José Mourinho confessou que se encontrou com André Villas-Boas no túnel do estádio do dragão, após o apito final do Porto - Benfica, encontro que terminou com empate a zero. O treinador encarnado esteve à conversa com os jornalistas em conferência de imprensa, e revelou que os dois chegaram a trocar um abraço.
"Não era jogo para morder. Era para se jogar à zona. Defender ao homem corres mais riscos, de duelos, de cartões. Assim, com dois, matamos três, e posicionalmente controlamos o jogo. Eles têm uma grande oportunidade com remate do rodrigo. Se estivesse outro na baliza em vez do Trubin era mesma coisa porque o Trubin praticamente não tocou na bola", começou por explicar José Mourinho, em relação ao clássico.
O treinador do Benfica prosseguiu, falando acerca da sua receção no estádio do dragão: "A história não muda. A minha gratidão ao Porto não se altera. Não sei se gratidão deles para comigo se altera ou não, mas tive um jogo tranquilo, focado no meu trabalho, focado em tentar ajudar a minha equipa".
"E já tinha jogado aqui com o Chelsea, não posso dizer que durante o jogo tive algum sentimento especial. O que o presidente disse antes do jogo - ‘deve ser recebido como treinador do Benfica’ - foi normal. No final do jogo encontrei-o no corredor, demos um abraço, e a vida continua", revelou, de seguida, José Mourinho.
Terminou, com uma análise final ao encontro: "Olhando de maneira objetiva, quando se vai ao marquês, não se recorda nada, e o nosso objetivo é ir ao marquês. Não nego, que em condições normais, de igualdade pontual, que teríamos uma abordagem diferente. O Porto também nunca se desmontou. Não foi só o Mourinho pragmático, o Francesco também foi. Se vocês analisarem na perspetiva de pragmatismo contra pragmatismo, estou de acordo. Se disserem que uma equipa tentou ganhar e a outra não, já não estou de acordo".
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