O plantel do Benfica, assim como Rui Costa e Roger Schmidt, foram alvo de duras críticas por parte dos adeptos, após a vitória em Faro. Em declarações à BTV, Rui Águas garantiu que não se recorda de ter visto um episódio como o que aconteceu no Estádio São Luís, onde até copos foram arremessados ao treinador alemão. O antigo avançado das águias acredita que a contestação acabou mesmo por ultrapassar os limites.
"As coisas mudaram, comparando tempos. A exigência é a mesma, mas a agressividade é muito diferente, vai muito para além de um protesto, legítimo, de adeptos. Uma coisa é assobiadela, que eu não gostava e incomodava, outra coisa é isto de que estamos a falar, que se passou no estádio e que nunca tinha visto. Se são as tais linhas vermelhas? Claro", começou por mencionar.
"Não é uma boa representação de um clube desta natureza, com a história que tem e que sempre primou por ser diferente de outros. Por isso, há uma obrigação, em função do que se tem passado, que é mínimo de atitude que os adeptos devem ter", referiu.
"Há adeptos mais agressivos do que outros, mas este é um clube de referência, sempre foi. São esses adeptos que têm de fazer com continue a ser. Em termos de imagem, quer em Portugal, quer fora... já nem vou acrescentar", disse, distinguindo os dois tipos de adeptos.
Por fim, Rui Águas destacou Di María no embate diante do Farense, garantindo, também que é bastante apreciador de Arthur Cabral. "Di María esteve especialmente inspirado, deu um festival de como passar a bola e esteve nos três golos", disse. Já relativamente ao camisola 9, o antigo jogador acredita que o craque "fez a diferença, marcou, trabalhou e respondeu muito bem a mais uma oportunidade. Espero que seja capitalizado este bom jogo".
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