João Antunes
Biografiado Autor

12 Dez 2022 | 10:19

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João Antunes

Se Ronaldo tivesse crescido no Benfica onde o valor do NÓS se sobrepõe ao EU, não precisava de festejar os seus feitos apenas com os que o rodeiam.

Nós no Glorioso Benfica, temos no símbolo (logo) e “pluribus unum”, que traduzido à letra quer dizer “De entre muitos, um”, sendo que o alcance desta frase exalta-nos para o tal sentimento de pertença entre todos, sejam eles equipas ou mesmo adeptos. Somos todos BENFICA. Nesta frase em latim, está muito da famosa “Mística” do Glorioso, mística essa que acompanha as nossas equipas e que representa o tal “Clube lutador”, onde cada um se insere numa dimensão a que a todos pertence. Tenho a certeza de que todos nós, Benfiquistas, vibrámos e sentimos como nossos muitos dos feitos individuais dos nossos atletas, como por exemplo os inúmeros recordes do Eusébio, do Nené, do António Leitão, entre muitos outros. Quer com a nossa camisola ou representando as nossas seleções nacionais, eles enchiam-nos e enchem-nos de orgulho. Apesar desses feitos individuais, os nossos atletas tinham e têm a humildade de perceber que pertenciam ou pertencem ao Glorioso e estavam ou estão em representação do país. Estes títulos individuais não eram e não são só deles, eram e são dos seus colegas de equipa, dos treinadores, dos clubes que representam ou também do seu país. Esta semana, por contraponto, veio ao de cima o já reconhecido egocentrismo de um extraordinário atleta de nome Cristiano Ronaldo, onde o EU sempre se sobrepõe ao NÓS, chegando ao cúmulo de sair triste de uma vitória redundante de PORTUGAL, pela simples razão de não ter sido titular. Mas porque chamo a atenção nesta coluna do Cristiano Ronaldo, num fórum do Glorioso? Pela simples razão de acreditar que se esse extraordinário atleta tivesse crescido no Benfica onde o valor do NÓS se sobrepõe ao EU, não precisava de festejar os seus feitos apenas com os que o rodeiam, mas tinha os seus colegas, treinadores e toda a tribo do futebol a apoiá-lo nesta fase final de carreira, e a perpetuar com alegria todos os seus feitos. A nossa maior Glória em termos planetários foi o Eusébio e tanto que o Benfica deve na sua projeção internacional a este maravilhoso atleta. Nunca por nunca ele quis ser maior que o clube que representou, muito menos do seu país, valorizando sempre todos os que o ajudaram a ser o que era. Sempre que um atleta, treinador e dirigente (até presidente) se julga acima dos clubes ou equipas dá mau resultado. É uma questão de tempo, pois quando nos centramos no EU e chegam as dificuldades (que sempre aparecem) é muito difícil, nessa altura, agregar e motivar os grupos que se habituaram à figura solitária “providencial “. Para não ficar apenas por exemplos do Benfica, a maior estrela de sempre do basquetebol (quiçá do Desporto) à escala planetária foi “Michael Jordan” e a sua frase mais célebre que faz escola no mundo da NBA é a seguinte: “O talento vence jogos, mas só o trabalho em equipa e a inteligência ganham campeonatos“. Esta humildade do NÓS também se ensina e por isso, espero que o Universo do nosso BENFICA continue nas suas camadas jovens a passar os valores da humildade individual e do ORGULHO do NÓS.


João Antunes, Sócio nº 8.722


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