Jean-Louis Gasset está cheio de si e desvenda fator chave do Marselha para bater o Benfica

Depois de Arthur Cabral ser apontado a um regresso ao Palmeiras, antigo clube do craque, Rui Costa não perdeu nenhum segundo e deu a conhecer o preço que pretende negociar pelo avançado, segundo assegura o jornal Record. 

O diário desportivo português dá conta, esta quarta-feira, da primeira abordagem do emblema, que conta com Abel Ferreira como treinador, de forma a conhecer as condições para uma eventual negociação e os responsáveis encarnados definiram os 15 milhões de euros como o valor mínimo para avançarem com a discussão. 

É de referir que o camisola 9 das águias conta com um contrato até 2028 e uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros. Neste sentido, segundo a fonte acima mencionada, o Benfica admite negociar o avançado brasileiro a partir dos 15 milhões de euros, de forma a poder ir ao mercado buscar uma alternativa ao ponta-de-lança. 

Como o Glorioso 1904 deu conta, o técnico português, Abel Ferreira, olha para o craque do Clube da Luz como uma boa hipótese para fazer concorrência a Flaco López (confira mais AQUI). 

Arthur Cabral - avaliado em 16 milhões de euros, pelo portal Transfermarkt - foi contratado à Fiorentina, de Itália, no passado mercado de verão, após saída de Gonçalo Ramos. No Benfica, nesta temporada, o avançado brasileiro já marcou presença em 42 duelos, somando 11 golos e ainda três assistências, nos 1.763 minutos totalizados de águia ao peito.

Recorde-se que o craque foi contratado ao clube italiano, Fiorentina, por 20 milhões de euros no verão passado, tendo reforçado o Benfica para ocupar o lugar deixado por Gonçalo Ramos, que rumou ao PSG, ainda antes do início da temporada presente. Desde que chegou ao Clube da Luz, o avançado continua a 'acelerar' para poder ser a principal escolha de Roger Schmidt. 

Di María tem visto o seu nome nos meios de comunicação em destaque, depois de dizer que não tencionava voltar à Argentina por preocupações de perigo à sua família. A renovação com o Benfica voltou a estar em cima da mesa e há quem não a queira. No jornal Record, debateu-se se a ligação entre o clube e o argentino faz sentido.

Mário Duarte argumenta que sim: "Apesar do eventual desgaste a que possa estar atualmente sujeito na Luz, Di María é, aos 36 anos, um jogador de eleição. É o género de artista que, mesmo não estando acima da equipa nem da estratégia e tática delineadas, resolve, por si só, jogos de um momento para o outro. E isso, para qualquer clube ou treinador, para os adeptos, que vivem de vitórias, vale ouro. É isso que Di María (ainda) vale: ouro."

Por outro lado, Ricardo Granada argumenta que o extremo não se enquadra no sistema atual: "A qualidade de Di María não está em causa, já que mesmo aos 36 anos tem ajudado o clube que o lançou para a alta-roda europeia. Mas todas as bonitas histórias têm o seu fim e a ligação entre o Benfica e o argentino devia conhecer o seu ponto final no verão. Além de não se adequar ao estilo que Schmidt quer implementar e da notória quebra física, a relação com os adeptos há muito que dá sinais de desgaste."

Ángel Di María - avaliado em 4 milhões de euros pelo portal Transfermarkt - regressou ao Clube da Luz esta temporada, onde já realizou 46 duelos, somando 16 golos e 13 assistências. No que respeita à época passada, ao serviço da Juventus, alinhou em 40 encontros, onde teve a oportunidade de marcar oito tentos, assistindo em sete ocasiões.

O craque, que se sagrou campeão do Mundo pela Argentina, assim como Nicolás Otamendi, envergou pela primeira vez o Manto Sagrado na época de 2007/08, chegando oriundo do Rosario Central. O extremo saiu para rumar ao Real Madrid, tendo passado ainda pelo Manchester United, PSG e Juventus, antes de regressar à Catedral.

O treinador do Marselha, Jean-Louis Gasset, mostrou-se muito contente com a passagem às meias-finais da Liga Europa e, durante a conferência de imprensa de pós-jogo, apontou à final da competição secundária da UEFA, pois já tinha eliminado o Benfica nesta fase da prova.

"Estou feliz, orgulhoso dos jogadores, da mentalidade e do público. Tentámos começar muito fortes e forçar, mas o adversário tem bom nível técnico, experiência em jogos europeus. Não conseguimos marcar, mas não baixámos os braços, sempre focados no nosso jogo, com segurança ofensiva e à procura do golo. Na segunda parte, corremos riscos e conseguimos marcar", começou por dizer o técnico francês.

Jean-Louis Gasset continua avaliando a possibilidade de chegar à final da Liga Europa: "Sonhamos vencer a Liga a Europa. Não há limites para o sonho, é uma competição que gostamos. Eliminámos o Benfica, um adversário de alto nível".

"Havia um aspeto tático importante. Corrigimos os erros que cometemos em Lisboa. Decidimos fazer pressão alta e ser coesos na defesa. Isso é alto nível tático. A conversa foi vamos fazer história. Contra tudo o que nos tem acontecido, tivemos bastantes problemas e conseguimos entrar na história. Senti que consegui ser eficaz", continua em relação à palestra que deu aos atletas antes do jogo.

"Fizemos uma série de penáltis a preparar este jogo. E os jogadores mostraram que estavam confiantes. Quando designamos os marcadores, é porque sabemos que podem corresponder", termina em relação a Luis Henrique, avançado brasileiro do Marselha, que marcou a grande penalidade decisiva.