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Futebol
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Nuno Catarino, que concedeu uma entrevista conjunta entre a BTV e o Jornal de Notícias, abordou a possibilidade de Otamendi e Di María renovarem contrato com o Benfica. O vice-presidente do Conselho de Administração da SAD abriu a porta a um prolongamento do vínculo, garantindo que a dupla "pode renovar novamente" a ligação com o Clube da Luz.
Nuno Catarino - É claro que podem renovar novamente
"Já no ano passado renovaram contrato connosco. Nem vou falar da qualidade dos dois, porque nem vale a pena falar. É claro que podem renovar novamente", começou por mencionar o dirigente do Benfica, deixando claro que existe a possibilidade da dupla continuar a envergar o Manto Sagrado do Benfica.
Relativamente ao facto de existir, no futuro, a possibilidade de Orkun Kokçu deixar de ser o reforço mais caro do plantel, Nuno Catarino foi perentório: "Acontece se tiver de acontecer, mas não é um objetivo. O que procuramos sempre nas compras é buscar perfis diferenciados versus os que já temos e continuar a reter mais o talento que desenvolvemos, e muito é da formação. Isso tem de ser parte da solução. Quem antes ficava dois anos, passava a ficar três ou quatro anos", atirou o vice-presidente do Conselho de Administração da SAD.
Vale recordar que, Nuno Catarino abordou ainda a redução da dívida líquida do Benfica, considerando que a mesma terá de ser feita de forma sustentada, estando atualmente controlada. "Não vejo a dívida como uma ameaça. Obviamente, é um histórico que está cá, há várias explicações para a dívida, nem me vou alongar muito à situação, mas, claramente, temos a dívida líquida controlada. A trajetória que já vimos no primeiro semestre – e agora estou a falar do universo SAD, porque o Clube não tem dívida financeira líquida, digamos assim", afirmou o dirigente do Benfica.
Vice-presidente do Conselho de Administração da SAD concedeu uma extensa entrevista, na passada terça-feira, dia 18 de março
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No dia em que o Benfica divulgou a informação económica e financeira relativa ao primeiro semestre do exercício 2024/25, Nuno Catarino concedeu uma extensa entrevista à BTV e ao Jornal de Notícias. O vice-presidente do Conselho de Administração da SAD abordou a dívida líquida das águias, considerando que a redução da mesma terá de ser feita de forma sustentada.
Nuno Catarino - Temos a dívida líquida controlada
"[Até que ponto é que a dívida líquida pode ser uma ameaça?] Não vejo a dívida como uma ameaça. Obviamente, é um histórico que está cá, há várias explicações para a dívida, nem me vou alongar muito à situação, mas, claramente, temos a dívida líquida controlada", começou por mencionar o dirigente do Benfica.
"A trajetória que já vimos no primeiro semestre – e agora estou a falar do universo SAD, porque o Clube não tem dívida financeira líquida, digamos assim. Temos vindo a reduzir no primeiro semestre, vamos reduzir novamente no segundo semestre versus o final do ano passado, e a nossa perspetiva é de reduzir de uma forma sustentada a dívida líquida da SAD, ou seja, se nos preocupa? Preocupa-nos sempre que temos dívida, devemos preocupar-nos com isso, mas está totalmente gerida e vai-se continuar a gerir", acrescentou Nuno Catarino.
Nuno Catarino - Temos vindo a reduzir no primeiro semestre, vamos reduzir novamente no segundo semestre versus o final do ano passado
Relativamente à existência de um processo de ajustamento interno para a poupança de recursos, Nuno Catarino foi perentório: "Quer dizer, há sempre recalibrações, há sempre pessoas que saem, isto é um universo relativamente grande, o Benfica. Há um processo de poupança de recursos, as pessoas, quando saem, são substituídas por recursos mais jovens, que acabam por ficar sempre um pouco mais económicos, ou seja, não há um processo de… é um processo, vai ser um processo continuado, e é assim que achamos que deve ser feito no Benfica", referiu o vice-presidente do Conselho de Administração da SAD.
"Tanto na parte dos custos como na parte dos FSE [fornecedores de serviços externos], ir progredindo para aquilo que achamos que é a dimensão ótima, atividade a atividade", concluiu Nuno Catarino.
