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Extra Benfica
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Extra Benfica: A morte do Papa Francisco no último dia 21 de abril abalou todo o mundo, principalmente a Igreja Católica, que perdeu o líder supremo. Assim, para ser definido um novo responsável pelo cargo, existe uma reunião de cardeais para votarem e definirem uma novidade no poder. Contudo, após primeiro dia de votação, a capela Sistina informou com a nuvem negra que ainda não existe uma decisão final. Neste segundo dia, é esperado que possa existir uma decisão às 16h30 desta quinta-feira, 8 de maio.
A votação realizada na passada quarta-feira foi a primeira, mas também não houve conclusões. Contudo, a partir desta quinta-feira, 8 de maio, haverá votações duas vezes por dia: pelas 11h00 da manhã e novamente às 18h00, até que haja acordo entre os votantes. A conclusão, após a contagem desta manhã, revela que não existe a eleição de nenhum Papa, ainda.
Sempre que exista uma votação, a capela Sistina informará qual o resultado através da saída do fumo da chaminé. Caso seja negro, significa que não foi tomada nenhuma decisão. Contudo, se o fumo for de cor branca, vai ser anunciado o nome do novo Papa. Estima-se que estejam cerca de 30mil pessoas a volta da capela, à espera de uma resposta.
Nesta quinta-feira, 8 de maio, os 133 cardeais voltaram a se reunir para eleger, mas não entraram em um consenso, já que o novo Papa precisa ter dois terços de aprovação. "Concluídas as votações da manhã, os cardeais retornam à Casa Santa Marta e às 15h45 novamente o traslado para o Palácio Apostólico, para mais uma rodada de votações na Capela Sistina. Prováveis horários da fumaça: após as 17h30 e por volta das 19h", noticiou a Vatican News.
Assim sendo, só quando, pelo menos 89 dos cardeais presentes no Conclave chegarem a acordo é que será anunciado um novo líder. A expectativa é que dentro de algumas horas haja novidades e talvez já se saiba quem será o sucessor do Papa Francisco.
É preciso recuar à temporada 2000/2001 para encontrar o último campeão fora do núcleo da elite composto por Benfica, Porto e Sporting
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A Primeira Liga portuguesa é, há já largas décadas, dominada pelos três grandes. É preciso recuar à longínqua época de 2000/2001 para encontrar o último campeão português fora do núcleo da elite composto por Benfica, Porto e Sporting: o Boavista. E antes dos axadrezados, temos de recuar mais 50 anos para encontrar outro feito semelhante: foi em 1945/1946, pela mão do Belenenses.
Para termos uma melhor noção da total hegemonia dos três grandes, em 90 anos dos diferentes formatos de primeira liga, 88 foram ganhos por Benfica, Porto e Sporting. Isto também afeta as odds nas apostas desportivas: um domínio tão absoluto aumenta automaticamente as odds de vitória para qualquer equipa fora deste top três. E não apenas no nosso país — por exemplo, mesmo em casas de apostas brasileiras, apostar um pequeno valor numa plataforma de 3 reais bet pode oferecer odds elevadas e um retorno interessante caso ocorra um desfecho improvável.
No entanto, esse mesmo domínio interno por parte de três equipas só se traduziu em quatro títulos da Liga dos Campeões/Taça dos Campeões Europeus e dois troféus da Taça UEFA/Liga Europa.
Nesse sentido, têm surgido diversas vozes a afirmar que a Primeira Liga portuguesa não é suficientemente boa e que a falta de qualidade dos adversários nacionais não permite aos três grandes serem fortes e competitivos no palco das principais provas europeias. Mas, será verdade? Como compara a rivalidade entre os clubes portugueses com a rivalidade nas principais ligas europeias? E de que forma isso se reflete no desempenho europeu dos seus clubes?
Uma comparação entre ligas
A La Liga teve 5 vencedores nos últimos 30 anos. Apesar de um domínio claro de Real Madrid e Barcelona, sobretudo, mas também do Atlético Madrid, não raras vezes surgem equipas fortíssimas no panorama espanhol, que acabam a escassos pontos dos três grandes no campeonato e fazem extraordinárias campanhas nas competições europeias. Em muitos casos, acabam na final ou conquistam mesmo algumas delas, como aconteceu, nos últimos anos, com Sevilha, Valência, Villarreal ou Athletic Bilbao. Estas equipas aumentaram a competitividade do campeonato espanhol e prepararam as equipas mais fortes para os duelos mais intensos. Por isso, ao espreitar as odds num site de apostas brasileiro ou português, dá para ver como sobem para o Benfica quando enfrenta gigantes como o Barcelona.
Em Inglaterra, no mesmo período de 30 anos, houve 7(!) campeões nacionais. A Premier League goza de um conjunto muito alargado de equipas de topo, que conta com Manchester United, Manchester City, Liverpool, Chelsea, Arsenal, todas elas vencedoras de provas europeias nos últimos anos, e uma série de equipas de segunda linha bastante forte e que se intromete frequentemente no top-6 e na discussão por títulos europeus, como é o caso do Tottenham, do Aston Villa ou do West Ham.
Em Itália, o cenário não muda muito de figura: são 6 campeões em 30 anos e uma série de várias equipas que lutam regularmente pelo título italiano e pelos principais títulos domésticos e europeus: Inter de Milão, Juventus, AC Milan, Nápoles, Lazio, Atalanta, AS Roma ou Fiorentina. A forte concorrência entre tantas equipas obriga os grandes clubes a dar o máximo de si a cada temporada, um fator concorrencial que resultou em 20 títulos europeus nas últimas três décadas para os clubes transalpinos.
