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Tudo o que disse Manteigas na entrevista à Benfica TV: "Mais união, associativismo, mais vitórias"
15 Out 2025 | 08:58
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Futebol
15 Out 2025 | 11:09 |
Martim Mayer foi entrevistado pela BTV, em virtude da sua participação nas eleições para a Presidência do Benfica. O candidato a Presidente do Clube da Luz faz parte do lote de concorrentes às eleições encarnadas, que se disputam no próximo dia 25 de outubro. Leia, aqui, a entrevista na íntegra - e confira, aqui, a conversa com outro candidato.
Qual o motivo para se candidatar à presidência?
"É uma grande honra e um grande prazer estar aqui. O Benfica tem andado subaproveitado, é um clube muito maior. Apresento-me a eleições porque tenho uma proposta que contraria isso. Isso está no cerne dos motivos pelos quais me candidato, os adeptos têm de ter a possibilidade de escolher um Benfica muito grande e no topo da Europa."
"Entendo que devo ser remunerado e que toda a minha Direção deve ser toda remunerada e por uma questão muito simples: de vínculo."
Modelo desportivo
"Um modelo desportivo com um fio condutor e que tenha uma visão de médio prazo. Há uma semana apresentei o Sr. Andries Jonker. Conto com o nosso treinador José Mourinho e com o nosso diretor Mário Branco. Estão muito focados no dia a dia. Queremos ser mais incisivos no nosso scouting, para acrescentar valor ao que temos dentro. 50% da equipa principal terá de vir da formação e os restantes 50% de compras acertadas. É assim que vamos trabalhar."
Mercado
"Vendemos muito cedo e por necessidade. Temos mais-valias médias muito baixas em comparação com os nossos rivais, temos de reverter isso. O Benfica é o Maior Clube de Portugal. Os indicadores não são bons e temos de reverter. O último exercício foi bom, mas em média temos 70 milhões de euros para resolver todas as épocas. Por isso, a pressão de venda é maior. Temos de reverter isso para podermos tomar as melhores decisões desportivas e ter uma equipa mais capaz de ano após ano lutar por um título europeu e uma Champions League."
Formação
"Temos variadíssimas ameaças a surgir de várias zonas geográficas do país. Abandonámos o scouting nacional e temos de reverter essa situação. Temos de estar em cima de tudo o que é talento. Quanto mais cedo fomos atrás do talento que está a surgir, melhor. Temos de reverter essa situação. Tem muito a ver com a visão de Andries Jonker. É importante que no Seixal haja um colégio, alojar as famílias dos miúdos, para que fiquem mais confortáveis. Com a nossa proposta, queremos trazer um projeto de 306 graus para os jogadores."
Visão sobre o futebol profissional e futebol de formação
"Um treinador do Benfica tem em média, desde 1904, um ano e quatro meses de duração. Não pode pensar no médio prazo. Tem de pensar em fazer os quatro anos de mandato comigo, essa pessoa é Andries Jonker. Temos de preparar o talento desde os sub-13, de modo a preparar um modelo de jogo e tudo isto tem de se concretizar na equipa A. Se antes atingiam o seu expoente máximo aos 18 anos, nós queremos que este expoente máximo chegue antes, aos 16 anos. É isto que os clubes alemães e espanhóis estão a fazer. Podemos ver o exemplo de Lamine Yamal. O Benfica tem todas as condições para fazer o mesmo. Há uma grande complementariedade entre Mourinho, Mário Branco e Andries Jonker. A soma destas parcelas trará muito sucesso, não tenho dúvidas."
Futebol feminino
"Pretendo criar um estádio no Seixal que seja um Inferno da Luz do futebol feminino. Andries Jonker tem muita cultura e conhecimento sobre futebol feminino. Não tenho dúvidas de que será muito competente a fazê-lo."
Pretende fazer uma auditoria às contas?
"Não pretendo fazer uma auditoria às contas, quero olhar para o presente e o futuro. Se for preciso fazer-se, faremos. Se houver algum motivo olhar para trás, cá estaremos para fazer. As auditorias não se anunciam, fazem-se. Sou industrial há 10 anos e ganhei muito da análise aos custos que esta filosofia 'Kaizen'. Estamos a gastar de mais. É possível reduzir até 20% dos custos atuais do Benfica. Vamos atacar esse tema desde o primeiro dia, para que a sustentabilidade do Benfica seja um tema."
