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Na últim anoite, Henrique Pereira voltou a cruzar caminhos com o seu clube de formação. O atleta de 23 anos foi ançado por Filipe Martins no duelo entre o Chaves e o Benfica, que terminou com um triunfo das águias. No rescaldo, o atleta revelou que é especial defrontar um emblema que lhe é importante.

Henrique Pereira: "Conseguimos ainda criar algumas situações de perigo"

No final do encontro, o antigo atleta dos vermelhos e brancos reconheceu o favoritismo das águias, mas afirmou que o Chaves teve uma palavra a dizer: "Apesar de o Benfica ser uma grande equipa, como nós todos sabemos, das melhores equipas da primeira Liga, conseguimos ainda criar algumas situações de perigo. Na primeira parte até podemos dizer que criámos mais situações de perigo".

"Apesar de termos sido compactos defensivamente, a qualidade individual dos jogadores do Benfica, que é claramente diferenciada, acabou por ditar aquilo que foi o resultado final. Neste caso, o Pavlidis teve duas chances... não foram erros defensivos da nossa parte, mas ele consegue rodar e marca dois grandes golos", acrescentou o antigo futebolista dos encarnados.

Henrique Pereira: "Este é o primeiro ano em que estou desvinculado do Benfica e para mim é sempre um prazer e um orgulho jogar contra o Benfica"

"Sim, claro, para mim sempre foi o meu principal objetivo e o meu sonho: jogar com aquela camisola. Estive lá 18 anos, fui para o Benfica com 4 anos de idade. Este é o primeiro ano em que estou desvinculado do Benfica e para mim é sempre um prazer e um orgulho jogar contra o Benfica", adiantou o atleta, sobre o reencontro com as águias.

Já Pedro Pinho, à RTP3, analisou o encontro dos flavienses: "O golo no início mexeu um bocadinho conosco, mas soubemos reagir bem. Criámos algumas oportunidades. Se tivéssemos mais eficácia, podíamos ter criado aqui mais instabilidade ao Benfica. Podíamos ter discutido o resultado. Infelizmente".

Filipe Martins viu a sua equipa, o Chaves, a deixar tudo em campo, na última noite, 17 de outubro. No rescaldo do desaire frente ao Benfica, por duas bolas a zero, o timoneiro dos flavienses reconheceu que os encarnados conseguiram, em determinadas alturas, anular a estratégia montada para os deter.

Filipe Martins: "Acabámos a 1.ª parte perto do que pretendíamos e na segunda parte continuámos na mesma toada"

Em declarações à imprensa, que esteve presente no duelo da prova rainha, o técnico português começou por abordar os planos que tinha preparado para o encontro: "Estratégia caiu cedo por terra, era importante protelar jogo do Benfica porque poderia intranquilizar a equipa. No primeiro remate fizeram golo, o que podia mudar os comportamentos da nossa equipa, conseguimos perceber que tínhamos de continuar a nossa estratégia e os nossos momentos".

De seguida, Filipe Martins elogiou a reação do Chaves face ao golo dos encarnados, apontado por Vangelis Pavlidis: "Acabámos a 1.ª parte perto do que pretendíamos e na segunda parte continuámos na mesma toada. Mais próximos da baliza adversária, a criar situações em que se tivéssemos feito o 1-1".

Filipe Martins: "Queria que a equipa continuasse confiante, a acreditar no processo e a profundidade deste plantel e o espírito"

No entanto, o técnico flavienses aponta que o 2-0 do Glorioso foi importante para o rumo do encontro: "O segundo golo encostou-nos às cordas porque ou nos expúnhamos mais e saíamos vergados a uma derrota, mas não perdemos a identidade, à procura do tento de honra, que era merecido".

"Queria que a equipa continuasse confiante, a acreditar no processo e a profundidade deste plantel e o espírito. O objetivo principal era passar, mas muito do que queria sentir no final do jogo, da evolução, de podermos ser competitivos noutros patamares, mostrámos hoje aqui", acrescentou Filipe Martins:

Após dois encontros sem conseguir marcar qualquer golo, eis que o Benfica de José Mourinho encontrou a solução. Na partida diante do Chaves, onde as águias venceram por 2-0, o Special One contou com a inspiração de Vangelis Pavlidis, que voltou a revelar ser uma peça importante nas opçõe do português.

Escreve o jornal Record, na edição deste sábado, 18 de outubro que, um dia depois de ter sido confrontado com a seca de golos do Glorioso, Mourinho regozijou-se com a intervenção do camisola 14, diante dos flavienses, onde se mostrou em grande plano, ao contribuir com os dois tentos que asseguraram a passagem das águias para a quarta ronda da Taça de Portugal.

A presença do internacional grego serviu como um balão de tranquilidade para o Clube da Luz, que vinha de uma série menos conseguida no que diz respeito ao capítulo da finalização. Segundo o que o diário desportivo destaca, as águias, antes da visita a Chaves, vinham de dois encontros sem qualquer golo, como aconteceu na derrota frente ao Chelsea (1-0) e o nulo no Clássico, frente ao Porto (0-0).

Perante um jejum de golos, o camisola 14 foi novamente a solução para os golos e regresso aos triunfos dos encarnados. Curiosamente algo que já tinha acontecido durante o mês de setembro, quando Vangelis Pavlidis foi importante no triunfo caseiro, frente ao Gil Vicente (2-1), depois de um empate infeliz na jornada anterior, contra o Rio Ave (1-1).

Feitas as contas, Vangelis Pavlidis, fez até ao momento, nove golos em todas as competições, o que, segundo o jornal Record, corresponde a cerca de 39% das finalizações do Benfica em 2025/26, onde as águias registam até ao momento 23 tiros certeiros.