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Prestianni diz que jogador do Benfica o motivou a ir ao Mundial sub-20
07 Out 2025 | 07:45
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Futebol
07 Out 2025 | 10:28 |
Martim Mayer - que criticou Frederico Varandas - revelou algumas das medidas que quer implementar, caso seja eleito presidente do Benfica, nas eleições do próximo dia 25 de outubro. Vender o nome do Estádio da Luz e abrir a SAD à Adidas são estratégias a aplicar.
Martim Mayer: "Devíamos ter dois acionistas estratégicos de longo prazo, cada um com 10% da SAD"
"A SAD do Benfica deve ser detida a 67% pelo clube. Atualmente é detida a 63,25%. Mas, em cima desses 67%, devíamos ter dois acionistas estratégicos de longo prazo, cada um com 10% da SAD", admitiu o empresário, em declarações à Rádio Renascença.
Para Mayer, "há-de ser seguramente a Adidas", mostrando grande ambição para o futuro. Além do mais, o candidato tem um plano que passa por "vender o nome do estádio", admitindo que "um contrato de 10 milhões de euros por ano, vezes 10 anos, é um bom contrato".
Martim Mayer: "O Benfica deveria querer a Adidas como acionista da SAD"
"O Benfica deveria querer a Adidas como acionista da SAD. Eu, enquanto presidente, vou fazer os máximos esforços para que assim seja. O outro acionista deveria estar relacionado com entretenimento e com a transmissão streaming de espetáculos desportivos. Nesta lógica, o naming do estádio deveria ter que ver com algum desses dois acionistas estratégicos. É isso que faz sentido", garantiu.
Para terminar, Martim Mayer revelou: "a estrutura de futebol do Benfica deve ter um diretor-geral. O diretor-geral do futebol do Benfica, na nossa visão, é alguém que vai ter de olhar de uma forma global. Vai ter de abarcar toda a academia do Benfica, desde os sub-13, vai ter de abranger o scouting, o futebol feminino, a equipa B, os sub-23, e vai ter de concretizar toda esta filosofia e visão naquilo que é o futebol da equipa A. Isto porque o Mário Branco e o José Mourinho estão totalmente focados naquilo que é o curto prazo do futebol do clube".
Jovem extremo internacional brasileiro trocou Palmeiras pelo Chelsea e há quem garanta que poderia ter sido reforço dos encarnados
07 Out 2025 | 10:14 |
José Boto acredita que o futebol português está a perder expressão em contratações no mercado da América do Sul. O diretor desportivo do Flamengo recordou o tempo em que várias promessas rumavam à Primeira Liga, garantindo que num passado recente, Estêvão - que deu a vitória ao Chelsea diante do Liverpool - teria ido para o Benfica.
"Portugal é um dos pioneiros nesse tipo de scouting e eu estou perfeitamente à vontade para falar nisso, pois em 2007 iniciámos o serviço de scouting no Benfica. Mas o que se passou não foi só isso. Os clubes europeus que compravam jogadores ao Benfica começaram a perceber que tinham que vir aqui, direto à fonte. Eles começaram a vir ao Brasil e a contratar esses jovens. Talvez hoje o Benfica, o Porto e o Sporting já não tenham essa possibilidade de levarem esses jogadores que levavam entre 2007 e 2015", disse, ao jornal Record.
O dirigente explica que os emblemas nacionais perderam ímpeto e que, se tal não acontecesse, Estêvão podia ser jogador do Benfica: "Eram fáceis de levar e depois eram revendidos por muito dinheiro. A partir de uma certa altura, o Real Madrid veio aqui buscar o Vinícius Júnior ou o Rodrygo diretamente, o Chelsea veio buscar o Estêvão, e hoje é quase impossível um clube português vir buscar um jogador desse nível. Se fosse há uns 10 anos, talvez o Estêvão tivesse ido para o Benfica ao invés de ir para o Chelsea".
"Isso tornou a vida dos clubes portugueses mais difícil, embora eles saibam se reinventar e procurar outros mercados sempre com muito sentido. O Flamengo é um pouco diferente por que nós procuramos trazer jogadores com um pouco mais de nome e já com currículo, o que deixa os adeptos um pouco mais descansados. Não é fácil mudar essa mentalidade, essa cultura, e nós temos que nos adaptar a ela, ao sítio onde trabalhamos. Não é fácil fazer no Flamengo o que é feito no Benfica ou no Porto, porque aqui não existe essa cultura", acrescentou.
Para terminar, José Boto a diferença entre o trabalho de recrutamento na Europa e na América do Sul: "Não só aqui, mas também em outros clubes que se calhar teriam maior necessidade de fazer esse trabalho por não terem a disponibilidade financeira que o Flamengo tem. Mas isso acaba por não acontecer, pois preferem trazer aqueles que os brasileiros chamam de 'medalhões', às vezes com custos muito elevados para a realidade desses clubes, ao invés de fazer mais trabalho de scouting. Existem muitos bons jogadores no Brasil, na Argentina, na Colômbia e poderiam até competir com os clubes europeus trazendo esses jogadores primeiro. O Flamengo pela sua dimensão e pela disponibilidade financeira, não precisa tanto desse trabalho, mas é algo que fazemos aqui, com jogadores que não são conhecidos e que têm uma possibilidade de virem a ser conhecidos no Flamengo e não em outros clubes".
