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0António Fonseca, professor catedrático na área da Psicologia do Desporto, falou sobre os erros cometidos por António Silva no encontro entre Geórgia e Portugal (2-0). Em entrevista ao jornal Record, o especialista explica que já outros grandes nomes da equipa das quinas passaram por situações semelhantes e que o central do Benfica vai querer mostrar toda a sua qualidade já no próximo jogo.
"Relativizar as coisas ajuda. O jogo não determinou nada, a não ser o facto de ter ferido o orgulho em algumas pessoas. Normalmente os colegas e o treinador dizem que há que pensar em frente. Dizem que não é 'um big deal'. Não é uma questão de sentá-lo num divã. Provavelmente, vai dizer 'deixem-me jogar para eu mostrar que não sou este que jogou com a Geórgia'. Isso é o que normalmente os jogadores querem. Quando falham, querem ir a jogo mostrar que foi um acidente de percurso", começou por dizer.
"Uma jogada não define um jogador. E dá para pensar que pior do que isto não pode acontecer. Também é preciso abordar o nível do falhanço. Há um erro, mas só é tão escalpelizado porque a equipa do outro lado aproveitou o erro. Depois, o Pepe também encontrou muitos dias negros e agora ele está ali. O Ricardo Carvalho está na equipa técnica e sabe perfeitamente da situação do António Silva. O Ricardo teve momentos que o ajudaram. Já passou por situações do género", referiu, mostrando compreensão pelas palavras de Roberto Martínez.
"Imagine-se que Portugal possa estar com uma certa euforia e os alertas em baixo. A derrota dá-nos um banho de realidade. Costumo dizer que os inimigos é que mantêm o alerta. Percebo que ele possa dizer que esta derrota veio colocar a equipa em sentido e dar outras perspetivas, até podendo colocar a nu fragilidades que não tivessem sido identificadas. Ninguém gosta de perder", analisou.
"A mensagem é a de aproveitar o erro para nos tornarmos mais fortes. Costuma dizer-se que quem entra como Papa sai como cardeal. A frase do Roberto Martínez é inteligente e perfeitamente adequada. É pensar em aproveitar o erro para nos tornarmos mais fortes. A grande questão não é o que acontece, mas sim o que fazemos em relação ao que acontece. É preferível ter uma confiança mais moderada do que exacerbada, o que muitas vezes se transforma em bazófia", concluiu.
Antigo responsável pelas finanças das águias afirma que leões estão a ser beneficiados e que o Clube da Luz, bem como a Liga, não podem fechar os olhos
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0Luís Mendes revelou, em entrevista ao jornal Record, um caso de concorrência desleal em que o Sporting é o grande beneficiado. O antigo responsável pelas finanças do Benfica afirma que, desde que os leões renegociaram uma dívida com uma entidade bancária, ainda não pagaram nada.
“Há dias tive conhecimento, por exemplo, que o Sporting renegociou uma dívida com um banco e desde essa renegociação não voltou a pagar rigorosamente nada ao banco. E nós não temos controlo económico, o qual tem de haver. Para já é um problema do banco, mas também é um problema do Benfica. E é um problema do Benfica porquê? Porque está a concorrer em pé de desigualdade com alguém”, revela Luís Mendes.
“Acha normal numa indústria que se quer competitiva, equitativa, que hajam entidades que estejam a ter benefícios nesta matéria? Onde é que o controlo económico da Liga está a funcionar e está a atuar para não permitir que aconteçam essas situações? Vou-lhe dar um exemplo: aqui ao lado, a La Liga faz um controlo económico extremamente rigoroso e tem o empoderamento suficiente para, por exemplo, não deixar o Barcelona inscrever jogadores”, defende Luís Mendes.
“Com algumas reservas [Mudança de Pedro Proença para a FPF]. E porquê? Porque, se for analisar aquilo que foi e está a ser feito na Liga, ao nível, por exemplo, do controlo económico, é um controlo económico incipiente”, afirma Luís Mendes.
“Não sei [Benfica deve apoiar Pedro Proença]. O Benfica agora deixou de ter o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, o professor Fernando Seara, penso que seria um bom candidato a Presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Se fosse delegado, teria que respeitar as indicações do Clube. Iria votar em quem o clube determinasse”, finaliza Luís Mendes.
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Antigo membro da SAD do Clube da Luz, que saiu em junho de 2024, faz graves acusações ao responsável pelas modalidades dos encarnados
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0Luís Mendes revela que, para lá do caso do saco azul no andebol do Benfica, houve um caso semelhante com o basquetebol dos encarnados. O antigo membro da SAD do Clube da Luz faz duras acusações a Fernando Tavares, responsável pelas modalidades das águias, referindo que o mesmo se devia ter demitido quando foi acusado no caso LEX.
“Acho que se devia ter ido muito mais a fundo relativamente a todos estes acontecimentos [saco azul do andebol]. Além desses acontecimentos no andebol, também houve outros casos noutras modalidades. Recordo-me do basquetebol também”, começa por referir Luís Mendes.
“Fiz uma coisa que foi convocar o Conselho Fiscal e quis dar conhecimento formal, quis entregar os dossiês todos de tudo aquilo que nós estávamos a fazer em termos de investigações, para que o Conselho Fiscal tomasse conhecimento. Infelizmente, o Conselho Fiscal, na pessoa do Presidente [Fonseca Santos], não quis dar continuidade a estes factos”, continua Luís Mendes.
“Entreguei, ou quis entregar, um conjunto de dossiês, conforme lhe referi anteriormente, com tudo aquilo que estava a passar e com todos os trabalhos que nós estávamos a fazer no sentido de descoberta da verdade, no sentido de punirmos os responsáveis por tudo isto. A partir daí, o Conselho Fiscal não deu continuidade, que eu tenha conhecimento”, acrescenta Luís Mendes.
“Penso que foi [Fernando Tavares] acusado e pronunciado. Eu demitia-me imediatamente. Não tenho conhecimento de ter havido absolutamente nada [pressão para que tal acontecesse]. Aliás, tomou-se conhecimento da notícia e foi um tema que nem sequer foi conversado”, defende Luís Mendes.
“O vice-presidente Fernando Tavares não respeita ninguém. Não respeita o orçamento que é determinado para as modalidades. O vice-presidente Fernando Tavares está à frente de uma área que vale 33 milhões de euros no Benfica. Deixe-me que lhe diga, é o responsável pelos resultados negativos que o Clube apresentou este ano”, argumenta Luís Mendes.
“Considero que sim [investimento excessivo nas modalidades]. Um orçamento na ordem dos 29 milhões de euros, penso que é um orçamento que não é suportável a prazo pelo Benfica, na medida em que as receitas que o Benfica gera não são suficientes. Os gastos com as modalidades consomem o total da cotização, mais o lucro bruto do merchandising, que são as duas principais fontes de receita do Clube. Isto, a prazo, não é sustentável”, afirma Luís Mendes.
“Não é uma questão de gostar ou não gostar de modalidades. É uma questão de racional económico, é uma questão de ter a perceção que não é sustentável. A única forma para passar a ser sustentável é começarmos a ir buscar dinheiro ao futebol profissional. Se os Sócios entenderem que querem continuar a investir nas modalidades, tudo bem, mas o próximo caminho é ir buscar dinheiro ao futebol profissional. E estarmos a ir buscar dinheiro ao futebol profissional significa estarmos a retirar dinheiro ao nosso core business. Não é uma boa política”, finaliza Luís Mendes.
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