Custos e receitas
"Vamos reduzir até 20% de 200 milhões de euros que é, número redondo, dos custos médios da SAD do Benfica. Do lado das receitas, penso que sou a única proposta que explica como. Vamos aumentar o estádio e desde que tenhamos isso terminado, vamos trazer 20 milhões de euros para cash-flow. Vamos precisar de 24 a 36 meses para fazê-lo. Vamos abrir escritórios em Newark, em Genebra. Temos cidades com mais de 100 mil adeptos. Temos de abrir escritórios de representação, temos de trabalhar com as Casas do Benfica locais. Temos de abrir academias. Ninguém diz que em Boston não tenhamos que criar uma Academia de Basquetebol ou que em Montreal não podemos abrir uma Academia de Hóquei... sem esquecer os PALOP. Vamos abrir o Cartão Benfica Moçambique e o Cartão Benfica Angola e em Maputo abrir o Estádio Eusébio. A partir do 3.º ano vamos conseguir trazer 15 milhões de dólares de Moçambique e de Angola. Com o aumento do estádio, temos o défice resolvido sem vender o João Neves."
Empréstimos obrigacionistas
"Os empréstimos obrigacionistas são uma boa solução, mas, apesar disso, temos outras hipóteses. O Benfica não pode valer em bolsa 150 milhões de euros, temos de pôr mais um zero nisso. Temos de multiplicar por cinco os capitais próprios do Benfica. A Adidas devia ter 10% do Benfica. Passamos a ser o primeiro clube global do mundo. Os audiovisuais são cada vez mais importantes para o mundo do futebol atual. Eu gostava que outro dos acionistas estratégicos do Benfica fosse do mundo dos audiovisuais. Deverão ser para pelo menos 25 anos, obviamente, garantindo que o clube terá sempre 67% da SAD do Benfica."
Audiovisuais e direitos televisivos
"O valor de mercado dos direitos do Benfica anda à volta dos 65 milhões de euros por época. Em segundo lugar, pedi ao presidente Rui Costa que não vinculasse o clube a nenhuma decisão antes de se saber quem será o próximo presidente. O Benfica é efetivamente o maior clube português e o maior movimento social. A Economia Benfica expressa-se pela quantidade de pessoas que querem ver o Benfica e o método que irá atribuir o concurso a alguém há que saber proteger. Temos de convidar os parceiros certos para apresentar propostas para esse concurso."
"O Benfica não pode perder nem um tostão. O Benfica tem de liderar o processo e apresentar a solução. Temos a oposição de muitos outros clubes e nós representamos 80% dos outros clubes. Temos que organizar tudo em prol do futebol português, mas não podemos ignorar que o primeiro passo para que possamos vender o futebol português para fora é que temos de melhorar as infraestruturas. Enquanto estivermos a falar de outros temas, estamos a ignorar o elefante na sala. Há várias questões do ponto de vista do produto televisivo que passa pela melhoria nas infraestruturas. A BTV, e agradeço por estar aqui, que tem de ser dos sócios e não da Direção do Benfica. Terá de ter um centro de decisão com bastante autonomia. Tem de trabalhar para os sócios. Terá de ser paga no meu entender, mas há algo que pode ser feito com a questão dos direitos televisivos, que é baixar drasticamente o valor da BTV. Baixando o peso do pacote de televisão poderemos passar de 365 mil assinantes para 4 milhões."
Modalidades
"Em masculinos não tem corrido bem, mas em femininos tem corrido bem. Temos de fazer duas coisas: trazer a infraestrutura toda para o mesmo sítio. Temos de criar o Benfica Campus das Modalidades. Precisamos de 25 mil hectares para conseguir agrupar todas as nossas modalidades num só local. Além disso, nos seniores, proponho fazer várias alterações de paradigma, não temos de pagar acima do mercado. Os atletas têm de vir para o Benfica para vencer, não porque querem receber mais."
