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Numa fase em que a lista de candidatos começa a engrossar, com a entrada em cena de Martim Mayer, os restantes nomes começam a fazer as suas movimentações para conseguir o máximo de apoio no Benfica. Recentemente, João Diogo Manteigas assumiu quais os pilares em que o Glorioso se deveria reger.
João Diogo Manteigas: “O Benfica é definido por três coisas: primeiro, o associativismo, que é o que nos difere do resto do mundo”
Em entrevista ao podcast Mata-Mata, o primeiro candidato oficial às eleições reforçou que o emblema vermelho e branco se sustenta em três pilares essenciais, como o associativismo, a formação e o ecletismo: “O Benfica é definido por três coisas: primeiro, o associativismo, que é o que nos difere do resto do mundo. Só Bayern Munique é combate connosco e nós somos mais”.
De seguida, ao enumerar o segundo ponto, que é a aposta na prata da casa, João Diogo Manteigas salientou alguns nomes de peso na história dos encarnados. “Depois, a formação. Já no tempo em que o Benfica ganha a Taça dos Campeões Europeus eram jovens que estavam a jogar. O António Simões que idade é que tinha? O Eusébio que idade é que tinha? É puxar o fio atrás”, acrescentou.
João Diogo Manteigas: “Já no tempo em que o Benfica ganha a Taça dos Campeões Europeus eram jovens que estavam a jogar
No mesmo podcast, o advogado de 43 anos, orgulhoso da grandeza do Glorioso, fez questão de salientar o terceiro pilar, acreditando que é uma mais-valia para a instituição: “O Benfica é um clube extremamente eclético. Em todas as modalidades e géneros. Podem criticar se investem mal, se investem pouco, mas é eclético”.
João Diogo Manteigas: “O voto físico. Permite que 2007 trabalhadores do Benfica possam votar secretamente”
Por fim, o candidato Benfiquista voltou a salientar a importância da alteração dos Estatutos do clube: “O voto físico. Permite que 2007 trabalhadores do Benfica possam votar secretamente, o sistema de voto eletrónico não garantia essa confidencialidade. É o exemplo da independência e liberdade do Benfica”.
Depois de anunciar a sua entrada na corrida eleitoral, conhecido Sócio do Clube da Luz explicou quais são os pontos de trabalho que deseja implementar
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Horas depois de ter oficializado a sua entrada na corrida pela Presidência do Benfica, são conhecidos mais detalhes em torno das ideias que Martim Mayer tem em mente para o futuro das águias. Pelo que foi apurado, o novo candidato pretende fazer mudanças significativas na atual estrutura que existe no futebol do Glorioso.
Martim Mayer: “Identificar que posições poderão ser asseguradas pelos jogadores do Benfica Campus em crescimento”
Em declarações à Agência Lusa, o industrial de 51 anos assegurou que o futuro passa por apostar em larga escala na prata da casa: “Identificar que posições poderão ser asseguradas pelos jogadores do Benfica Campus em crescimento e quais apresentam necessidades de contratações externas”.
Seguindo a mesma linha, Martim Mayer defende que é necessário criar um cargo de Diretor-Geral para a estrutura do futebol, de forma a que se consiga rentabilizar da melhor forma todos os recursos da área. “Desta forma, utilizaremos de uma forma mais eficiente os nossos recursos e teremos o devido espaço para apostar no talento da nossa gente na equipa principal de forma muito mais efetiva. Tal como a criação de um cargo de diretor desportivo, um para o futebol masculino, outro para o feminino e um terceiro apenas focado na formação", apontou.
Além disso, as mudanças também passam pelas modalidades: “É preciso repensar os contratos, reduzir a base e apostar na remuneração por objetivos, para responsabilizar os atletas e dar-lhes o incentivo extra para vencer. Queremos implementar nas modalidades uma lógica de meritocracia: uma modalidade que tenha mais vitórias numa época terá mais orçamento para a época seguinte”.
Martim Mayer: “É preciso repensar os contratos, reduzir a base e apostar na remuneração por objetivos”
Por fim, deixou um apelo à atual Direção, liderada por Rui Costa: “Quanto a mim, importa mais ser vigilante daquilo que a atual direção está a fazer e apelar a que, sempre que possível, todas as decisões que tomem, tenham em consideração o término do mandato dentro de quatro meses e os mais elevados interesses do Sport Lisboa e Benfica”.
Candidato à Presidência do Clube da Luz, neto de Borges Coutinho analisou mandato do ex-camisola 10 do Glorioso, criticando muitos pontos do atual líder
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Martim Mayer concedeu uma entrevista, após anunciar, oficialmente, a candidatura à Presidência do Benfica, onde, entre muitos temas, acabou por deixar duras críticas a Rui Costa. O neto de Borges Coutinho não ignorou o facto de ter o ex-camisola 10 como um ídolo, enquanto jogador, contudo, considera que a liderança do mesmo não é adequada para o Clube.
