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0É notícia de última hora! O duelo entre o Benfica e o Santa Clara da próxima quarta-feira, 30 de outubro, para a Taça da Liga já tem árbitro escolhido e é Hélder Malheiro. A Federação Portuguesa de Futebol anunciou esta terça-feira, 29 de outubro, as equipas que vão ajuizar os encontros dos encarnados e do Sporting na competição.
Gonçalo Freire e Hugo Coimbra vão ser os assistentes, enquanto José Rodrigues assume o papel de quarto árbitro. No VAR, vai estar Ricardo Baixinho e no AVAR Vasco Marques. A eleição de Hélder Malheiro, no entanto, pode trazer boas notícias ao Benfica.
Isto porque o 'senhor do apito' ajuizou na temporada os encarnados por quatro vezes, tendo as águias vencido as respetivas partidas: Portimonense (3-1), Chaves (2-0 e 1-0) e Estrela da Amadora (4-1).
Recorde-se que o Benfica, sob o comando de Bruno Lage, volta a entrar em ação na próxima quarta-feira, às 20h15, na receção ao Santa Clara, num encontro referente aos quartos-de-final da Taça da Liga. Além disso, os encarnados têm um desafio marcado para o próximo sábado, às 18h00, na Liga Portugal Betclic, onde enfrentarão o Farense no Estádio do Algarve.
Para este duelo o técnico dos encarnados não pode contar ainda com Tiago Gouveia e Gianluca Prestianni. O extremo português continua a recuperar da lesão sofrida no ombro, enquanto o prodígio argentino ainda se encontra a melhorar do traumatismo sofrido na seleção de sub-20. Por outro lado, Bruno Lage ainda tem em mãos a dúvida relacionada com Leandro Barreiro. O médio internacional pelo Luxemburgo falhou os últimos dois jogos dos encarnados.
Confira aqui as escolhas para os jogos da Taça da Liga:
Sporting-Nacional
Árbitro: Hélder Carvalho
Assistentes: Francisco Pereira e Pedro Felisberto
4.º árbitro: Luís Filipe
VAR: Manuel Oliveira
AVAR: Carlos Campos
Benfica-Santa Clara
Árbitro: Hélder Malheiro
Assistentes: Gonçalo Freire e Hugo Coimbra
4.º árbitro: José Rodrigues
VAR: Ricardo Baixinho
AVAR: Vasco Marques
Dividiu opiniões o vencedor do célebre prémio individual, que decorreu na passada segunda-feira, dia 28 de outubro no Théâtre du Châtelet, em Paris
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0Para os adeptos do Benfica, o bola de ouro é... Kerem Akturkoglu. Na passada segunda-feira, dia 28 de outubro, em Paris, realizou-se a célebre cerimónia da Bola de Ouro e os adeptos encarnados não pouparam tempo em 'brincar' e apontar o turco como o 'verdadeiro vencedor'.
Numa cerimónia com polémica à mistura, muito devido ao não comparecimento do clube Real Madrid na gala pois Vinicius Jr não seria o vencedor, os adeptos do Benfica divertiram-se nas redes sociais, indicando que não era necessário esperar para saber quem será o grande vencedor do prémio individual masculino, pois seria o extremo encarnado, Kerem Akturkoglu, quem levaria o prémio para casa.
Os adeptos Benfiquistas continuam rendidos ao internacional turco, que no dia anterior ao da gala da Bola de Ouro, anotou um hat trick frente ao Rio Ave para a nona jornada da Liga Portugal Betclic 2024/25. O camisola 17 está em altas e já regista recordes e feitos importantes de relembrar: posiciona-se como o melhor marcador do seu país nas principais ligas europeias e foi o primeiro jogador em 59 anos a marcar pelo menos oito golos nas primeiras sete participações pelo clube.
Esta temporada, com a camisola do Benfica, Kerem Akturkoglu – avaliado em 18 milhões de euros – realizou oito encontros: Santa Clara, Estrela Vermelha, Boavista, Gil Vicente, Atlético Madrid, Feyenoord e Rio Ave. Nos 524 minutos que disputou, o internacional turco apontou oito golos e fez duas assistências.
