José Mourinho analise titularidade de Prestianni no Benfica - Arouca: "Ele perde bolas..."

Vasco Seabra lamentou os dois penáltis iniciais contra o Arouca, na partida com o Benfica que, na sua opinião, chegaram contra a corrente do jogo. O treinador arouquense falou aos microfones da BTV, na habitual flash interview, e fez a sua análise á partida.

"Tem a ver com momentos do jogo. O Benfica não estava a fazer nada e tem um golo de penálti. A seguir não está a fazer nada para fazer o segundo e faz novamente de penálti. São situações que desbloqueiam o jogo", começou por explicar Vasco Seabra.

O treinador do Arouca prosseguiu: "Lembro-me que no ano passado, o Benfica tem nos primeiros 30 minutos três oportunidades que tirámos em cima da linha de golo. Essas bolas não entraram e catapultaram o jogo para a indecisão e faz com que o Benfica fique mais ansioso e nós mais maduros".

"Hoje não nos foi permitido. Não estou a questionar se são ou não, mas em termos de organização competitiva a equipa estava a competir e não estava a ser amassada", atirou de seguida Vasco Seabra, explicando que o resultado não reflete o que foi o jogo entre as duas equipas.

A terminar, Vasco Seabra explicou que a equipa não deve cair depois desta goleada, sendo que falta muito para o fim da primeira metade do campeonato: "Não creio que seja um drama, mas são momentos em que podemos fazer melhor. Muita crença na equipa. Queremos acabar bem a primeira volta".

Vangelis Pavlidis destacou o grande ambiente no Estádio da Luz, depois de ter brilhado no Benfica - Arouca, que terminou com vitória, por 5-0, a favor da equipa às ordens de José Mourinho. O ponta-de-lança helénico falou aos microfones da BTV no final da partida.

Pavlidis começou o jogo a marcar, de grande penalidade, ainda antes dos 10 minutos iniciais. Pouco depois dos 20 minutos, o avançado helénico bisou no encontro e, já na segunda parte, completou o seu hat-trick com aquele que foi, na altura, o quarto golo a favor das águias.

"Foi um bom jogo para nós, cinco golos em casa. Há muito tempo que não marcávamos tanto, toda a gente desfrutou deste jogo", começou por destacar Vangelis Pavlidis, quando falou com a BTV no final da partida que o Benfica ganhou por 5-0 ao Arouca.

O avançado helénico prosseguiu, fazendo, também, menção, ao dia de Benfiquismo que se viveu no último sábado: "Espero que os adeptos também, porque o ambiente hoje foi espetacular. Foi um dia especial para o Benfica e estamos felizes pelos três pontos".

"É sempre bom marcar golos, ajudar a equipa e conquistar os três pontos. Foi uma noite espetacular", atirou de seguida Vangelis Pavlidis, destacando também a sua exibição individual, que valeu ao Benfica três dos cinco golos que as águias marcaram contra o Arouca.

Pedro Henriques não tem dúvidas: todos os três penáltis do Benfica - Arouca foram corretamente assinalados a favor das águias. O especialista em arbitragem aproveitou o seu espaço de análise, no jornal A Bola, para dissecar os vários casos do encontro entre águias e arouquenses, que terminou com 5-0 a favor das águias.

"Penálti. Após Sudakov bater o livre, a bola bateu no relvado, subiu e foi intercetada de forma deliberada por Espen Van Ee, com o braço direito bem aberto, quase paralelo ao solo, fora do plano do corpo e com volumetria não natural. Boa intervenção do VAR", escreveu Pedro Henriques, sobre a primeira grande penalidade a favor do Benfica.

Sobre o segundo remate da marca dos 11 metros, o especialista afirmou: "Penálti de novo. Mais uma excelente intervenção do VAR, que chamou o árbitro ao monitor para lhe mostrar uma infração clara e óbvia. Alfonso Trezza chegou fora de tempo e, com o pé direito, pontapeou e rasteirou a canela esquerda de Gianluca Prestianni".

Pedro Henriques aproveitou, também, para apontar aquelas que foram, na sua opinião, os dois erros do árbitro do encontro: cartão amarelo por mostrar a Espen Van Ee, por falta a Sudakov, aos 26'; cartão amarelo por mostrar a Iván Barbero, por falta sobre Aursnes, aos 39'. Explicou também que o fora-de-jogo a João Rêgo, num golo do Benfica que acabou por não contar, foi bem assinalado.

A terminar, o especialista analisou o último lance do encontro: "Penálti. Desta vez não foi preciso VAR para assinalar, de forma correta, o castigo máximo. João Rego chegou e tocou em primeiro na bola com o pé direito, e depois Amadou Danté, atrasado e fora de tempo, acabou por pontapear o jovem médio encarnado".