O Benfica venceu o Estoril, no passado sábado, dia 7 de outubro, no entanto, nem o triunfo apagou a exibição da equipa de Roger Schmidt tanto no reduto da formação dos canarinhos, como em Milão diante do Inter, onde os encarnados perderam. No entanto, os problemas já estão a ser equacionados no Glorioso.
De acordo com informações apuradas pelo jornal O Jogo, o assunto já foi tema de conversa entre a direção das águias e a equipa técnica, onde se procurou conhecer os motivos que levam à diferença descomunal entre uma época e a outra.
Um dos motivos colocados em cima da mesa foi a saída de Gonçalo Ramos. No entanto, não é a única razão. Além disso, também, se ponderou a ausência de resposta de Petar Musa, Arthur Cabral e Casper Tengstedt, o rendimento do trio à frente da dupla de médios e, até mesmo, Aursnes é listado como um possível motivo.
Nesta temporada, o médio norueguês está a ser colocado nas laterais numa ordem mais defensiva, por necessidade face às lesões, o que lhe retira capacidade ofensiva, algo que lhe era muito característico na passada época. Dessa forma, o Glorioso perdeu uma arma muito importante, ou seja, a antecipação protagonizada por Aursnes em muitos duelos do ano passado.
Só para se entender a maior fragilidade dos encarnados, analisando o registo da temporada atual, as águias têm concedido mais oportunidades de remate aos adversário, do que na temporada passada. Por exemplo, no duelo com o Estoril, os encarnados concederam 15 remates ao adversário. É um registo que só é superado pelo Braga, em dois jogos, e pelo Inter, no encontro já disputada na atual época
Em sete dos 11 desafios jogados na temporada 2023/24, as águias permitiram que o adversário rematasse em 10 ou mais ocasiões, ou seja, corresponde a 63,6%. Na época de estreia do treinador no comando técnico dos encarnados, em 55 duelos, apenas em 15 é que a formação principal do emblema da Catedral deixou que o adversário rematasse dez ou mais vezes, somando 27,3%.
Este registo, levou o técnico germânico a abordar as fragilidades da equipa. "Não estamos no melhor nível e às vezes o equilíbrio entre atacar e defender não é perfeito. Este ano, estamos com mais dificuldade em jogar 90 minutos de alto nível taticamente e é por isso que os adversários têm mais oportunidades", afirmou.
Fotografia de Benfica
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