
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Futebol
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Na última terça-feira, o Benfica carimbou o seu passaporte para a fase de oitavos de final da Liga dos Campeões. Após um empate por 3-3 com o Mónaco, o Clube da Luz, que levava vantagem na eliminatória, avançou para a próxima fase da competição. Entretanto, O Glorioso assistiu a outros clubes grandes caírem, entre eles, o Manchester City, que foi derrotado pelo Real Madrid (3-1).
A equipa que conta com antigos jogadores da Luz como Éderson, Rúben Dias e Bernardo Silva saiu derrotada de forma avassaladora pelos ‘merengues’. O clube espanhol contou com uma performance extraordinária de Kyllian Mbappé, que marcou um hat-trick e faturou o prémio de melhor jogador em campo.
A equipa de Pep Guardiola vive uma má fase, mas era esperado que houvesse alguma reação por parte dos ‘citizens’. Estes, porém, não conseguiram contrariar o domínio total dos espanhóis do início ao fim do jogo. Éderson até conseguiu fazer boas defesas em remates de Rodrygo e Vinicius Jr., mas quem estava inspirado era o francês, que logo aos 4 minutos fez um chapéu no guarda-redes brasileiro e abriu a contagem.
Ainda na primeira parte, o internacional francês aproveitou um passe de Rodrygo para marcar o segunda na partida, porém, o que mais chamou à atenção no lance foi a forma como Gvardiol, que tentou cortar a bola, ficou no chão humilhado pelo camisola 9 do Real Madrid. Kyllian Mbappe - avaliado em 160 milhões de euros - ainda fechou o marcador para a sua equipa na segunda parte com um belo golo aos 61’.
O emblema da Inglaterra conseguiu diminuir a humilhação com um golo de honra marcado pelo ex-Porto Nico González. Deste modo, os azuis-celestes voltam a ser eliminados no Santiago Bernabéu, tal como aconteceu na época passada, quando Bernardo Silva falhou o penálti. O Real Madrid, por sua vez, esperam por Bayer Leverkusen ou Atlético de Madrid na próxima fase da Liga dos Campeões.
Procurado pelo Clube da Luz nos últimos mercados de transferências, avançado conquista prémio desejado por outros jogadores
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A Liga Portugal Betclic teve, em média, três jogos por equipa durante o mês de janeiro. Assim, para premiar o melhor atleta de cada posição, a liga atribuiu o prémio de melhor jogador para cada posição. Na frente de ataque, a disputa pela conquista foi acirrada. Pavlidis viveu o seu melhor mês desde que chegou ao Benfica, porém, quem arrecadou o prémio de melhor avançado foi um ex-alvo da Luz.
Clayton foi eleito o melhor avançado do mês de janeiro e levou o ‘título’ para Vila do Conde. Em reação, o brasileiro disse estar orgulhoso de si mesmo. “Este é um prémio muito procurado e, com muito esforço, consegui. Quero agradecer aos meus colegas pelas oportunidades que me deram de fazer golos e, assim, ajudar a equipa”, disse o ponta-de-lança, agradecendo aos seus companheiros de equipa.
“Faz com que o meu trabalho continue firme e me permita alcançar mais coisas", acrescentou Clayton, realçando também que o motivo do bom momento está relacionado com o ambiente no balneário: “Boa relação com os colegas, dentro e fora de campo. Isso é essencial para desempenhar bem o meu trabalho e fazer golos”.
Durante o mês de janeiro, Clayton participou em apenas dois jogos com o emblema de Vila do Conde na Liga Portugal Betclic. Ao todo, o jogador somou um golo e dois cartões amarelos, apesar de que, na última partida do mês de dezembro, bisou contra o Nacional. Marcou, também, contra o Porto, no primeiro jogo do mês de fevereiro. Vale lembrar que um jogador que passou pelo Clube da Luz venceu o prémio de melhor médio do mês.