Clube da Luz saiu em defesa do presidente encarnado, após ter sido revelado que o dirigente seria suspeito de possível crime de branqueamento de capitais
07 Out 2025 | 08:22 |
Rui Costa está a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e é suspeito de infringir a legislação europeia, enfrentando uma sanção por ter, alegadamente, apoiado interesses da Rússia, ao receber 70 mil euros do Lokomotiv por Germán Conti. O Benfica nega conhecimento do dirigente no pagamento de tal valor. Leia, na íntegra, o comunicado encarnado:
1. O Sport Lisboa e Benfica cedeu um jogador sem contrapartida financeira, na época de 2022/23, a um clube de futebol russo;
2. Na época seguinte, o clube russo vendeu esse jogador a um terceiro clube. Como o Sport Lisboa e Benfica era detentor de uma percentagem do passe do atleta, o clube russo transferiu para o Benfica o montante correspondente àquela percentagem: 70 mil euros.
3. A transferência em causa foi validada pelo TMS da FIFA;
4. Quando se tomou conhecimento do entendimento do Ministério Público, de que na data da transferência o clube estaria abrangido por sanções da União Europeia, o Benfica imediatamente fez cessar os efeitos do referido contrato e recusou receber qualquer pagamento;
5. Quer a venda do jogador que deu lugar ao pagamento do valor acima referido ao Benfica, quer o pagamento daquele valor, que viria a ser bloqueado por ordem do Ministério Público, não eram do conhecimento ou da responsabilidade do Presidente Rui Costa;
6. A notificação do Ministério Público foi feita ao legal representante do Sport Lisboa e Benfica, que é o Presidente Rui Costa;
7. A data para inquirição coincidia com a data de apresentação do plantel para a presente época bem como da reunião do Plenário dos Órgãos Sociais, agendada para apreciar a proposta de alteração estatutária, pelo que, feita essa prova, o Ministério Público entendeu adiar a diligência. Aguarda-se novo agendamento;
8. Nem o Clube, por via dos seus serviços, nem a instituição financeira que acompanhou a questão, na altura, identificaram alguma anomalia na operação.
Especialista acredita piamente que Special One conseguiu triunfar no Estádio do Dragão, apesar de o resultado do Clássico ter ficado 0-0
07 Out 2025 | 08:04 |
Alcides Freire acredita que José Mourinho brilhou no Porto - Benfica no que toca à comunicação. O especialista enaltece a grande habilidade retórica do treinador encarnado, que conseguiu convencer tudo e todos de que foi o grande vencedor da jornada.
"Ainda sobre o clássico de domingo à noite, pouco amigo das famílias que gostam de ir ao futebol: Mourinho ganhou no que disse para fora, Farioli venceu no que falou para dentro. José Mourinho não é um nome qualquer, e a sua dimensão vai para além do que diz do banco para dentro do campo, sendo essa uma das conclusões que pode ser tirada do Porto - Benfica", começou por dizer, ao jornal O Jogo.
Alcides Freire aponta uma estagnação do futebol do técnico, mas realça outra área dominada: "Se os resultados dos últimos anos estão longe daqueles que fizeram os portugueses admirar o 'Special One', o facto de ter estado nesse último período a treinar quem jogava para ser um incómodo para os favoritos tornou ainda mais visível um aspeto no qual foi e continua a ser um exemplo: a comunicação".
"Isso foi notório na sala de Imprensa do Estádio do Dragão, onde procurou convencer todos de que, ao manter-se a quatro pontos de distância do líder do Porto - e beneficiando ainda do empate do Sporting… - foi o vencedor da noite, apesar de ter empatado. Afinal, podia ter ficado a sete pontos, se tivesse perdido. Nesse sentido, Farioli, que continua a treinar o líder isolado - com mais quatro pontos do que os encarnados… - perdeu? Porque podia ter ficado a sete pontos. Ainda assim, também poderia ter ficado com apenas um ponto de vantagem, se perdesse", acrescentou.
Alcides Freire garante: "ao colocar o ponto final no Porto-Benfica no momento em que ouviu o último apito de Miguel Nogueira, o treinador do Porto não foi a jogo na batalha da comunicação, perdendo-a para Mourinho. Todos, ou quase, ficaram convencidos de que Mourinho venceu, outra vez".
"Mas, justiça seja feita: Farioli ganhou no que disse para dentro, elogiando muito a equipa depois do primeiro resultado menos positivo da época. Aliás, foi mais elogioso para os jogadores do que após algumas das oito vitórias consecutivas. No final da época, saberemos o que vale pontos: o que se diz para fora ou o que se fala para dentro. Para já, deu empate", terminou Alcides Freire.