Internacional português, que tem a porta do Benfica aberta, tem sido apontado a um regresso a Portugal, no próximo defeso de transferências de verão
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Após ser apontado à saída do Manchester City, pela imprensa internacional, Bernardo Silva abordou o futuro. Em entrevista aos meios do clube inglês, o antigo médio do Benfica recordou o percurso no emblema da Premier League, fazendo questão de garantir que não pretende "ficar por aqui".
Bernardo Silva - O percurso foi e tem sido incrível. Espero que não fique por aqui
"Vou ser sincero, não esperava ganhar tantos troféus. Queria ganhar a Premier League, ganhar a UEFA Champions League, a FA Cup, mas nunca pensei que, em sete anos, ganhasse seis campeonatos. O percurso foi e tem sido incrível. Espero que não fique por aqui...", afirmou o internacional português, que recordou, em seguida, o duelo entre o Manchester City e o Monaco, em 2026/17.
"Foi um grande jogo. Perdemos 5-3, depois vencemos-vos no Mónaco e foi aí que decidiram que como não me conseguiam vencer, tinham de comprar-me", referiu Bernardo Silva. "Depois desse jogo pensei que tinha de ir para a Premier League. É diferente. A maneira como os adeptos sentem o jogo é especial", acrescentou o antigo médio do Benfica.
Após relembrar o embate, Bernardo Silva revelou as palavras de Guardiola, depois do apito final. "Congratulou-me depois de ganhar, no primeiro jogo. Depois do segundo jogo, provavelmente, estava muito chateado para vir falar comigo. Lembro-me de ele dizer que ficou impressionado comigo. No dia a seguir, o meu agente ligou-me e disse que o Man. City podia tentar contratar-me", concluiu.
Na presente temporada, Bernardo Silva - atualmente com um valor de mercado fixado nos 60 milhões de euros - já contabiliza 39 jogos: nove na Liga dos Campeões, 26 na Premier League, dois na FA Cup, um na League Cup e um na FA Community Shield. O médio internacional português, que passou pela formação do Benfica, conta com três golos e quatro assistências, nos 3.004 minutos totalizados em 2024/25.
Escritor e cronista do jornal Record analisou vários tópicos no artigo publicado esta quarta-feira, acabando por mencionar o nome do Clube da Luz
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Miguel Sousa Tavares, que analisou a eliminação do Benfica na Champions, considera que o Glorioso continua a "empenhar os anéis e dedos" para conseguir garantir um ponta-de-lança com o perfil de Viktor Gyokeres. O jornalista, na sua crónica ‘La Liga, o grande campeonato’, publicada no jornal Record, esta quarta-feira, 19 de março, acabou por elogiar o atacante do Sporting, acreditando que nem as águias, nem o Porto têm um atleta tão diferenciador no plantel.
Miguel Sousa Tavares - O Benfica empenha anéis e dedos para tentar, pelo menos, manter-se na luta
"O nosso campeonato, entretanto e actualmente, distingue-se de todos os outros pelo facto de ter um jogador que sozinho, desiquilibra todo o campeonato. Falo, obviamente, de Viktor Gyökeres, com quem já todos os adjectivos foram esgotados e de quem se diz que este será o último ano entre nós. Não é que o Sporting não tenha outros belíssimos jogadores, como Trincão, Pote, Hjulmand ou Quenda – também ele já com data de partida em 26", começou por escrever o conhecido adepto do Porto.
"Mas Gyökeres é um caso absolutamente à parte, de alguém que parece desmentir a máxima de que o futebol é um jogo colectivo. Com ele em campo, quantas e quantas vezes é que não resolveu os jogos sozinho, quantas vezes não tirou a equipa de apuros com as suas cavalgadas solitárias terminadas com remates sem piedade? Das funções mais fáceis de desempenhar em Portugal, actualmente, ser treinador do Sporting é a primeira de todas: trata-se de alinhar com Gyökeres e mais dez e está dada a táctica", acrescentou Miguel Sousa Tavares.
"Não vale a pena queimar os neurónios a pensar nem recorrer àqueles tablets em que os treinadores gostam de mostrar aos jogadores que vão entrar em jogo qual é a táctica (mesmo quando se jogam os últimos minutos e eles, obviamente, nem liguem para o que lhes estão a dizer). De facto, para a história irá ficar um Sporting de Gyökeres e um Sporting pós-Gyökeres. Até lá não há muito que a concorrência possa fazer: o FC Porto ficou inevitavelmente para trás nestes dois anos do fenómeno sueco em competição; o Benfica empenha anéis e dedos para tentar, pelo menos, manter-se na luta", concluiu o jornalista.