PERANTE 'DESLIZES' DE DI MARÍA E ARTHUR CABRAL, SCHMIDT TEM 'DOR DE CABEÇA' NO BENFICA

Desaire no que toca a grandes penalidades frente ao Chaves deu que falar na imprensa nacional

31 Mar 2024 | 13:16 |

A história do Benfica-Chaves ficou marcada pelos desperdícios da marca dos 11 metros. O Glorioso triunfou por 1-0 com golo de João Neves, mas a exibição foi globalmente vista como insatisfatória pela imprensa nacional e adeptos dos encarnados em grande parte devido aos três penaltis falhados. Os números de Ángel Di María e Arthur Cabral foram discutidos na comunicação social, assim como a forma como o Benfica 'sente' a falta de um especialista para a conversão de grandes penalidades.

No jornal A Bola, Fernando Urbano escreve que "Arthur Cabral ficou pior na fotografia por ter falhado, anteontem, dois penáltis consecutivos (mas só o segundo contou, porque o primeiro foi invalidado por violação da área de um jogador adversário), porém foi Ángel Di María quem viu piorar um registo sem consonância com o seu estatuto e dimensão futebolística".

O camisola 11 da turma da Luz não conta com um registo positivo no que toca aos penáltis. "Foi o quinto penálti desperdiçado na carreira do internacional argentino (sem contar com eliminatórias desempatadas por grandes penalidades) em 15 tentativas, o que dá uma taxa de conversão de apenas 67 por cento, longe de serem números de um especialista", escreveu o jornalista.

Mesmo tendo sido o primeiro deslize do argentino desde que regressou ao Benfica (marcou 4 antes desse), Arthur Cabral apresenta melhores números. "Em termos absolutos, o brasileiro de 25 anos já bateu 16 penáltis, tendo falhado três (incluindo o segundo com o Chaves, aquele que ficará nos registos), o que se traduz numa taxa de sucesso de 81 por cento", apontou Fernando Urbano.

Quanto ao deslize, apenas dois dos penáltis contaram (o primeiro do avançado canarinho foi invalidado por violação da área de um jogador adversário), mas, segundo o jornalista: "É preciso recuar quase 20 anos para encontrar a última vez que um guarda-redes defendeu dois penáltis num jogo realizado no Estádio da Luz. Foi na 5.ª eliminatória da Taça de Portugal, frente à Oliveirense, em dezembro de 2004, quando Vítor, guardião da equipa do concelho de Famalicão, parou os remates de Simão Sabrosa e Tomo Sokota".

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Dahl podia não ser jogador do Benfica e já se conhece razão

Membro da estrutura encarnada admitiu que o lateral-esquerdo tem sido boa surpresa, mas que chegada à Luz teve algumas condicionantes

Mário Branco, braço-direito de José Mourinho no Benfica, admitiu que se o Special One fosse treinador à data, Samuel Dahl podia não ser contratado

05 Nov 2025 | 12:07 |

Mário Branco admitiu que se Samuel Dahl tivesse sido observado com José Mourinho como treinador do Benfica, poderia não ter sido contratado. O diretor encarnado explicou ainda os motivos de Rafael Obrador não ser aposta, estando relacionados com o perfil desejado pelo técnico.

Mário Branco: "Na mesma medida que, potencialmente, no início, quando o Carreras chegou ao Benfica, pouca gente apostaria nele"

"O Obrador tinha também contado apenas para um jogo contra o Tondela no campeonato, ainda sob o comando do treinador anterior, e jogou 60 minutos, esteve relativamente bem. Mas como o José Mourinho disse, na opinião dele, é um produto inacabado, mas acho que tem um potencial muito grande e tem um potencial que, devidamente aproveitado, com a necessária paciência e com o lançamento no momento certo, pode surpreender pela positiva. Na mesma medida que, potencialmente, no início, quando o Carreras chegou ao Benfica, pouca gente apostaria nele e agora é titular do Real Madrid", disse, ao jornal Record.

"Se eventualmente, à data que veio o Dahl, o treinador fosse o José Mourinho, potencialmente, o perfil podia ser outro. Não quer dizer que não se contratasse o Dahl, mas o perfil podia ser outro. Mas, neste caso, por exemplo, se contarmos os centímetros, o Obrador tem mais fisicalidade que o Dahl, mas o Dahl, neste momento, está, de acordo com o treinador, a dar uma resposta mais preparada", acrescentou.

Mário Branco: "Tem muito a ver com os perfis"

Para terminar, Mário Branco explicou as ideias do Special One: "Tem muito a ver com os perfis. Hoje em dia, os laterais, vocês sabem, não é propriamente uma... um segredo muito escondido. O José Mourinho já dos tempos do Porto gostava de ter lá atrás laterais com perfis mais físicos. O Paulo Ferreira, Nuno Valente e foi algo que acompanhou ao longo da carreira. Mas a verdade é que o Dahl tem jogado e jogado bem".

Esta temporada, com a camisola do Benfica, Samuel Dahl – avaliado em 9 milhões de euros – leva 19 encontros: dez na Liga Portugal Betclic, seis na Liga dos Campeões, um na Taça da Liga, um na Taça de Portugal e outro na Supertaça. Nos 1.608 minutos que disputou, o lateral fez um golo e uma assistência.