Em declarações ao jornal A Bola, lançada esta quinta-feira, 12 de junho, Martim Mayer admite que Rui Costa é o principal culpado pelos poucos troféus alcançados nestes últimos quatro anos. "O Benfica tem de ganhar. Pragmaticamente, há que dizer que não é uma boa presidência, não é uma boa direção e não atingiu os seus objetivos", começou por dizer.
"O presidente é o responsável por conseguir trazer para o clube um conjunto de situações que são absolutamente críticas. Precisa de uma equipa coesa com uma só agenda, que toda a Direção trabalhe em prol de um objetivo comum e no concretizar de uma estratégia e de um caminho com o qual todos estão de acordo. Depois cada um na sua área sabe o que é que tem de fazer", explicou, de seguida, o novo candidato à Presidência do Benfica.
Presidência de Rui Costa? Martim Mayer: "Não se pode dizer outra coisa a não ser que isso não é para o Benfica"
Martim Mayer diferencia Rui Costa, enquanto jogador, e presidente, mostrando existir diferenças do impacto que teve no Benfica: "Muito mais alegrias. Tenho-o no meu 11 favorito. Foi um jogador que representou muito bem a identidade que o jogador do Benfica deve ter, por razões várias, assim como muitos outros. Foi um ídolo que tive, é um ídolo que tenho enquanto jogador do passado do Benfica. Comparando isso com os 15 por cento de troféus arrecadados enquanto presidente, face às provas que o Benfica jogou, não se pode dizer outra coisa a não ser que isso não é para o Benfica. Isso tem que mudar".
Além disso, Martim Mayer, ainda, compara a presidência de Borges Coutinho, seu avô, com a de Rui Costa. "A presidência do meu avô foi muito vitoriosa. Foi há 60 anos, mas há muitos valores que continuam atuais. Temos uma quantidade de ídolos e de grandes ex-jogadores e figuras que deveria andar pelo País, andar pelas Casas do Benfica no estrangeiro, por sinal, 100 ainda estão fechadas, pós-Covid, precisamos de comunicar com a nação benfiquista e puxar pelo Benfiquismo. Quando as pessoas veem isso, galvanizam-se e sentem-se mais do Benfica. Precisamos trazer de volta esse sentimento de pertença. Nesse momento, o peso do presidente do Benfica junto de todas as entidades passa a ser diferente", completou o novo candidato às eleições do Benfica, agendadas para o mês de outubro.
Novo candidato à Presidência do Clube da Luz oficializou entrada na corrida, juntando-se a nomes como Noronha Lopes e João Diogo Manteigas
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Martim Mayer apresentou-se como candidato à Presidência do Benfica, na noite da passada quarta-feira, 11 de junho, através de uma entrevista concedida à CMTV. O mais recente concorrente de nomes como, João Diogo Manteigas e Noronha Lopes, relembrou o avô, Borges Coutinho, ex-presidente do Clube da Luz, garantindo que vai tomá-lo como um exemplo, caso seja eleito pelos Sócios.
"O meu avô foi um grande exemplo, que está longe de ser ultrapassado. É muito atual. A forma como geriu e aproximou-se dos sócios é muito atual. Vou buscar esse exemplo para o presente e futuro (...) A reputação do meu avô está em causa, Vou fazer sempre bem", começou por assegurar Martim Mayer, em declarações à estação televisiva portuguesa, CMTV.
Martim Mayer: "Vou buscar esse exemplo [do avô] para o presente e futuro"
Ainda assim, o novo candidato às eleições do Benfica, marcadas para outubro, garante que é muito mais do que o neto de Borges Coutinho: "Sou um Benfiquista de gema, desde a barriga da minha mãe. Sou o Sócio 5206. Sempre vivi intensamente a vida do clube. Nos últimos 10 anos aproximei-me muito do clube do ponto de vista dos seus dossiês e gestão. Estive 10 anos ligados à banca e mercados financeiros. Trago muita bagagem".
Refira-se que, no primeiro momento de oficialização da candidatura à Presidência do Benfica, Martim Mayer deixou uma 'bicada' a Rui Costa. O neto do ex-presidente encarnado mostrou vontade em querer que o Clube da Luz volte a ter "tradição", um aspeto que considera que se perdeu, nos últimos tempos.
Recorde-se que desta forma, Martim Mayer é o quarto nome a anunciar presença no ato eleitoral do Benfica que se realiza a 25 de outubro, juntando-se, assim, a João Diogo Manteigas, Cristóvão Carvalho e João Noronha Lopes. Vale salientar que Rui Costa confirmou que só depois do Mundial de Clubes é que anunciará a sua decisão.