Kerem Akturkoglu chegou ao Benfica no último dia do mercado de transferências, oriundo do Galatasaray, a troco de 12 milhões de euros, sendo que os turcos reservam 10% de uma futura mais-valia. O extremo, que tem impressionado com o Manto Sagrado vestido, tem contrato com o Clube da Luz até junho de 2029.
Confira aqui a publicação:
Ex treinador da seleção helénica comentou as exibições do atacante numa altura em que continua sem quebrar o 'jejum'
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0Vangelis Pavlidis está, diga-se, a passar uma fase de ‘seca’ no Benfica. Apesar de ter entrado com os ‘pés juntos’ na pré-época e apontar sete golos em seis jogos, o arranque da temporada não está a ser um ‘mar de rosas’. Há cinco jogos que não marca, mas Gustavo Poyet, antigo selecionador da Grécia, não perde a esperança.
“Não tem problema estar sem marcar neste momento. É normal, quando se chega a um clube novo, estar com a adrenalina em alta, sobretudo depois de ter marcado em jogos seguidos na pré-época. Esfumou-se aquele efeito inicial. Mas, confiando nas suas capacidades, os golos vão aparecer. É um processo natural”, garantiu Gustavo Poyet.
"Mas, confiando nas suas capacidades, os golos vão aparecer"
“Agora, com a troca de clube, tem mais responsabilidade mas foi o momento indicado para mudar de ares. Foi bom para todos”, terminou o antigo selecionador da Grécia. De recordar que Pavlidis já tinha registado um ‘jejum’ semelhante, em 2022/2023, quando esteve 617 minutos sem qualquer remate certeiro, o correspondente a seis jogos completos.
Esta temporada, com a camisola do Benfica, Vangelis Pavlidis – atualmente avaliado em 25 milhões de euros – marcou presença em 12 encontros: oito na Liga Portugal Betclic, três na Liga dos Campeões e uma na Taça de Portugal. Ao todo, nos 885 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o ponta-de-lança internacional pela Grécia apontou dois golos e fez uma assistência.
Vangelis Pavlidis chegou ao Benfica no início da presente temporada, oriundo do AZ Alkmaar, a troco de 18 milhões de euros, mais 2 mediante a concretização de determinados objetivos. O internacional grego tem contrato com o Clube da Luz até junho de 2029 e uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros.
Consultor de marketing e conhecido adepto do Benfica preencheu uma vez mais o seu espaço de opinião semanal 'Selvagem e Sentimental' no jornal 'A Bola'
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0Vasco Mendonça considera que o Benfica tem "duas caras". O consultor de Marketing e conhecido adepto do Benfica, no seu espaço de opinião semanal 'Selvagem e Sentimental' no jornal 'A Bola' abordou as recentes exibições dos encarnados.
"O jogo frente ao Feyenoord era de grande importância. Depois de uma vitória pouco expressiva, mas competente, na Taça de Portugal, a expectativa era a de uma noite europeia semelhante à vivida frente ao Atlético de Madrid. Era um jogo de especial conveniência para quem tem a legítima aspiração de avançar para a fase seguinte. Olhando para o calendário desta competição, é difícil ver o Benfica a roubar muitos pontos ao Barcelona, Bayern ou Juventus, até mesmo a um Mónaco inspirado", começou por dizer Vasco Mendonça.
"Por isso, a vitória frente ao Feyenoord permitiria à equipa reforçar a dinâmica de vitória trazida por Lage e apontar decididamente para a qualificação, idealmente sem depender da matemática do play-off. Infelizmente, a equipa não conseguiu apresentar-se ao melhor nível e permitiu que fossem os neerlandeses, muito competentes, a controlar quase sempre o ritmo do jogo, incluindo o do antijogo", destacou.
O que mais me aborreceu foi a sensação de uma certa incapacidade para acompanhar a agilidade física e mental do adversário
"O que mais me aborreceu nesta noite europeia, além da derrota, foi a sensação de uma certa incapacidade para acompanhar a agilidade física e mental do adversário, que se mostrou mais forte do que o Benfica de Bruno Lage enfrentou até agora. Se é verdade que o Feyenoord está num bom momento, o mesmo se poderia dizer do Benfica que ali chegara. No entanto, o que se viu foi uma equipa algo apática ou sem armas, que, apesar do azar da primeira parte naquele falhanço de Bah a centímetros da baliza, produziu pouco para aquilo que parece ser capaz de fazer" referiu.
