Receba as principais notícias do Glorioso 1904 no seu WhatsApp!
SeguirFutebol
|
0António Pacheco, antigo jogador do Benfica, faleceu na passada quarta-feira aos 57 anos, vítima de uma paragem cardíaca. Em comunicado, o Benfica já reagiu à partida do antigo jogador do Glorioso, destacando os feitos do mesmo como Manto Sagrado.
“António Pacheco serviu o Benfica durante seis épocas consecutivas, ao serviço do qual venceu dois Campeonatos, uma Taça de Portugal e, ainda, uma Supertaça. Ao longo da carreira, assumiu-se como um esquerdino rápido, fulgurante e que se distinguiu pelas assistências e pelos golos que marcou”.
“As suas fintas, os seus golos, e os títulos que ajudou a conquistar são o legado que deixa, para sempre, na rica e incomparável história do Clube. António Pacheco deixa-nos cedo demais, aos 57 anos. Até sempre, Pacheco”, escreveu o Benfica, num comunicado divulgado na noite da passada quarta-feira.
Com o Manto Sagrado, António Pacheco realizou 269 encontros, tendo marcado um total de 69 golos e conquistado dois Campeonatos Nacionais, uma Taça de Portugal e uma Supertaça Cândido de Oliveira.
Um dos muitos golos fantásticos de António Pacheco ao serviço do Benfica aconteceu a 7 de abril de 1991, diante do Braga. Ao minuto 36, na cobrança de um livre direto, o antigo internacional português rematou, em jeito, para o fundo das redes. Recorde esse fantástico tento no vídeo em baixo.
Desde que regressou ao Clube da Luz, técnico dos encarnados somou apenas um desaire, diante do Feyenoord, na Liga dos Campeões
|
0Rui Águas considera que a escolha de Bruno Lage em Kokçu e Aursnes para formar a dupla do meio-campo diante do Rio Ave revelou-se acertada. Num artigo de opinião no jornal ‘A Bola’, o histórico dos encarnados, que marcou mais de 100 golos com o Manto Sagrado, falou ainda de Akturkoglu e Pavlidis, este último que tem dado muito que falar.
Rui Águas: “Aproximação de Akturkoglu a Pavlidis”
“Bruno Lage decidiu após a derrota com o Feyenoord premiar Beste pelo seu rendimento e bons serviços prestados nos últimos jogos, o que determinou a aproximação de Akturkoglu a Pavlidis”, começa por dizer Rui Águas.
“A expectativa era grande no regresso do Benfica à Luz depois da primeira grande contrariedade europeia. Após esse jogo perdido, a sensação de poder voltar atrás, ao tempo mal passado, assaltava, imagino, a mente dos mais pessimistas. A boa, desejada e única opção era recomeçar energicamente um trajeto de recuperação pontual e mental, este sim o tema pretendido neste novo capítulo”, argumenta Rui Águas.
Rui Águas: “Começo mobilizou desde logo os adeptos”
“O passo seguinte contra o Rio Ave trouxe uma entrada forte e eficaz da equipa que empurrou a visita para trás. Tal começo mobilizou desde logo os adeptos ainda mal refeitos da infeliz noite europeia, reiniciando uma fase que se espera tão boa quanto a anterior”, defende Rui Águas.
“Assim, a aposta em dois médios de indiscutível capacidade construtiva, Kokçu e Aursnes, foi também assumida, sendo interpretada de maneira convincente pela dupla eleita, dois dos motores da amplitude e dinâmica que a equipa conseguiu apresentar”, afirma Rui Águas.
“Os golos obtidos nesta clara vitória, identificam processos que mesmo pouco treinados refletem algumas ideias diferentes das anteriores. Assim, quatro dos cinco golos obtidos resultam de envolvimentos laterais e cruzamentos para a área, uma raridade antes da mudança de comando técnico. Do lado direito nasceram o primeiro e terceiro golos. Já do lado oposto tiveram origem os golos da segunda parte. A maior agressividade e presença na área que a nova posição de Akturkoglu veio criar, resultou também em três golos resultantes do aproveitamento de ressaltos, na zona mais próxima da baliza onde é bom aparecer”, finaliza o histórico do Benfica.
Atuação da equipa de arbitragem no último jogo dos encarnados na Liga Portugal Betclic continua a fazer correr muita tinta
|
0Iturralde González não tem dúvidas de que ficou por assinalar uma expulsão clara no Benfica – Rio Ave. Na opinião do especialista internacional, a entrada de Panzo sobre Kokçu devia ter sido sancionada com um cartão vermelho direto, apontando o dedo à atuação de Tiago Martins e do VAR.
Iturralde González: "Lance com tudo para ser vermelho direto"
"Jogada muito clara de vermelho direto para o defesa do Rio Ave. Pisa acima do tornozelo, com força excessiva, há torção do tornozelo, com possível lesão do adversário. Intensidade, altura, torção do tornozelo, um lance com tudo para ser vermelho direto”, refere Iturralde González sobre o lance entre Kokçu e Panzo.
Para lá de Iturralde González, Marco Ferreira e Jorge Faustino já tinham deixado críticas à atuação de Tiago Martins, tal como Duarte Gomes. Desta forma, é seguro dizer que, de todos os especialistas que escrevem na imprensa desportiva nacional, todos defenderam que o atleta do Rio Ave deveria ter sido expulso.
“O defesa inglês esticou a perna, levantou a sola da bota e atingiu, de forma grosseira (pitons) o pé/perna do médio. A bola estava mais ao lado, fora da disputa direta. A infração fez perigar a integridade física do turco e devia ter sido revista pelo VAR”, defendeu Duarte Gomes.
O Benfica entra em ação nesta quarta-feira, às 20h15, no Estádio da Luz, na receção ao Santa Clara. O jogo diz respeito aos quartos-de-final da Taça da Liga. Na edição transata da prova, as águias caíram aos pés do Estoril, nas meias-finais, nas grandes penalidades. A última ocasião em que os encarnados venceram a prova data da temporada 2015/16, quando Rui Vitória era o timoneiro do Clube da Luz.
Adepto do Porto analisou últimas jornadas da Liga Portugal Betclic e aproveitou para comentar desempenhos do turco e também de Gyokeres e Samu
|
0Miguel Sousa Tavares considera que a derrota do Benfica frente ao Feyenoord, na Liga dos Campeões, é a prova de que a Liga Portugal Betclic não está ao nível dos melhores campeonatos europeus. Num artigo de opinião, o adepto do Porto abordou, ainda, os desempenhos de Kerem Akturkoglu - que continua a fazer das suas - , bem como de Gyokeres (Sporting) e Samu (Porto).
Miguel Sousa Tavares: “É uma questão de dinheiro”
“Depois de assistir àqueles três jogos, percebi uma vez mais porque estão os nossos principais clubes cronicamente afastados deste nível de top - como ainda recentemente se viu com o Benfica frente ao Feyonoord, que nem sequer está no nível superior da Europa”, começa por afirmar Miguel Sousa Tavares.
“É uma questão de dinheiro, claro, que os obriga sistematicamente a vender os melhores jogadores para fora e a comprar apenas o que as suas finanças permitem. Mas não só. O desequilíbrio estrutural que existe entre os nossos três grandes clubes, crónicos campeões e candidatos ao título, e todos os outros, é um fator de regressão e não de progressão. É como no ténis: quanto mais fraco é o nosso parceiro habitual, menos progredimos; quanto mais forte ele é, mais avançamos”, refere o adepto do Porto.
Miguel Sousa Tavares: “Embora brilho seja real, fogo coletivo é ilusório”
“Esta última jornada da Liga é disso um bom exemplo, com o Sporting a ganhar fora por 3, o Porto por 5 e o Benfica em casa por 5. Todos sem sofrer golos e sem consentir quaisquer oportunidades reais de golo aos adversários. Decerto que vai dando para apreciar o brilho individual das estrelas de cada um – Gyökeres, Samu e Aktürkoglu – e, embora esse brilho seja real, o fogo coletivo é ilusório”, atira Miguel Sousa Tavares.
“Há circunstâncias que, por natureza, não são ultrapassáveis – pelo menos, enquanto a UEFA não regular a sério o fair-play financeiro. Mas outras podem sê-lo, como a restruturação da nossa Liga principal: menos clubes e mais jogos de topo entre eles. Há anos que a solução é conhecida”, finaliza o comentador.