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Futebol
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O novo acordo contratual de Odysseas Vlachodimos com o Benfica cimenta o guarda-redes como o ‘dono’ inquestionável das redes do Estádio da Luz, sendo uma as peças-chave para Roger Schmidt, que mostra confiar totalmente no guardião grego.
O ex-Panathinaikos chegou ao emblema da Catedral na temporada 2018/2019 e rapidamente assumiu, por inteiro, a responsabilidade da baliza do Benfica, apenas perdendo a titularidade momentaneamente, para Helton Leite, em 2020/2021.
O internacional helénico, que já venceu a Liga portuguesa, 2018/19, e a Supertaça Cândido de Oliveira em 2019, bateu já o recorde de Michel Preud’homme, sendo o guarda-redes estrangeiro com mais jogos pelo Benfica.
Odysseas Vlachodimos – avaliado em 16 milhões de euros – já disputou 41 jogos pelo Clube da Luz, na atual temporada, tendo mantido as redes invioladas em 22 ocasiões.
No mais recente texto de opinião, o conhecido jornalista e adepto assumido dos azuis e brancos analisou as incidências da última jornada do Campeonato Nacional
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O polémico empate entre o Benfica e o Arouca na jornada 29 da Liga Portugal Betclic ainda continua a fazer correr muita tinta. Depois de tantas opiniões, eis que também Miguel Sousa Tavares reagiu esta terça-feira, ao encontro dos encarnados frente ao conjunto liderado por Vasco Seabra. Na sua crónica semanal, no diário Record, o conhecido adepto do Porto acabou por deixar algumas 'larachas' ao Clube da Luz pela forma concedeu o resultado, aproveitando para apontar o dedo a Otamendi.
Miguel Sousa Tavares - Não desculpa a entrada a varrer e a arriscar de Otamendi
"O Benfica foi castigado com um penálti dependente de interpretação individual, mas que não desculpa a entrada a varrer e a arriscar de Otamendi. E também não desculpa uma exibição que não mereceu a vitória, por parte de um milionário plantel de 31 jogadores, jogando em casa e frente ao 13.º classificado, desfalcado de sete habituais titulares", começou por dizer Miguel Sousa Tavares, que depois acabou por se dirigir aos adeptos do Clube da Luz.
"Não fossem os benfiquistas ficarem a meditar nisso, e três minutos decorridos sobre o final do jogo já havia comunicado a acusar as arbitragens de estarem a desvirtuar, a violentar, a profanar, essa donzela que ambos os de Lisboa tanto veneram e a que chamam a “verdade desportiva”. E eu, nada tendo para festejar, pelo menos delicio-me com isto", acrescentou ainda o jornalista.
Miguel Sousa Tavares - Num gesto de desnecessária provocação e falta de desportivismo
Miguel Sousa Tavares aproveitou ainda para recuar ao Clássico frente ao Benfica, tendo deixado duras críticas à postura de Bruno Lage para com os adeptos do Porto: "Num gesto de desnecessária provocação e falta de desportivismo (e de que depois se desculparia) após Otamendi ter marcado o quarto golo do Benfica no Dragão, Bruno Lage voltou-se para a bancada, levantou o braço e exibiu quatro dedos. Inspirado pelo exemplo do seu treinador e não querendo ficar atrás, também António Silva, no final e à entrada para o balneário, gritou para o staff portista: “chupa!” A isto responderam dois adjuntos do FC Porto com o esperado “filho da puta, chupa tu, cabrão!”, etc. e tal".
"Analisando os acontecimentos, o Conselho de Disciplina da FPF decidiu castigar os dois intervenientes benfiquistas com multas de 408 euros e os portistas, massagista e fisioterapeuta, com multas de 2.870 euros e 17 e 8 dias de suspensão, respectivamente. Mesmo que já bem habituado à nossa fantástica “justiça” desportiva, não sei que mais admirar: se a precisão aritmético-judicial da multa de 408 euros aos benfiquistas, se o superior critério de justiça dos senhores do CD. Bem o digo: a justiça desportiva entre nós está para a justiça assim como a música militar está para a música", frisou ainda Miguel Sousa Tavares.
Futebolista que não tem a continuidade assegurada na próxima temporada, viu o seu nome, recentemente, ser apontado ao gigante francês
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O futuro de João Félix continua a dar que falar. Numa altura em que está apontado à saída do Chelsea, isto depois do empréstimo sem sucesso ao AC Milan, o avançado formado no Benfica acabou por ver o seu nome ser associado ao PSG, uma vez que Marcel Desailly considera que este seria o passo indicado para o futebolista português dar na sua carreira.
Marcel Desailly - Eu sugeria o Paris Saint-Germain
"João Félix é um jogador de grande talento, mas que ainda não encontrou o seu lugar. Esteve no Chelsea, no Atlético de Madrid e agora no Milan, sem ter tido qualquer impacto real", revelou o ex-internacional francês em declarações à Sky Sport, citada pelo Goal.
"Neste momento da sua carreira, precisa de um clube com uma filosofia clara, que possa construir o projeto à sua volta, que o deixe à vontade para exprimir o seu potencial, que ainda não conhecemos. Eu sugeria o Paris Saint-Germain", indicou o internacional francês sobre um possível destino para o antigo avançado do Benfica.
"O que falta a João Félix não é técnica, mas carácter. Não é um líder. Neste momento, não é o que o Milan precisa, porque lhe falta a força mental para reanimar os rossoneri. E vice-versa", concluiu ainda o antigo futebolista do AC Milan sobre o avançado formado no Benfica.
Esta temporada, ao serviço do Chelsea, João Félix – atualmente avaliado em 25 milhões de euros - marcou presença em 20 encontros: 12 na Premier League, cinco na Liga Conferência e dois na Taça da Liga. Nos 948 minutos disputados dentro das quatro linhas, o antigo avançado do Benfica somou sete tiros certeiros, apontando ainda duas assistências. Já no AC Milan - que reforçou no inverno - o internacional português formado no Benfica conta com 13 jogos, onde, em 712 minutos, regista um golo.
Antigo futebolista do Clube da Luz analisou o momento da turma encarnada, tendo em seguida aproveitado para dar um conselho ao timoneiro setubalense
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O Benfica volta a entrar em campo no próximo sábado para medir forças com o Vitória de Guimarães. Nesse sentido, e em declarações ao jornal A Bola, Álvaro Magalhães comentou o percalço da turma encarnada frente ao Arouca, tendo depois aproveitado para deixar uma 'dica' a Bruno Lage sobre o que resta do Campeonato Nacional.
Álvaro Magalhães - Controlar o ego dos jogadores e preparar a equipa psicologicamente para estes grandes desafios, mas, no fundo, os jogadores são experientes
"Nesta ponta final, nas últimas cinco finais, a parte psicológica é a mais importante, porque se os treinadores ainda estão a pensar no sistema tático, aí... o que é que andaram a fazer este tempo todo? Portanto esta é a parte psicológica. Controlar o ego dos jogadores e preparar a equipa psicologicamente para estes grandes desafios, mas, no fundo, os jogadores são experientes", começou por dizer Álvaro Magalhães sobre a forma como Bruno Lage deve lidar com a equipa neste momento.
"São jogadores em que a maioria são internacionais e há muita experiência naquela equipa. Portanto penso que o importante é manter os níveis de concentração sempre nos limites e vestir o 'fato de macaco'. Estes jogos ganham-se muitas vezes na adversidade, na garra, na determinação e falhar menos vezes do que os adversários", acrescentou ainda o antigo lateral-esquerdo do Benfica.
Já sobre aquilo que o Benfica precisa de melhorar, Álvaro Magalhães foi perentório: "Ir à luta com um espírito de sacrifício. Tem de haver realmente muita concentração, repito, muita concentração. Trabalhar até aos limites e dentro de campo dar o máximo em todos os jogos. Têm de estar concentrados durante os 90 minutos ou 95, o tempo que for necessário, porque as camisolas não ganham jogos".
"Do ponto de vista dos adversários, também lutam pela permanência ou objetivos de Europa, portanto há ali muita luta. E nesta ponta final de campeonato temos de preparar muito fisicamente, atenção, e psicologicamente, porque a tática já vem de há muitos jogos e a parte psicológica é a mais importante nesta ponta final de campeonato", revelou ainda o antigo defesa dos encarnados.