Infraestruturas
"O Estádio ao ser aumentado em 15 mil lugares dá como garantia parte das receitas. Sendo financiado a 10 anos, numa operação de 80 milhões de euros, conseguimos não só amortizar esse financiamento como conseguimos ter desde o primeiro ano um cash-flow de 20 milhões de euros. Faremos o Campus das Modalidades com um município com capitais próprios."
Associativismo e Estatutos
"O Conselho dos Sócios terá 20 elementos que serão convidados por mim e outros 20 para quaisquer sócios que se queiram inscrever. As casas do Benfica têm que ser os locais onde todos os nossos plantéis de todas as modalidades, à exceção da equipa A de futebol profissional, têm de almoçar e jantar. Traz alegrias aos sócios. Estatutos? Sou a favor."
«Não nos respeitam como deveriam»
"O Benfica não tem tido correspondência entre o seu valor económico e institucional. Por isso é que não nos respeitam como deveriam. Temos de ir ao problema de raiz, que passa por saber defender o Benfica com institucionalidade e mostrar qual é o nosso peso social, económico e social."
O legado que gostava de deixar caso vença as eleições
"Gostaria muito de fazer dois mandatos: 8 anos. Se tiver o voto dos benfiquistas, o projeto que eu tenho na cabeça é para 8 anos e gostava de deixar 8 campeonatos e uma progressão europeia. O Benfica tem de tudo para vir a ganhar uma Taça europeia."
Concorrente do Clube da Luz faz parte do lote de candidatos ao cargo de líder máximo das águias. Decisão está marcada para dia 25 de outubro
15 Out 2025 | 10:54 |
Cristóvão Carvalho foi entrevistado pela BTV, em virtude da sua participação nas eleições para a Presidência do Benfica. O candidato a Presidente do Clube da Luz faz parte do lote de concorrentes às eleições encarnadas, que se disputam no próximo dia 25 de outubro. Leia, aqui, a entrevista na íntegra - e confira, aqui, a conversa com outro candidato.
Motivo da candidatura
"Senti que o Benfica precisava de uma mudança. O Benfica não está bem quer a nível financeiro, quer a nível desportivo. Os novos estatutos vieram trazer alguma frescura. Queremos um Benfica totalmente profissional, a nível da SAD e do clube. O Benfica continua a ter uma estrutura associativa e amadora. Face ao número de atletas que movimenta, tem de ter uma estrutura profissional."
Remunerado ou não?
"Eu acho que efetivamente que não só o presidente como os órgãos sociais têm de ser remunerados. Os novos estatutos resolveram esse problema. Com isto, vamos ter pessoas profissionais a trabalhar no clube e no fim podemos imputar resultados porque efetivamente foram remunerados. Agora abriu-se esse leque e acho que o Benfica ficou a ganhar com isso. Veio trazer uma mais-valia para o Benfica. Faz bem ao Benfica e estou plenamente de acordo."
Futebol profissional
"O nosso projeto foi pensado no Benfica europeu. É o único projeto que assenta no Benfica europeu, um projeto em que podemos facilmente disputar quartos e meias-finais da Liga dos Campeões. E almejar, a sete anos, uma Liga dos Campeões. O Benfica não pode crescer sem ambicionar ter títulos europeus. Na parte desportiva, é fundamental subirem à equipa principal 2 ou 3 jogadores da nossa formação. Se singrarem, têm de ser pagos de acordo com a qualidade que têm. Depois, temos de ter um treinador de projeto, que esteja disposto a estar 4 ou 5 anos no Benfica. Só assim. Em 5 ou 6 anos podemos disputar quartos de final e meias-finais depois, será uma questão de sorte."
"A nível interno é muito simples. Tendo uma equipa que lá fora disputa títulos europeus, internamente não teremos problemas em vencer troféus. A partir do terceiro ou quarto ano teremos hegemonia em Portugal."
Nomes que faltam na lista
"Eu não sou uma pessoa que foi atrás de pessoas que estão sem trabalho. Eu quero ir atrás dos melhores dos melhores. Não se escolhe um diretor desportivo só porque está disponível do mercado. Quando chegarmos, vamos atrás dos melhores dos melhores. O meu projeto não assenta em emoção e em nomes. Nos dois primeiros meses teremos pessoas que darão ao Benfica os resultados que merece. Não vou contratar agora para dispensar depois. O nosso treinador é muito recente. Eu não desvalorizo os quadros internos do Benfica. Não é isso que se faz numa empresa séria."
«O Benfica precisa de jogadores de excelência»
"Há uma grande desmotivação dos nossos jovens atletas porque o modelo que está implementado no futebol não lhes permite isso. Eu quero acabar com isso. A solução que eu tenho é financeira. Quero dar-lhes essa esperança. Têm de se manter 2 ou 3 anos na equipa principal, e não é difícil. Para valorizá-los, a equipa tem de estar estável. Depois é o sistema multi-clubes. Temos de ir atrás de clubes de uma 3.ª linha para implementarmos o modelo e escola Benfica. Assim poderemos chegar aos melhores dos melhores e quando vierem para o Benfica não precisarão de tempo para se adaptar porque num clube como o Benfica o tempo é dinheiro. O Benfica precisa de jogadores de excelência e abrirmos para esse mercado. Temos de exportar jogadores, mas também treinadores, através do método Benfica. O Brasil e a Argentina são mercados vastíssimos. O Benfica é uma marca que consegue fazer isso com muita facilidade."
Formação e equipa principal
"O diálogo entre a equipa técnica e o projeto é fundamental, por isso é que não acredito em projetos de 1-2 anos. Tem de ser para 5-6 anos. Quando se implementa um método muito rígido, tira-se alegria aos jovens. Neste projeto vamos buscar pessoas que sabem efetivamente do que estão a falar. Temos bons treinadores, muito bons treinos, uma escola muito boa na nossa Academia. Se me perguntar o que eu prefiro, prefiro um jogador que jogue com alegria e que nos dê golos, mesmo que não seja tão rico em termos táticos."
Futebol feminino
"Tem muito para crescer e vê-se. Terá de haver algum investimento. É um futebol diferente. O espetáculo terá de ser diferente, mas é um futebol de futuro e diferente. Há cada vez mais pessoas a ver os jogos quando é na Luz. Temos uma equipa muito boa, tem de sofrer alguns toques. Temos de ter um Benfica europeu."
Sustentabilidade do clube e da SAD: dívida que multiplicou
"Foi uma das preocupações que antevimos quando me candidatei. Sou muito racional, gosto muito que o Benfica ganhe - por mim ganharia sempre por 15-0, tanto no futebol como noutras modalidades -, mas se o Benfica não estiver bem estruturado financeiramente não conseguiremos ganhar. O Benfica tem uma dívida muito grande e tem outro problema que nos está a matar todos os anos: precisamos sempre de 100 milhões de euros ano após ano. Como se tem resolvido este problema? Com a venda de jogadores. Sou o único candidato que tem uma solução. Se não tiver 100 milhões de euros a cada ano não vou conseguir estruturar o Benfica. Os custos estão a subir de forma muito elevada: temos de perceber porquê. Acreditamos que podemos reduzir em cerca de 15%. O Benfica vende-se pouco. O Benfica tem tantas pessoas que querem fazer negócio que passa a vida a fazer negócio. Mas o Benfica tem de sair, para América, para África. Tenho uma linha de crédito de 400 milhões de euros para que esse valor me permita de ter tranquilidade e não a necessidade de vender jogadores, principalmente os que quero manter na equipa principal. Esse dinheiro dar-me-á tempo para lidar com outros dossiês importantes, como o naming do Estádio. Se eu tiver de utilizar esses 400 milhões de euros eles estarão pagos porque todo o trabalho que vamos fazer iremos obter receita para tal."
Audiovisuais
"Não estou a gostar da forma como a negociação está a decorrer. O Benfica saiu e fez mal. Saindo não defendemos os nossos interesses. Não defendo a narrativa de que o Benfica quer mais que os outros. O Benfica tem dois anos que pode renegociar e aí está uma coisa que a Direção fez - não resolveu agora e deixou para quem suceder na liderança. Porque é que o Benfica tem de ir para uma negociação dessas a vender os seus direitos? O parceiro que vamos escolher é fundamental. Ele está identificado e nesta mesa só encontramos um ou dois com essa capacidade financeira e não será em Portugal. Acho que o Benfica ganharia 3 ou 4 vezes mais do que se vendesse os seus direitos. Depois dessa janela de 2028, espero que o Benfica tenha feito uma excelente negociação. Se vamos ter clubes mais pequenos ou jogar duas ou três vezes, não sei. O Benfica só tem de se preocupar em ganhar campeonatos."
BTV
"A BTV é um braço armado do Benfica, assim como os sócios. Tem de ser aberta. A BTV está sempre nas Casas do Benfica. As pessoas dizem-me que gostavam de ter a BTV. Nesta minha negociação dos direitos televisivos, quero jogos gratuitos para os sócios do Benfica que têm as quotas em dia."
Naming do Estádio
"Creio que o Benfica não vendeu porque não recebeu proposta alguma que considere séria. Uma marca que se queira ligar a um clube, esse clube não pode estar arrastado por questões judiciais, mas também porque o clube não tem projeção europeia. Se atingirmos, não tenho dúvidas que teremos um lucro brutal."
Modalidades
"Temos gastos muito dinheiro e poucos resultados, mas o feminino tem corrido melhor. Temos muito trabalho a fazer. As modalidades fazem parte do nosso ADN e da nossa história. Queremos tirar os miúdos do sofá e colocá-los a praticar desporto. Temos ido buscar jogadores estrangeiros muito caros e sem retorno. Temos de fazer aposta em Portugal. Temos de escolher uma ou duas modalidades para pôr essas equipas a jogar nas Superligas. Assim, não tenho dúvidas que conseguirei reequilibrar as contas e colocar o Benfica competitivo."
Estádio e Seixal
"O Estádio e a Academia têm a idade que têm. É possível aumentar a lotação do Estádio, claro que sim, mas os problemas estão relacionados com a bilhética e com os lugares de estacionamento. Não vale a pena abrir uma série de lojas quando temos o Colombo ao lado. Podemos expandir ainda mais no Seixal, é fundamental termos uma escola internacional no Seixal. O Benfica tem andado um bocadinho atrás, mas nada de relevo que não se possa ser feito."
Associativismo e Estatutos
"O Benfica tem de reformular a forma como se comunicar com as Casas do Benfica. O Benfica deixou as Casas do Benfica completamente abandonadas. Cada Casa do Benfica é uma dor que temos de levar connosco. É fundamental o Benfica ir muito rapidamente para o terreno. Elas são fundamentais. Estatutos? São muitos melhores que os anteriores, tem matérias complexas para o próximo presidente do Benfica, mas não vamos já diabolizá-los."
«Há muito compadrio»
"Relações absolutamente institucionais porque até agora não funcionaram. Há muito compadrio. Somos suficientemente grandes para fazermos o nosso caminho. Não são nossos inimigos, são nossos adversários. Se formos fantásticos em campo, fizermos muito mais golos e ganharmos, teremos sempre muito mais pessoas que vão falar mal de nós. Temos sedes próprias para isso."
Legado
"Gostava de ter um Benfica com as contas certas, com dinheiro, com um passado fantástico na Liga dos Campeões e dar a quem me suceder o necessário para continuar a dar aos benfiquistas aquilo que todos eles desejam: títulos."
Infraestruturas
"Falta complementar as infraestruturas para não termos muitas concorrência. Estava projetado um hotel e um colégio. Vamos ter de investir no Benfica Campus. Não sei se fizeram as perguntas à Câmara ou não sobre aquela herdade. Queremos que as famílias dos nossos jovens, que estão sempre bem no espaço, onde eles se alimentam, onde dormem, ficam 'bloqueados', no bom sentido, do resto. Não fizemos a expansão do Seixal na altura porque aquilo pertencia à diocese de Setúbal e o Bispo que estava lá... Possivelmente dará para 4/5 campos e mais um polo hoteleiro. Vamos precisar certamente de mais quartos para termos sempre muitos jovens na Academia do Benfica. Cada vez mais os pais vão ver os jovens e esse hotel vai permitir que os pais sejam beneficiados na deslocação. Se precisarem de ficar mais um dia, os custos serão pagos pelo Benfica. Quando tivermos tudo isso, voltaremos a ser apetitosos para que todas as famílias queiram estar no Benfica."
Jogador esteve vários anos ligado aos quadros do Clube da Luz, mas nunca encontrou o seu espaço no plantel principal, e acabou por rumar a outras paragens
15 Out 2025 | 10:30 |
João Carvalho admitiu não ter atingido todos os patamares que gostava no Benfica. O médio, que hoje está em bom plano ao serviço do Estoril - onde também alinha Ferro -, fez mea culpa pelas oportunidades que não aproveitou no Clube da Luz, numa entrevista que concedeu ao jornal A Bola.
"Claro que sabe a pouco! Acho que tive duas épocas e meia, se não me engano, na equipa B a um bom nível, com uma boa performance e depois fui emprestado ao Vitória de Setúbal. Quando voltei, não soube aproveitar as oportunidades que tive, não soube estar naquele balneário com muita exigência e naquela altura também não fazia parte da minha personalidade ser um pouco mais aberto no balneário e nos treinos, jogos, etc", atirou, inicialmente, sobre o percurso no Benfica.
João Carvalho prosseguiu: "Arrependo-me mais pela minha parte do que qualquer outra coisa, mas a seguir ainda consegui dar 15 milhões de euros a ganhar ao clube. No final de tudo, apesar de não ter dado aquilo que os adeptos queriam com as minhas performances, ajudei o clube de outra forma, apesar de não ser o que queria. Mas é passado e ajudou-me a estar aqui".
Depois, falou de outro ex Benfica com quem se cruzou na linha de Cascais: "Acho que o Pizzi — falando sem puxar o saco… — foi, se calhar, um dos melhores médios em termos de números que passou na nossa Liga, essa é a realidade. Já na altura era uma referência no Benfica, no clube de onde eu vinha desde a formação, e claro que olhava para eles, para as referências, de outra forma. Vê-lo aqui outra vez é sempre um prazer, jogar e treinar ao lado dele também. Ajuda-nos muito e é uma pessoa extraordinária. Acho que é das pessoas mais fáceis de se estar no balneário".
Terminou, com uma reflexão sobre o impacto que as figuras do Benfica tiveram na sua posição dentro da equipa: "É claro que se bebeu um pouco do passado, foram grandes referências; o Luisão é um grande capitão e o Pizzi também o foi e, claro, um capitão do Benfica, num clube grande vai ser sempre uma pessoa com liderança. Tento beber um pouco de cada e até mesmo se calhar dos jovens que passam por aqui eu bebo da confiança que eles têm em si próprios, porque acho que não tive essa confiança em mim quando era jovem e parece-me bem eles terem essa confiança".
Defesa lateral do Clube da Luz não vive a melhor situação durante o período de pausa para as seleções FIFA, após um comunicado da sua federação
15 Out 2025 | 10:10 |
Jon Dahl Tomasson foi demitido do cargo de selecionador nacional da Suécia. O treinador da Seleção de Samuel Dahl fica sem trabalho, depois de se tornar no primeiro técnico a ser despedido pela federação sueca de futebol, num notícia que já é oficial.
Jon Dahl Tomasson não resistiu a uma série péssima de resultados, que culminou com uma derrota contra a seleção do Kosovo, no último dia 13 de outubro. A Suécia não ganha há quatro partidas, tendo somado já três desaires na qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026.
O treinador dinamarquês deixa, assim, a Seleção, numa altura em que a Suécia tem a vida muito complicada para garantir presença no play-off, que ainda deixaria sonhar com a chegada ao Mundial. Para isso, têm de ganhar os dois jogos que faltam disputar, e esperar que o Kosovo não volte a pontuar no par de partidas que restam.
Relembrar que Samuel Dahl vinha sendo aposta regular de Jon Dahl Tomasson - apesar de não ter sido convocado para o último estágio. O defesa do Benfica estreou-se na Seleção em janeiro de 2024, e o treinador dinamarquês chegou ao cargo dois meses depois, tendo incluindo o lateral encarnado no seu lote de habituais.
A notícia chegou através da Federação Sueca, que publicou um comunicado nos seus canais oficiais: "Temos um grupo de jogadores em quem acreditamos muito e queremos criar novas oportunidades. Acreditamos que esta equipa pode chegar ao Campeonato do Mundo se houver uma hipótese de chegar ao play-off em março".
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15 Out 2025 | 08:50
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15 Out 2025 | 08:38