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Imprensa revela estratégia que José Mourinho está a preparar para o Benfica - Sporting
03 Dez 2025 | 16:52
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Futebol
22 Set 2025 | 15:58 |
José Mourinho confirmou a presença de Lukebakio no Benfica - Rio Ave, e falou da sua chegada à Luz após o despedimento de Bruno Lage. O treinador encarnado esteve presente em conferência de imprensa de antevisão ao encontro da primeira jornada (adiada) da Liga Portugal Betclic.
Que tipo de adversário espera encontrar?
"Espero um adversário que é melhor do que os pontos que conquistou até agora. Observámos o Rio Ave nos jogos anteriores e especialmente nos 3 primeiros, vimos que são melhores do que os pontos traduzem. Têm treinador, organização, sabem o que querem, têm jogadores de boa qualidade... Vale o que vale mas têm 24 horas a mais do que nós para preparar o jogo. Espero um jogo difícil, precisamos do fator casa, é importante. A equipa está a crescer, do ponto de vista emocional uma conexão com os adeptos, em casa, pode ser uma empatia importante para defrontarmos um adversário difícil."
Houve alguma coisa nestes quatro treinos que o tenha surpreendido?
"Enquanto adversário fui honesto comigo próprio ao assumir que estava a jogar contra uma boa equipa. Se comparar os jogos do playoff com os últimos dois ou três jogos há uma contradiçãozinha, mas o Benfica tem coisas boas que vieram do passado. Não é minha intenção ir à procura de coisas negativas do passado. Está um bom trabalho feito por quem cá esteve antes. Mas nós treinadores somos diferentes, é importante que os jogadores abracem as novas ideias. Os jogadores que ficam e transitam também têm de se adaptar ao novo treinador, por isso sempre disse que íamos introduzir as coisas devagar. Tenho a sensação que estão a abraçar a minha maneira de trabalhar e de liderar. Não somos um grupo de melhores amigos, mas estamos a construir algo importante do ponto de vista humano. Do ponto de vista tático tem de ser pouco a pouco."
Maior dificuldade que encontrou? Chegada ao Benfica?
"O tempo que não existe. Hoje e ontem libertei-me um pouco mais, mas não é só o trabalho de campo com os jogadores, é as pessoas conhecerem-me, coisas para mudar. Não exagerar na informação é importante. Em relação à segunda pergunta, se quiserem acreditar em mim, ótimo, se não não posso fazer nada. Há a verdade de outras pessoas, mas vou repetir para que não fiquem dúvidas. No verão não tive contacto nenhum com o Benfica, com o presidente, ou agente mandantado. O diretor Mário Branco nem estava no Benfica. Eu tinha contrato com o Fenerbahçe e queria cumprir até ao final. Na minha cabeça estava longe pensar voltar a Portugal como treinador de clube. Mas não tinha contacto com a Federação. Tive zero contactos com o Benfica. Há uns anos tive contactos com o Benfica mas as coisas não proporcionaram nesse momento. Depois da entrada do diretor geral, esse tipo e conexão que tentam fazer... Para me tornar grande amigo de uma pessoa no futebol, é difícil. Se num ano nos tornámos amigos é porque do outro lado estava um profissional sério, que quando veio para o Benfica e houve 25 % de possibilidades de o Benfica jogar com o Fenerbahçe, o nosso contacto acabou. Houve zero contactos. Quando o Benfica perde com o Qarabag eu estava em Barcelona com a minha mulher e no dia seguinte o presidente ligou-me a perguntar 'mister, vale a pena conversarmos, gostava que viesse treinar o Benfica. Podemos conversar?' Eu disse que sim. E acabou a história. Se quiserem acreditar em mim agradeço. Se quiserem alimentar uma história que não tem história, não posso fazer nada."
A dupla Ivanovic e Pavdlidis?
"Cada jogo tem uma estratégia. Se há 20 anos tínhamos uma estratégia para cada jogo, imagine-se agora... Não quis desvirtuar muito o que eles são como equipa, mas havia coisas... Gosto de coisas diferentes e, sem querer desvirtuar muito, foram introduzidas algumas coisas. Timings da pressão, movimentos ofensivos, transição após recuperação... São coisas normais, se o Bruno fosse para o Fenerbahçe também alteraria algumas coisas. Tentei dar uma dinâmica ofensiva diferente à equipa. Não os senti muito confortáveis a jogar um 4x4x2 'flat'. O Sudakov também se enquadrou bem naquela dinâmica."
Houve da sua parte um esforço financeiro?