Assim sendo, o brasileiro Clayton – com valor de mercado afixado em 3.5 milhões de euros – é o terceiro melhor marcador da liga com 11 golos, atrás apenas de Samu e Gyokeres, com 13 e 22 golos respetivamente. O camisola nove do Rio Ave tem 21 partidas disputadas na Liga Portugal Betclic e conta com uma assistência, sendo que esteve presente em campo durante 1.819 minutos.
Avançado grego leva 18 golos em 37 jogos com a camisola das águias e o registo faz inveja a alguns jogadores que passaram recentemente pela Luz
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Vangelis Pavlidis tem conseguido justificar, principalmente nos últimos jogos, o investimento de 18 milhões de euros feito pelo Benfica. É, até ao momento, o melhor marcador da equipa esta época e, também, o que mais assistências já fez, números que até o colocam à frente de craques como Darwin Nuñez e Gonçalo Ramos.
O jornal A Bola reuniu as estatísticas da temporada de estreia dos últimos avançados que passaram na Luz e através dela é possível concluir que Pavlidis já só fica atrás de Mitroglou e Carlos Vinicius no que diz respeito ao número golos apontados.
Com 25 golos em 45 partidas, o compatriota de Pavlidis, que está sem clube atualmente, lidera a lista e é seguido de Vinícius, jogador do Fulham que registou 24 remates certeiros em 47 jogos de águia ao peito. Mais abaixo, na sétima posição, aparece Arthur Cabral, com 11 tentos em 43 ocasiões, ele que está, também, às ordens de Bruno Lage.
Nomes como Raul Jiménez (12 golos em 45 jogos), Petar Musa (11 golos em 41 jogos) e até Gonçalo Ramos (8 golos em 46 jogos) também já se encontram abaixo do ponta de lança que, ainda na terça-feira, frente ao Monaco, voltou a causar estragos.
Esta temporada, com a camisola do Benfica, Vangelis Pavlidis – atualmente com um valor de mercado fixado nos 23 milhões de euros – marcou presença em 37 encontros: 22 na Liga Portugal Betclic, 10 na Liga dos Campeões, dois na Taça de Portugal e três na Taça da Liga. O ponta-de-lança grego apontou 18 golos, somando ainda oito assistências.
Clubes rivais 'uniram-se' na decisão de não reagirem à morte de Pinto da Costa, antigo presidente do Porto. Postura tem merecido várias críticas
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Jorge Pessoa e Silva comentou o silêncio de Benfica e Sporting a propósito da morte do antigo presidente do Porto Pinto da Costa, no último sábado, 15 de fevereiro, aos 87 anos de idade. Para o jornalista do diário A Bola, não houve desrespeito, ainda que uma nota de pesar emitida por ambos os clubes tivesse sido "útil para o futebol português".
"Entendo as razões para Benfica e Sporting não terem feito notas de pesar. E, como escreveu o diretor adjunto Alexandre Pereira, não foi manifestação de falta de respeito. E, como ele defendeu, eu também acho que o deviam ter feito. E não, não seria hipocrisia. Hipocrisia seria um elogio de personalidade que saberíamos não sincero", fez notar Jorge Pessoa, que de seguida sugeriu o tom para a nota em causa.
"O voto, seco que fosse, seria para a família e um voto institucional em relação ao atual Porto, onde a eleição de Villas-Boas abriu portas e, acima de tudo, uma oportunidade histórica para uma nova era no futebol português, mais colaborativa do que guerrilheira", acrescentou, sublinhando também que "o próprio Villas-Boas usou o poder de uma vitória esmagadora para manter todos os equilíbrios" no clube azul e branco.
Por fim, Jorge Pessoa e Silva escreveu: "Benfica e Sporting deviam dar a mão e também ajudar Villas-Boas. Mas também digo que foi infeliz o comunicado do Porto que, pela ausência desses votos de pesar, reabriu feridas com Benfica e Sporting. Chega de guerras sem sentido".
Vale lembrar que Sporting e Benfica optaram por não lamentar publicamente a morte de Pinto da Costa, opção muito criticada, principalmente, por pessoas ligadas aos dragões. O presidente do Sporting, Frederico Varandas, irá dar uma entrevista na próxima sexta-feira, ao canal do clube, na qual se espera que o tema seja abordado.