"Se a equipa pareceu um pouco anestesiada pelo futebol do adversário, que todos os jogadores na flash disseram conhecer, Bruno Lage pareceu encontrar ali o primeiro grande desafio tático desde que chegou ao clube. O resultado da sua intervenção no jogo não foi o mais satisfatório, deixando a sensação de que o nosso poderio físico e técnico talvez não seja o que as primeiras semanas deram a entender, pelo menos quando a fasquia é mais elevada".
"Não é justo nem recomendável tirar conclusões precipitadas sobre a primeira derrota de Bruno Lage, mas ela dá que pensar a dois níveis. Em primeiro lugar, vale a pena lembrar que esta é, por enquanto, uma equipa em construção. O treinador do Benfica conhece bem o clube que representa e a sua massa adepta. Lage sabe que já não pode referir-se aos seus jogadores exatamente nos termos que usava quando chegou, como um projeto com pernas para ganhar, mas também precisará de mais tempo a trabalhar com estes jogadores, que, na sua maioria, tinham acabado de voltar de mais uma pausa sofrível para representar os seus países", disse Vasco Mendonça.
A equipa voltou a parecer devidamente oleada
"Isso leva-me à outra face deste Benfica, aquela a que temos sido mais habituados até aqui. É sempre bom quando um treinador exige dos jogadores e de si mesmo uma resposta firme após uma derrota. Sim, há que perceber o que correu mal e trabalhar, mas, entretanto, há que ganhar o jogo seguinte e virar rapidamente a página. Foi isso que aconteceu frente ao Rio Ave, com duas boas notícias para além da goleada. A equipa voltou a parecer devidamente oleada, sem stress pós-traumático da derrota na Champions, e os golos vieram de quem mais nos faz falta nesta fase. Já não é mero acaso ou sorte de principiante que Akturkoglu se tenha tornado o primeiro jogador em 59 anos a marcar sete golos nos primeiros oito jogos oficiais. É justamente o tipo de ocorrência estatisticamente rara que esta época exige, para que consigamos recuperar o tempo perdido nos primeiros meses", destacou também.
"Foi muito positivo ver Amdouni a marcar novamente e pressentir que talvez Schjelderup tenha finalmente desbloqueado os problemas de confiança que pareciam afetá-lo. Ninguém tem dúvidas de que ali está um miúdo talentoso, mas, reza a história, confirmada por inúmeros sucessos e insucessos que vestiram o manto sagrado, o Estádio da Luz tanto pode ser uma bênção como uma maldição. Sei bem que estes jogadores são talentos portentosos do FC25 e do Football Manager, mas agora é o momento de se tornarem dos mais temidos na Liga Portugal. Às vezes parece pouco, mas eles melhor do que ninguém sabem que isso também os ajudará a melhorar as pontuações na consola", escreveu o consultor.
"Tomando o desnível como verdadeiro, não consigo deixar de pensar que uma equipa como a nossa, sujeita regularmente a adversários de menor competitividade, pode e deve alegrar os adeptos com o seu desempenho nas competições nacionais, mas, enquanto defrontar adversários tão permeáveis e inofensivos como foi este Rio Ave (claramente em construção, muitos furos abaixo de outras épocas), sentirá maior dificuldade em manter-se competitiva quando jogar lá fora", acrescentou ainda.
"Nada disto é exatamente novo, mas parece-me um contexto mais agudo quando falamos de uma equipa do Benfica que ainda se está a fazer. Os testes mais exigentes são fundamentais, mas a alternância entre jogos pode ser um desafio ou uma armadilha para quem precisa de encarrilar numa longa série de vitórias. Talvez tenha sido sempre assim, e a circunstância do Benfica é que mudou. É fundamental que as ideias de Lage e a confiança deste grupo continuem a consolidar-se nos jogos muito importantes que aí vêm. Espero que sim!", concluiu Vasco Mendonça.