"Se ficasse em casa até ao final a época ganhava mais do que a trabalhar no Benfica. A visitar a família, a ir para o Algarve, a dar umas voltas por aí... Nem se pode dizer que estou cá grátis, estou cá negativo. Porquê? Porque gosto muito de trabalhar, tinha saudades de jogar para o título, para aquilo que o Benfica joga. Oportunidade ótima para mim enquanto treinador e enquanto pessoa. Quero por-me à prova, correr riscos, estar sujeito a ganhar, perder, são coisas que me alimentam, me tiram da zona de conforto. Se ficasse em casa até junho ganhava mais do que a trabalhar no Benfica. Sobre a receção, fui ao Estádio da Luz várias vezes, nos momentos bons, e estive numa boxe onde estavam o pai do António Silva, do João Neves, gente tranquila. Estou familiarizado com o estádio. Aprendes as músicas, bonitas, ritmadas, com significado. Esse tem de ser o ambiente. Se calhar sou purista, mas não acredito que não haja um benfiquista que não queira ganhar, tem de haver festa no princípio, apoio durante e no final, o Benfica ou ganha, porque se não ganhar sai morto. De cansaço e por tentar. Perder como perdemos com o Qarabag, as pessoas não se reveem nisso. No fim do jogo será festa ou respeito por quem deu tudo."
Já foi surpreendido por algum jogador com peso no balneário?
"Isto é uma equipa de miúdos com um homem que é campeão do Mundo, que é o capitão. Há clubes onde a braçadeira não está no braço certo, já me aconteceu, mas neste caso está no braço de alguém que é verdadeiramente capitão e se assume como tal. O que me surpreendeu favoravelmente é que quem vem da formação, sejam mais velhos ou mais jovens, esta gente vem com um vocabulário... Não são palavras soltas, são palavras sentidas, vêm com escola Benfica, com responsabilidade. São miúdos que se ama, cresceram juntos. São muito fortes no balneário. Mesmo os que não têm jogado. Mando recado para a formação, tenho de lhe agradecer, é de lá que vem."
Daqui por quanto tempo terá a equipa a jogar com as suas ideias?
"A voz (rouca) é voz de trabalho. É como o bronzeado, só na cara e nas mãos. É de estar ainda numa fase em que os assistentes têm de ir crescendo também com a equipa, tenho de ir conhecendo o Ricardo Rocha... Estou a assumir tudo em mãos por enquanto. Falo muito, mas em dois ou três dias recupero. Sobre as ideias? Nunca, isto está sempre em evolução, não é uma coisa estática. A pré-época é onde se treina duas vezes ao dia, onde se constroem as bases. Mas a evolução é progressiva. Preparámos este jogo com coisas que vêm do anterior, mas o Rio Ave joga de forma diferente do AVS... Temos de nos adpatar. A empatia que estamos a criar entre nós, estão a aceitá-a muito bem e pode acelerar o processo."
Lukebakio é recuperável?
"O Benfica perdeu Aktürkoglu e Bruma, precisava de um ala que foi escolhido porque pode jogar pela direita ou pela esquerda, tem uma idade e experiência equilibradas. É um jogador com grande potencial, que não estávamos à espera que pudesse jogar amanhã, estávamos a prepará-lo só para o Gil Vicente, mas esta aberura que permite que ele vá a jogo, retardámos o processo de recuperação dele para jogar amanhã. Está no banco e se tiver de ir a jogo, vai a jogo."
Já disse que não veio para guerras, se o convite tivesse partido de Villas Boas ou Varandas aceitava? Eleições do Fenerbahçe...
"As eleições passam-me ao lado, não tenho qualquer tipo de relação. Se me perguntar se estou feliz com a não reeleição, não estou. A minha vida ali foi pouco tempo, com pouca intensidade, pouca empatia e pouca paixão. Pelos jogadores que lá ficaram, espero que tudo lhes corra bem. Sobre a conversa com os presidentes Varandas e Villas-Boas, foi muito simples. Foi do tipo 'muita sorte mas que acabes em segundo'. Se tivesse sido convidado, honestamente não sei se teria aceite, mas com a velocidade que disse sim ao Benfica, não."
Já foi contactado por algum dos candidatos do Benfica?
"Não conversei nem, acho que o deva fazer. O treinador do Benfica tem o foco no Benfica, na minha nação. Os presidentes, as direções são os representantes dos milhões de adeptos dos clubes e é para esses milhões que um treinador deve trabalhar. Se me perguntar se fiquei agradado por candidatos terem proferido palavras de respeito para comigo, digo que sim. Mas estou isolado desse contexto. Quero dar o máximo cada dia, e é o presidente Rui Costa que cá está, foi ele que deu o grande passo de me convidar para trabalhar no Benfica. Eu não sou importante. Com o passar dos dias o foco é o Benfica, é o que interessa."
Emblema de Turim, através das suas fontes oficiais, revelou que futebolista saiu do último encontro com várias queixas no joelho após um choque com adversário
03 Dez 2025 | 22:06 |
Federico Gatti é mais uma dor de cabeça na Juventus. O internacional italiano foi submetido a uma bateria de exames que detetaram uma lesão, o que irá obrigar o jogador a realizar uma intervenção cirúrgica. Perante este cenário, a sua presença na partida com o Benfica está em dúvida.
