vídeo que começou a circular nas redes sociais, umas horas depois do apito final, é possível ver o internacional português ser inundado de abraços e abanões, ao mesmo tempo que são entoados cânticos a consagrar João Neves como o MVP do encontro.
Nas imagens, é possível ver o ex Benfiquista bastante embaraçado com a situação, tendo sido apanhado de surpresa pela euforia de toda a equipa parisiense. No final do vídeo, foi pedido que João Neves deixasse algumas palavras, contudo, o camsiola 15 da Seleção Nacional ainda estava a processar o acontecimento e mal conseguia encontrar as palavras, apenas proferindo um tímido ‘Obrigado!’ antes de voltar a ser abraçado pelos restantes jogadores.
Na partida em questão, frente ao Manchester City, os ingleses foram os primeiros a marcar e na segunda parte levavam uma vantagem de dois golos, contudo, os pupilos de Luís Enrique não desistiram e operaram uma reviravolta épica. Dembelé e Barcola repuseram a igualdade no marcador, João Neves e Gonçalo Ramos, por seu lado, fizeram a cambalhota no resultado, para o delírio dos adeptos franceses.
Com este resultado, o Paris Saint-Germain respirou com mais facilidade na Liga dos Campeões, alcançando um o 22º lugar da classificação, com 10 pontos. Na derradeira jornada, os franceses vão jogar contra o Estugarda e, em caso de vitória, asseguram de vez uma vaga nos playoffs. O Manchester City, por outro lado, está fora dos lugares de qualificação e está obrigado a vencer o último jogo para continuar na competição.
Confira o momento da chegada de João Neves ao balneário do PSG:
Avançado grego apontou três golos diante dos blaugrana, mas, ainda, encarnados não conseguiram conquistar os três pontos
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0A loucura que foi o duelo entre o Benfica e o Barcelona, a contar para a sétima jornada da Liga doa Campeões, e que terminou com um triunfo dos catalães (5-4), entrou para o registo histórico da prova milionária. Com nove golos marcados em 90 minutos, a partida das águias e culés passou a ser o quinto encontro com mais golos da prova, neste século. O jogo em questão igualou o registo de outros cinco duelos da competição.
O encontro que decorreu no reduto encarnado, na última terça-feira, 21 de Janeiro, que contou com nove tentos certeiros, ficou apenas atrás de outros quatro duelos, onde choveram mais golos. Na quarta posição surge o Barcelona – Bayern (2 – 8 em 2020), Mónaco – Desportivo da Corunha (8 – 3, no ano de 2003), Bayern – Dinamo Zagreb (9 – 2, na presente edição da prova) e no primeiro posto está o Dortmund – Legia (8 – 4, na época 2016/2017).
Uma vez que a partida das águias surge na quinta posição deste ranking, juntamente com outros encontros, nomeadamente, Manchester City – Leipzig, Tottenham – Bayern ou Real Madrid – Haifa, existe um outro dado curioso. Em especifico no duelo entre os ingleses e os alemães, que terminou com triunfo dos citizens (6 – 3), aconteceu algo semelhante ao duelo de terça-feira, um jogador marcou três golos, mas acabou por perder o jogo.
Vangelis Pavlidis assinou um hat-trick diante do Barcelona, mas os catalães acabaram por operar a reviravolta no marcador e voltaram à Catalunha com os três pontos. Contudo, o grego não está sozinho neste registo. No City Leipzig, Nkunku fez os três golos dos alemães e perdeu o encontro. Antes do francês, já Khaveci teve o mesmo desfecho no Leipzig – Basakhesir (4-3), Gareth Bale fez a mesma proeza no Tottenham - Inter (3-4). O primeiro a sofrer este destino foi Ronaldo, o Fenómeno, que marcou três golos aos Manchester United, mas os red devils venceram pelo mesmo resultado, em 2003.
Recorde-se, que o camisola 14 do Benfica não marcava há mais de um mês pela equipa encarnada, tendo voltado a encontrar o caminho dos golos diante do Barcelona e logo três na mesma partida. Porém, quis o destino que a noite inesquecível de Pavlidis ficasse manchada com a derrota e uma arbitragem polémica.
Antigo médio do Clube da Luz marcou o golo da reviravolta do emblema francês na Liga dos Campeões e não escondeu a felicidade
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0João Neves realizou uma exibição de gala no PSG - Man City e levou o conjunto de Luis Enrique até à vitória na Liga dos Campeões, apontando o golo que consumou a reviravolta. No final do encontro, o campeão pelo Benfica mostrou-se satisfeito com o triunfo, mas salientou a importância de a equipa se manter concentrada.
“É um misto de emoções. Dominámos a primeira parte. Na segunda parte, podíamos ter voltado melhor e eles assumiram o controlo do jogo. Mesmo a perder por 2-0, conseguimos recuperar e estou muito orgulhoso da equipa. Mantivemos a filosofia, esse é o segredo, mantivemo-nos concentrados”, começou por referir João Neves, após o PSG - Man City.
“Para mim, isso não é importante [eleito homem do jogo]. Estou feliz, mas estou ainda mais feliz com os resultados. Posso ir dormir descansado. E quanto à classificação? Ainda falta um jogo”, finalizou João Neves.
Com o triunfo diante do Man City, o PSG passa a somar 10 pontos em sete encontros (três vitórias, um empate e três derrotas) e ocupa o 22.º lugar na fase liga da Champions. Na última jornada, a turma de João Neves e Gonçalo Ramos visita o reduto do Estugarda (29 de janeiro às 20h00), num encontro decisivo para as contas finais desta fase da prova.
Esta temporada, com a camisola do PSG, João Neves - avaliado em 60 milhões de euros - leva 26 encontros: 16 na Ligue 1, sete na Liga dos Campeões, dois na Taça de França e um na Supertaça. Nos 1.914 minutos que disputou, o médio formado no Benfica apontou três golos e fez sete assistências, sendo um dos melhores elementos da turma de Luis Enrique em 2024/25.