
Primeiro o Benfica
Primeiro o Benfica é daquelas frases “la palacianas” para quem representa o Glorioso, mas que muitas vezes são pouco mais do que palavras
30 Jun 2025 | 19:13
Primeiro o Benfica é daquelas frases “la palacianas” para quem representa o Glorioso, mas que muitas vezes são pouco mais do que palavras
Primeiro o Benfica é daquelas frases “la palacianas” para quem representa o Glorioso, mas que muitas vezes são pouco mais do que palavras, com nenhuma aplicação prática.
Voltei a lembrar-me dela ao ver os últimos jogos do Mundial de Clubes.
Primeiro os do Benfica.
Começar um jogo desta importância (com o Chelsea) sem o nosso melhor defesa esquerdo e um dos melhores jogadores da época é logo sinal de que alguém não pôs o Benfica em primeiro lugar: o jogador que pode estar com a cabeça noutro lugar a 600 km de Lisboa (e o clube já está a fazer o seu trabalho de “atribuição de culpas” na imprensa); o treinador que acha que é mais importante contar com quem fica; a direção que deu indicações que o negócio já está feito com consequências nos dois pontos anteriores. Eventualmente pode ser uma combinação das três, mas nenhuma delas é boa e sobretudo, o interesse maior, o do Benfica, não foi devidamente defendido.
Já a titularidade de Barreiro, um jogador que aprecio pela entrega, mas realisticamente não tem qualidade para estar no nosso plantel, só pode ser assacada a Bruno Lage, que mais uma vez preferiu sacrificar Aursnes para uma posição onde nunca devia estar, ignorando que no banco tinha Tiago ou Leandro para, com maior ou menor dificuldade, fazer o lugar. Lage poderá ter um racional que justifique esta opção, mas dificilmente um que nos diga que colocou o Benfica em primeiro.
O Mundial revelou-nos ainda mais um ocaso de Bruma, sendo já evidente que também ele não coloca o Benfica em primeiro e será, muito provavelmente, um problema no plantel que em breve começa nova época.
E houve ainda a incontornável discussão entre Kökçu e Lage, em que nenhum pôs o Benfica em primeiro. Mas não os coloco no mesmo patamar: se Kökçu esteve mal, é “apenas” mais um episódio de um jogador que não gosta de sair e reclama com o treinador. Já a reação de Lage depois do golo de Renato Sanches é inqualificável para alguém que deve ser o exemplo e liderar o grupo.
E já que falamos de Sanches, a hipótese que parece estar a ser trabalhada nos media de o manter no plantel de 2025/26 não é do interesse do Benfica. Não está em causa a qualidade ou entrega do jogador. Fossem todos assim e não tínhamos acabado a época apenas com uma Taça da Liga. Mas realisticamente, o rácio custo/minutos de jogo é francamente negativo e desaconselha o necessário investimento para a sua manutenção no plantel.
Já no domingo vi o jogo do PSG e um tal de João Neves, marcou mais dois golos no campeão europeu e grande favorito a vencedor do torneio.
Vender o João Neves foi o último exemplo do falhanço do modelo de negócio da SAD que obriga o clube a vender os seus melhores ativos anualmente, mesmo com receitas extraordinárias na Champions. Jogadores como o João que podiam ter entregue muito mais desportivamente, mas não apenas ao clube, são vendidos antes do tempo para tapar buracos orçamentais que no campo são cobertos por jogadores como Leandro Barreiro. É hoje claro que este modelo não coloca nem nunca colocará o Benfica em primeiro lugar. Espero que quem quer que ganhe a 25 de outubro implemente um novo modelo de negócio que verdadeiramente se preocupe em valorizar os melhores ativos do clube, colocando em primeiro lugar o sucesso desportivo do Benfica, em especial jogadores tão emblemáticos como o João.
Viva o Benfica!
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