Segundo escreveu o jornal A Bola, na edição desta quarta-feira, o emblema de Turim revelou que o defesa-central realizou exames de avaliação ao joelho, que mostraram que Gatti tem um problema no menisco — algo que terá de ser resolvido com uma cirurgia nos próximos dias.
Federico Gatti saiu com queixas na última terça-feira, 3 de dezembro, durante a partida da Taça de Itália, onde, já no decorrer da segunda parte, teve um contacto físico aparatoso com um adversário. A vecchia signora acabaria por seguir em frente na prova, ao eliminar a Udinese por 2–0.
A lesão surge numa fase particularmente complicada para a Juventus, que conta com vários jogadores no boletim clínico. No caso de Gatti, a imprensa italiana assume que o defesa irá precisar de um mês para recuperar — o que possibilitaria a sua presença no jogo com o Benfica. Contudo, tal não é certo e suscita algumas dúvidas.
Quem não vai mesmo marcar presença no duelo com as águias é Dušan Vlahović. O avançado está a contas com uma lesão na coxa que o pode afastar dos relvados entre três a cinco meses. No entanto, a sua recuperação pode ser acelerada por uma cirurgia, mas isso não garante que o sérvio defronte a equipa de José Mourinho.
Em antevisão ao dérbi que vai decorrer na sexta-feira, 5 de dezembro, antigo defesa das águias considera que encarnados têm mais responsabilidade
03 Dez 2025 | 19:48 |
Álvaro Magalhães considera ser mais importante o Benfica ganhar. Numa entrevista, o antigo jogador das águias afirma que os encarnados carregam mais responsabilidades à entrada para o dérbi, sublinhando que os leões partem mais confortáveis, uma vez que estão à frente do Clube da Luz na tabela classificativa.
Álvaro Magalhães: “É mais importante para o Benfica ganhar, porque o Sporting está à frente”
“É mais importante para o Benfica ganhar, porque o Sporting está à frente. Se o Sporting perder, perde três pontos, mas fica ali com os mesmos pontos do Benfica”, começou por constatar Álvaro Magalhães, em entrevista ao jornal Record.
“E o campeonato não se vai decidir já na sexta-feira”, acrescentou a antiga glória do Benfica. “Esse resultado do Benfica contra o Nacional é sinal de que alguma coisa está a mudar. Houve uma reação positiva e é a essa reação que o Benfica tem de se agarrar”, assegurou.
Álvaro Magalhães: “O Mourinho vai ter de estudar bem o Sporting e tentar fazer aquilo que sabe bem”
“[Vai procurar] um equilíbrio defensivo a 99,9% e tentar explorar uma perda de bola do Sporting. O Mourinho vai ter de estudar bem o Sporting e tentar fazer aquilo que sabe bem”, salientou o ex-Benfiquista, passando a receita do Special One.
“E, portanto, a equipa que for mais esperta, mais experiente em algumas situações, pode decidir o jogo”, apontou, por fim, Álvaro Magalhães, fazendo a antevisão do encontro. Vale a pena recordar que o embate entre águias e leões está agendado para esta sexta-feira, 5 de dezembro, no Estádio da Luz, apitado por António Nobre,
Horas depois de ter sido revelado o nome do árbitro responsável pelo dérbi, não tardaram a haver reações adversas a esta escolha polémica
03 Dez 2025 | 19:24 |
A escolha de António Nobre não terá caído bem junto do Benfica. Segundo foi revelado, a notícia da nomeação deste árbitro suscitou alguma surpresa e apreensão no seio da estrutura encarnada, liderada por Rui Costa, devido ao histórico que o juiz tem acumulado nas últimas partidas que dirigiu.
Escreve o jornal Record, na edição desta quarta-feira, que a situação do árbitro da AF Leiria ainda está bem viva na mente do Benfica, especialmente no histórico que remonta à última temporada. Nas partidas das águias, António Nobre assinalou três grandes penalidades contra os encarnados; todas elas receberam oposição ou foram anuladas pelo VAR.
O caso mais gritante aconteceu na receção ao Arouca, uma partida que terminou empatada a duas bolas e que prejudicou as contas do Benfica na corrida pelo título de campeão nacional. A grande penalidade assinalada por uma alegada rasteira com a cabeça de Otamendi foi invalidada pelo VAR, mas o juiz da AF Leiria não voltou atrás na sua decisão.
Por outro lado, o árbitro também surge debaixo de fogo depois dos dois jogos que dirigiu, na presente temporada, envolvendo o Sporting. Em duas partidas distintas, António Nobre “perdoou” duas expulsões aos jogadores dos leões: Gonçalo Inácio contra o Famalicão e Ousmane Diomande contra o Alverca.
A apreensão da parte do Benfica é considerada legítima, pelos sucessivos erros que o juiz da AF Leiria registou tanto nas partidas das águias como nas dos verdes e brancos. Acabou por ser uma escolha, por parte do Conselho de Arbitragem, que não corresponde à exigência do dérbi, agendado para 5 de dezembro, às 20H15.