Nuno Campilho
Biografiado Autor

31 Jan 2024 | 09:00

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Nuno Campilho

Como me sinto obrigado, por dever, educação e tradição, a manter o nível em publicação séria e reputada como esta, que merece todo o meu respeito, não o vou referir, portanto, deixo ao vosso critério e imaginação a substituição / alusão a ‘qualquer coisa’


Como me sinto obrigado, por dever, educação e tradição, a manter o nível em publicação séria e reputada como esta, que merece todo o meu respeito, não o vou referir, portanto, deixo ao vosso critério e imaginação a substituição / alusão a ‘qualquer coisa’.


E como tudo o que começa, o deve ser pelo princípio, deixem-me que vos diga que ainda estou lixado (também podem substituir por ‘qualquer coisa’) com a miserável abordagem ao jogo da Final Four da Taça da Liga, que nos impediu de poder disputar o jogo de atribuição desse troféu.


Em nenhum jogo, seja qual for a circunstância (e num, com estas características, ainda menos), pode o Benfica entrar para o campo daquela forma desligada e passiva, para, depois, andar a correr atrás do prejuízo. Ainda que, lá mais para a frente, até tenha feito por isso, já não chegou a tempo.

Alguém diga aos jogadores (e ao treinador, que, ainda assim, continuo a julgar que não é o principal responsável por esta apatia), num chavão rebuscado e estafado, que as camisolas não ganham jogos e que o facto de apenas fazerem por se assemelharem a jogadores de futebol, não é quanto baste quando se defrontam adversários que, não só se assemelham, como demonstram sê-lo, em campo.

Feita a catarse, vamos ao jogo mais recente, com o Estrela da Amadora.

Começámos mais ou menos na mesma. Lá foram para dentro do campo uns tipos que até se pareciam com os jogadores do Benfica, passear uma camisola cujo emblema não se começou por sentir honrado e cujo escudo de campeão não merecia tamanha desfaçatez.

Não sei o que é que lhes anda a dar, ou a passar, no entanto, como eu não sofro de ‘qualquer coisa’ precoce e me identifico mais com um sniper, do que com um serial killer, sou mais preciso, rigoroso e ‘cirúrgico’, e não me ponho a disparar em todas as direções, apanhando tudo o que mexe em fogo cruzado, quando ainda só tinha passado cerca de 1/3 do jogo.

Sem dúvida que andamos a passar um mau – e inexplicável – bocado no arranque dos desafios, mas para quem acompanhou o encontro com atenção, deve ter-se apercebido que os jogadores do Estrela deram em meia-hora, tudo aquilo que deveriam ter dado em 90 minutos e desapareceram do jogo ainda antes do intervalo.

A 2ª parte, então, com exceção de uma cabeçada, na sequência de um canto, para mais uma decisiva defesa do Trubin, foi um desespero de ideias e de capacidade física e técnica, que nos estendeu uma passadeira de superioridade, legitimamente alcançada e que terá resultado, para além da gritante quebra física do adversário, de um abanão e de algo que terá sido vociferado, muito audivelmente, aos jogadores.

Dos equívocos do treinador, que todos adoram criticar (e mais ‘qualquer coisa’), há uma coisa que, efetivamente, me tira do sério, que tem a ver com a utilização do Kökçü. É um ‘crime’ ter um jogador com aquela qualidade e com aquelas caraterísticas, a construir jogo no meio dos centrais, a correr atrás dos adversários e a levar porrada que até a mim me dói. Ele tem de jogar mais avançado, para poder ser bem mais decisivo nos passes de rotura que tão bem executa e nos remates de fora da área, como ainda ontem se viu, num livre direto que só não deu golo fruto da excelente defesa do guardião contrário. Para além disso e como ontem se voltou a ver (falta, ainda, mais alguém ver?), a presença do Florentino é imperiosa, pelo equilíbrio que dá à equipa e pelos metros, em pressão, que a faz avançar. Não é preciso ter nível IV para perceber isto...

Depois de me ter permitido a mim próprio, libertar alguns fantasmas e despejar alguma frustração – embora com a elevação que espero que me reconheçam – vamos lá preparar o que nos resta, para vencer, para além do campeonato, a Taça de Portugal e, porque não, a Liga Europa.

Equipa não nos falta e, agora, parece-me, muito mais equilibrada, até para que se possam desfazer outros equívocos que tantos apontam... e tanto que já me levou à exaustão, de tão nauseabundo que já se tornou.

Deixem-nos trabalhar e eles que correspondam, desde já e para já, no próximo domingo, frente ao Gil Vicente e que todos possamos julgar no fim... sem a habitual e cansativa tendência de ‘qualquer coisa’ precoce.


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