Portugal: um cenário
Antes de mais, para uma análise séria e justa, é necessário destacar a disparidade de recursos financeiros e desportivos entre os grandes portugueses e os grandes europeus. Além disso, também merece nota o facto de Portugal ser um mercado futebolístico essencialmente exportador, sem capacidade para reter os seus melhores talentos, que são vendidos justamente aos “tubarões” europeus.
No entanto, feitas estas ressalvas, é claramente evidente que a competitividade do futebol português não prepara as suas principais equipas – Benfica, Porto e Sporting – para o sucesso nas provas europeias. A diferença competitiva, no que diz respeito ao fio de jogo, à intensidade, à dificuldade dos desafios, ao facto de passarem uma larga percentagem de jogo no meio-campo adversário e de não terem muitas situações para aperfeiçoar a componente defensiva são fatores decisivos nesta falta de competitividade europeia.
É um facto que a Primeira Liga portuguesa não prepara de forma adequada as suas equipas para a complexidade tática, física e mental das competições europeias. O ritmo de jogo alucinante, a pressão adversária sufocante e o nível de intensidade elevadíssimo, que são a marca de água da Champions League, raramente encontram expressão na Primeira Liga nacional. A única exceção é o projeto do Braga, que nos últimos anos conseguiu criar estrutura e expressão suficientes para desafiar a hegemonia dos três grandes.
Num exemplo prático, para o SL Benfica, é sempre um salto tático, técnico, físico e até mental demasiado grande jogar ao sábado com uma equipa de meio/fim da tabela na Luz, em bloco ultrabaixo e compacto, e na quarta-feira contra a pressão alta asfixiante de um Liverpool em Anfield Road. Esta falta de rivalidade, de mais equipas fortes no panorama nacional, prejudica, e de que maneira, as hipóteses de os clubes portugueses conquistarem ou até mesmo de chegarem longe na Liga dos Campeões, Liga Europa ou na Liga Conferência.
Começou esta quarta-feira mais uma paralisação, marcada pelos trabalhadores de todos os serviços ligados à empresa de transportes
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Extra: Se estava a contar apanhar um comboio nos próximos dias, pense duas vezes antes de o fazer e opte por utilizar o seu veículo pessoal. A partir da madrugada desta quarta-feira, os trabalhadores da CP iniciaram mais um período de greve, com vista exigir melhores condições de trabalho.
Num comunicado emitido pela CP - Comboios de Portugal, durante o dia de ontem, a empresa informou que a greve, que começou esta quarta-feira, 7 de maio, irá decorrer até ao próximo dia 14 de maio, devido a uma greve que foi convocada pelos sindicatos.
Como é de esperar em qualquer greve, o objetivo passa por criar constrangimentos no bom funcionamento dos serviços, de forma a convencer a empresa a ceder às exigèncias, Perante isto, a CP alertou para possíveis perturbações nos próximos dias: “Preveem-se perturbações na circulação com especial impacto entre os dias 7 e 13 de maio”.
De seguida, a empresa de transportes ferroviários deixou um conselho aos clientes que tinham adquirido bilhetes durante este período de greve: “Aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional, a CP permitirá o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua troca gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe”.
As greves foram convocadas pelos sindicatos ASCEF, ASSIFECO, FECTRANS, FENTCOP, SINAFE, SINDEFER, SINFA, SINFB, SINTTI, SIOFA, SNAQ, SNTSF, STF, STMEFE, SMAQ e SFRCI.
Durante o dia de ontem, segunda-feira, 5 de maio, os responsáveis para escolher o próximo chefe da Igreja Católica já se encontram na capital italiana
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Extra: O Papa Francisco morreu no passado dia 21 de abril, após o domingo de Páscoa e, desde então decorreram as cerimónias fúnebres em homenagem ao Santo Padre. Completado o período de luto, os Cardeais-eleitores estão prontos para se reunirem, com o objetivo de eleger o novo sumo pontífice.
Durante o dia de ontem, segunda-feira, 5 de maio, o Vaticano emitiu uma nota a informar que os 133 Cardeais responsáveis pela escolha do novo Papa já se encontram em Roma, capital italiana. Os mesmos vão-se reunir durante a tarde amanhã, na Capela Sistina, para dar início ao Conclave.
O acontecimento irá decorrer à porta fechada, como manda a tradição eclesiástica e apenas irá terminar quando surgir fumo branco das chaminés do Vaticano. Para tal acontecer, o eleito tem de conseguir mais de dois terços dos votos, de forma a se tornor o novo líder religioso de cerca de 1,4 mil milhões de católicos.
Antes do começo do Conclave, durante a tarde de ontem, realizou-se a cerimónia de juramento do segredo do Conclave, na Cappella Paolina, no palácio Apostólico do Vaticano, onde os funcionários que irão marcar presença no Conclave, juram manter silêncio durante a realização do mesmo.
O juramento, prescrito sobre o Evangelho, será assinado por todos os participantes do conclave, que se inicia na quarta-feira, tanto eclesiásticos como leigos, aprovados pelo cardeal camerlengo e pelos três cardeais assistentes, de acordo com a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis.