GNR apreende 300 mil euros transportados por pai e filho

O governo espanhol vai declarar como zonas de catástrofe as áreas afetadas pelos fogos que devastaram grande parte da região da Galiza, no norte do país. Nesta terça-feira, dia 19 de agosto, os bombeiros espanhóis continuavam a trabalhar, pelo décimo dia consecutivo, para apagar uma dezena de incêndios diferentes que, no seu conjunto, queimaram mais de 3.800 quilómetros de floresta.

Trata-se de uma das épocas de fogo mais destrutivas do país nas últimas décadas, com as chamas a continuarem a lavrar, apesar da descida das temperaturas na Península Ibérica e o fim de uma vaga de calor recorde na Europa que atingiu grande parte do sul do continente.

Milhares de bombeiros, auxiliados por soldados e aviões, continuam a lutar contra os incêndios que devastam os bosques secos e que foram especialmente graves no noroeste de Espanha, onde o risco de incêndio continua a ser "muito elevado ou extremo", segundo o instituto de meteorologia do país (AEMET).

Os incêndios na Galiza devastaram pequenas cidades escassamente povoadas, obrigando os habitantes locais, em muitos casos, a intervir antes da chegada dos bombeiros. Unidades de combate a incêndios da Alemanha chegaram ao norte de Espanha na terça-feira para ajudar a combater as chamas, de acordo com o Ministério do Interior de Espanha.

Mais de 20 veículos foram destacados para ajudar a extinguir um incêndio em curso em Jarilla, na região da Extremadura. Já em Portugal, mais de 3.700 bombeiros têm enfrentado as chamas, com quatro grandes incêndios florestais ativos no centro e norte do país.

O presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, recebe Volodymyr Zelensky na Casa Branca esta segunda-feira, dia 18 de agosto. O líder máximo ucraniano fez-se acompanhar de uma “frente unida” de líderes europeus, com o intuito de discutir um acordo de paz que coloque um ponto final na guerra entre a Ucrânia e a Rússia.

Os líderes da Grã-Bretanha, Alemanha, França, Itália, Finlândia, União Europeia e NATO irão apoiar Zelensky num episódio diplomático crucial para o fim da guerra entre a Ucrânia e a Rússia. Além disso, a presença dos líderes visa evitar a repetição da reunião entre os dois presidentes em fevereiro deste ano, que tomou lugar na Sala Oval.

Donald Trump deixou uma mensagem na sua plataforma ‘Truth Social’: “O presidente ucraniano, Zelensky, pode pôr fim à guerra com a Rússia quase imediatamente, se quiser, ou pode continuar a lutar. Lembrem-se de como tudo começou. Não há hipótese de recuperar a Crimeia cedida por Obama (há 12 anos, sem que um único tiro fosse disparado) e NÃO HÁ HIPÓTESE DE A UCRÂNIA ENTRAR NA NATO”.

Volodymyr Zelensky não deixou o presidente norte-americano sem resposta, recorrendo à rede social ‘X’ para expressar o seu desejo de terminar a guerra: “Todos nós temos o profundo desejo de pôr fim a esta guerra de forma rápida e fiável. E a paz deve ser duradoura. A Rússia deve acabar com esta guerra - a guerra que começou. E espero que a nossa força comum com os Estados Unidos e com os nossos amigos europeus obrigue a Rússia a uma paz real”.

Esta será a primeira reunião entre os Estados Unidos da América e a Ucrânia neste formato desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022 e procede-se após novos ataques mortíferos em cidades ucranianas. O encontro servirá para abordar possíveis concessões territoriais, bem como a garantia de segurança para a Ucrânia.

São Vicente, ilha do arquipélago de Cabo Verde, sofreu uma tempestade na última segunda-feira, dia 11 de agosto, e o governo local já declarou situação de calamidade. As chuvas e ventos fortes já provocaram a morte de cinco pessoas, além de danos em vias públicas, habitações e viaturas.

Paulo Rocha, ministro da Administração Interna, aplicou a medida da situação de calamidade na ilha de São Vicente: "Choveu muito em tão pouco tempo. Endereçamos os nossos pêsames aos amigos e familiares das vítimas. As autoridades estão empenhadas em apoiar as vítimas e as suas famílias".

Segundo o que noticiou a agência Reuters, o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos alertou que a tempestade tropical Erin está-se a formar a 455 km para Oeste-Noroeste de Cabo Verde, com velocidades sustentadas do vento de 75 km/hora. 

“O Governo manifesta o seu profundo pesar e solidariedade para com as famílias enlutadas e com todo o povo cabo-verdiano, no país e na diáspora, que partilham deste momento de dor”, disse Ulisses Correia e Silva, primeiro-ministro de Cabo Verde, que decretou luto nacional de dois dias, a partir desta terça-feira, 12 de agosto.

Durante o período de luto nacional, que teve início às 00h00 desta terça-feira, 12 de agosto, todos os edifícios públicos e representações diplomáticas e consulares de Cabo Verde terão a bandeira a meia-haste. Serão também cancelados espetáculos e manifestações públicas, para respeitar a memória das cinco vítimas mortais.

Confira, aqui, os danos causados: