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0Pedro Santos, avançado do Benfica na equipa B, já é apontado como a 'nova pérola' do Clube da Luz e um lugar no plantel principal comandado por Roger Schmidt começa a ser vislumbrado por alguns. Mesmo entre os especialistas, as opiniões, contudo, divergem, como é o caso dos jornalistas do Record Rafael Soares e Rafael Godinho.
Para Rafael Soares, o jovem já merece integrar o grupo principal do Glorioso na próxima temporada... "Não é dos elementos mais mediáticos da equipa que venceu a Youth League em 2022, mas qualidade e potencial não lhe faltam. É um jogador com muitos recursos técnicos, aliando ao virtuosismo uma qualidade de passe e inteligência acima da média. Mostrou tudo isto no último jogo dos sub-21. Com as prováveis saídas de Rafa e Di María e podendo jogar a 10 (onde mais rende) ou nas alas, há lugar para ele", sustenta.
Já Rafael Godinho é da opinião contrária e explica à mesma publicação a sua posição: "É inegável a qualidade de Pedro Santos, mas o Benfica apostou forte para a posição de extremo direito e de 10 com as chegadas de Rollheiser e Prestianni, dois jovens com inegável talento para vingarem na próxima época devido às possíveis saídas de Rafa e Di María". "Seria positivo Pedro Santos ser emprestado a uma equipa da 1.ª Liga, tal como aconteceu com Tiago Gouveia, hoje uma certeza na equipa principal", refere ainda.
Importa referir que o craque já se destacou esta temporada com um golaço, ao serviço da turma orientada por Nélson Veríssimo, que regressou ao Glorioso este ano, que se assemelhou muito a um tento já marcado por Arthur Cabral, ponta-de-lança da equipa principal dos vermelhos e brancos, na presente época (confira mais AQUI).
Pedro Santos - avaliado em 850 mil euros - assume uma posição crucial no plantel da formação B do Benfica, nesta temporada. Já marcou presença em 24 encontros, somando três golos e duas assistências. No ano passado, foi aposta em 29 duelos, tendo apontado três tentos e aproveitado cinco ocasiões para cruzar.
Ex treinador da seleção helénica comentou as exibições do atacante numa altura em que continua sem quebrar o 'jejum'
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0Vangelis Pavlidis está, diga-se, a passar uma fase de ‘seca’ no Benfica. Apesar de ter entrado com os ‘pés juntos’ na pré-época e apontar sete golos em seis jogos, o arranque da temporada não está a ser um ‘mar de rosas’. Há cinco jogos que não marca, mas Gustavo Poyet, antigo selecionador da Grécia, não perde a esperança.
“Não tem problema estar sem marcar neste momento. É normal, quando se chega a um clube novo, estar com a adrenalina em alta, sobretudo depois de ter marcado em jogos seguidos na pré-época. Esfumou-se aquele efeito inicial. Mas, confiando nas suas capacidades, os golos vão aparecer. É um processo natural”, garantiu Gustavo Poyet.
"Mas, confiando nas suas capacidades, os golos vão aparecer"
“Agora, com a troca de clube, tem mais responsabilidade mas foi o momento indicado para mudar de ares. Foi bom para todos”, terminou o antigo selecionador da Grécia. De recordar que Pavlidis já tinha registado um ‘jejum’ semelhante, em 2022/2023, quando esteve 617 minutos sem qualquer remate certeiro, o correspondente a seis jogos completos.
Esta temporada, com a camisola do Benfica, Vangelis Pavlidis – atualmente avaliado em 25 milhões de euros – marcou presença em 12 encontros: oito na Liga Portugal Betclic, três na Liga dos Campeões e uma na Taça de Portugal. Ao todo, nos 885 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o ponta-de-lança internacional pela Grécia apontou dois golos e fez uma assistência.
Vangelis Pavlidis chegou ao Benfica no início da presente temporada, oriundo do AZ Alkmaar, a troco de 18 milhões de euros, mais 2 mediante a concretização de determinados objetivos. O internacional grego tem contrato com o Clube da Luz até junho de 2029 e uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros.
Consultor de marketing e conhecido adepto do Benfica preencheu uma vez mais o seu espaço de opinião semanal 'Selvagem e Sentimental' no jornal 'A Bola'
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0Vasco Mendonça considera que o Benfica tem "duas caras". O consultor de Marketing e conhecido adepto do Benfica, no seu espaço de opinião semanal 'Selvagem e Sentimental' no jornal 'A Bola' abordou as recentes exibições dos encarnados.
"O jogo frente ao Feyenoord era de grande importância. Depois de uma vitória pouco expressiva, mas competente, na Taça de Portugal, a expectativa era a de uma noite europeia semelhante à vivida frente ao Atlético de Madrid. Era um jogo de especial conveniência para quem tem a legítima aspiração de avançar para a fase seguinte. Olhando para o calendário desta competição, é difícil ver o Benfica a roubar muitos pontos ao Barcelona, Bayern ou Juventus, até mesmo a um Mónaco inspirado", começou por dizer Vasco Mendonça.
"Por isso, a vitória frente ao Feyenoord permitiria à equipa reforçar a dinâmica de vitória trazida por Lage e apontar decididamente para a qualificação, idealmente sem depender da matemática do play-off. Infelizmente, a equipa não conseguiu apresentar-se ao melhor nível e permitiu que fossem os neerlandeses, muito competentes, a controlar quase sempre o ritmo do jogo, incluindo o do antijogo", destacou.
O que mais me aborreceu foi a sensação de uma certa incapacidade para acompanhar a agilidade física e mental do adversário
"O que mais me aborreceu nesta noite europeia, além da derrota, foi a sensação de uma certa incapacidade para acompanhar a agilidade física e mental do adversário, que se mostrou mais forte do que o Benfica de Bruno Lage enfrentou até agora. Se é verdade que o Feyenoord está num bom momento, o mesmo se poderia dizer do Benfica que ali chegara. No entanto, o que se viu foi uma equipa algo apática ou sem armas, que, apesar do azar da primeira parte naquele falhanço de Bah a centímetros da baliza, produziu pouco para aquilo que parece ser capaz de fazer" referiu.
"Se a equipa pareceu um pouco anestesiada pelo futebol do adversário, que todos os jogadores na flash disseram conhecer, Bruno Lage pareceu encontrar ali o primeiro grande desafio tático desde que chegou ao clube. O resultado da sua intervenção no jogo não foi o mais satisfatório, deixando a sensação de que o nosso poderio físico e técnico talvez não seja o que as primeiras semanas deram a entender, pelo menos quando a fasquia é mais elevada".
"Não é justo nem recomendável tirar conclusões precipitadas sobre a primeira derrota de Bruno Lage, mas ela dá que pensar a dois níveis. Em primeiro lugar, vale a pena lembrar que esta é, por enquanto, uma equipa em construção. O treinador do Benfica conhece bem o clube que representa e a sua massa adepta. Lage sabe que já não pode referir-se aos seus jogadores exatamente nos termos que usava quando chegou, como um projeto com pernas para ganhar, mas também precisará de mais tempo a trabalhar com estes jogadores, que, na sua maioria, tinham acabado de voltar de mais uma pausa sofrível para representar os seus países", disse Vasco Mendonça.
A equipa voltou a parecer devidamente oleada
"Isso leva-me à outra face deste Benfica, aquela a que temos sido mais habituados até aqui. É sempre bom quando um treinador exige dos jogadores e de si mesmo uma resposta firme após uma derrota. Sim, há que perceber o que correu mal e trabalhar, mas, entretanto, há que ganhar o jogo seguinte e virar rapidamente a página. Foi isso que aconteceu frente ao Rio Ave, com duas boas notícias para além da goleada. A equipa voltou a parecer devidamente oleada, sem stress pós-traumático da derrota na Champions, e os golos vieram de quem mais nos faz falta nesta fase. Já não é mero acaso ou sorte de principiante que Akturkoglu se tenha tornado o primeiro jogador em 59 anos a marcar sete golos nos primeiros oito jogos oficiais. É justamente o tipo de ocorrência estatisticamente rara que esta época exige, para que consigamos recuperar o tempo perdido nos primeiros meses", destacou também.
"Foi muito positivo ver Amdouni a marcar novamente e pressentir que talvez Schjelderup tenha finalmente desbloqueado os problemas de confiança que pareciam afetá-lo. Ninguém tem dúvidas de que ali está um miúdo talentoso, mas, reza a história, confirmada por inúmeros sucessos e insucessos que vestiram o manto sagrado, o Estádio da Luz tanto pode ser uma bênção como uma maldição. Sei bem que estes jogadores são talentos portentosos do FC25 e do Football Manager, mas agora é o momento de se tornarem dos mais temidos na Liga Portugal. Às vezes parece pouco, mas eles melhor do que ninguém sabem que isso também os ajudará a melhorar as pontuações na consola", escreveu o consultor.
"Tomando o desnível como verdadeiro, não consigo deixar de pensar que uma equipa como a nossa, sujeita regularmente a adversários de menor competitividade, pode e deve alegrar os adeptos com o seu desempenho nas competições nacionais, mas, enquanto defrontar adversários tão permeáveis e inofensivos como foi este Rio Ave (claramente em construção, muitos furos abaixo de outras épocas), sentirá maior dificuldade em manter-se competitiva quando jogar lá fora", acrescentou ainda.
"Nada disto é exatamente novo, mas parece-me um contexto mais agudo quando falamos de uma equipa do Benfica que ainda se está a fazer. Os testes mais exigentes são fundamentais, mas a alternância entre jogos pode ser um desafio ou uma armadilha para quem precisa de encarrilar numa longa série de vitórias. Talvez tenha sido sempre assim, e a circunstância do Benfica é que mudou. É fundamental que as ideias de Lage e a confiança deste grupo continuem a consolidar-se nos jogos muito importantes que aí vêm. Espero que sim!", concluiu Vasco Mendonça.
Anúncio foi feito na passada segunda-feira, 28 de outubro, que indicou quais são os vinte nomeados para o prémio
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0Jorge Jesus continua em altas no Al Hilal. O antigo técnico do Benfica ficou a saber na passada segunda-feira, 28 de outubro, que está entre os nomeados da Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) para melhor treinador do mundo de clubes de 2024.
O técnico português integra a lista onde estão representados os vinte melhores treinadores da temporada passada pelo IFFHS, que também engloba a presença de Artur Jorge e conta ainda com nomes como o de Xabi Alonso e Carlo Ancelotti.
Lembre-se que esta temporada, Jorge Jesus já alcançou um novo recorde ao serviço do conjunto de Riade. O antigo técnico do Benfica soma 82 triunfos à frente do Al Hial tornando-se o treinador com mais vitórias no emblema saudita.
Recorde-se que, Jorge Jesus sagrou-se campeão saudita no seu regresso ao Al Hilal, venceu a Supertaça da Arábia Saudita e conquistou a Kings Cup, somando três troféus no retorno ao clube. O técnico luso chegou ainda à meia-final da Liga dos Campeões saudita, onde foi eliminado pelo Al Ain.
Enquanto treinador do Benfica, Jorge Jesus sagrou-se campeão nacional por três vezes (2009/10, 2013/14 e 2014/15), conquistou uma Taça de Portugal (2013/14), uma Supertaça (2014/15) e cinco Taça da Liga (2009/10, 2010/11, 2011/12, 2013/14 e 2014/15).
Confira aqui a lista completa:
Edis Terzic (Alemanha) -- Borussia Dortmund.
Thomas Tuchel (Alemanha) -- Bayern Munique.
Diego Simeone (Argentina) -- Atlético de Madrid.
Gabriel Milito (Argentina) -- Atlético Mineiro.
Hernán Crespo (Argentina) -- Al-Ain.
Marcelo Gallardo (Argentina) -- River Plate.
Albert Riera (Espanha) -- Auckland City.
Luís Enrique (Espanha) -- Paris Saint-Germain.
Mikel Arteta (Espanha) -- Arsenal.
Pep Guardiola (Espanha) -- Manchester City.
Unai Emery (Espanha) -- Aston Villa.
Xabi Alonso (Espanha) -- Bayer Leverkusen.
Carlo Ancelotti (Itália) -- Real Madrid.
Gian Piero Gasperini (Itália) -- Atalanta.
Simone Inzaghi (Itália) -- Inter Milão.
Artur Jorge (Portugal) -- Botafogo.
Jorge Jesus (Portugal) -- Al-Hilal.
Marcel Koller (Suíça) -- Al-Ahly.
Darío Rodriguez (Uruguai) -- Peñarol.
Guillermo Almada (Uruguai) -- Pachuca.