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Ex candidato à presidência do Benfica reage a eleições do Porto com 'laracha' a Pinto da Costa
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0O Clube da Luz vai investir mais de 30 milhões de euros no novo Seixal. A Cidade Benfica, que ficará situada entre o Hospital Amadora-Sintra e o condomínio de luxo Sky City (Ler AQUI), será bem mais cara do que o investimento inicial no Benfica Campus.
O Glorioso 1904 apurou junto de fonte próxima do processo que “o investimento irá superar o do Seixal, na medida que há uma atualização de preços grande face a 2022, tanto no valor dos terrenos como no da construção das infraestruturas“. Face ao Campus do Seixal, a Cidade Benfica, que é um sonho de Rui Costa, terá uma diferença substancial no custo de aquisição dos terrenos, muito superior neste novo projeto.
Recorde-se que o Benfica investiu cerca de 15 milhões até 2006, ano em que inaugurou o seu centro de treinos. Posteriormente, o Clube continuou a investir e a expandir o seu espaço no Seixal, com novos campos, aumento da capacidade de espetadores, e também a melhoria e expansão das suas infraestruturas.
Esta nova cidade desportiva será complementar ao Estádio da Luz e ao Benfica Campus no Seixal, e concentrará as muitas modalidades do Clube num único espaço, desde a formação aos seniores. O objetivo do novo empreendimento é albergar todas as modalidades que andam com a “casa às costas”, além de atrair talento em idade precoce na região a norte de Lisboa. Daí que Rui Costa entenda que este investimento é estruturante para o crescimento do Benfica.
Benfica Campus já conta com 19 hectares
Com uma área total de 19 hectares, o Benfica Campus conta atualmente com nove campos relvados, seis de relva natural e três de relva sintética. O campo número 1 tem lugar para 2.600 espetadores. Existem ainda dois ginásios, 28 balneários, salas de fisioterapia, auditórios, 55 gabinetes de trabalho, lounges, refeitórios e tudo o que é necessário para as equipas profissionais e de formação do Benfica.
Fotografia de Benfica
Foi a vez do presidente encarnado de ser vítima da "minoria ruidosa"
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0A ordem política de um clube é algo que não é assim tão óbvio, os sócios têm os seus interesses representados democraticamente, enquanto que as claques têm a sua influência à força e os adeptos não são representados de todo. Em artigo de opinião no jornal Record, o advogado Luís Miguel Henrique argumenta que Rui Costa deve atentar a essa estrutura e não permitir que os interesses do Benfica fiquem reféns de "delinquentes".
Luís Miguel Henrique começa por estabelecer as diferenças entre os adeptos comuns (e com poucos direitos) e os sócios que pagam quotas e "têm os seus direitos e deveres devidamente definidos nos estatutos, nomeadamente o de participar nas Assembleias Gerais, eleger e destituir órgãos, apresentar propostas, intervir na discussão e votá-las, requerer a sua convocação, examinar contas e livros do clube".
No entanto, há uma terceira classe de colaborador nos clubes, as claques: "Fazem parte de grupos organizados (’GOA’), que por pressuposto legal devem estar registados no IPDJ e seguir regras específicas de conduta. São criadores de brutais coreografias, cânticos e hinos de apoio à equipa e quase sempre marcam presença em todos os jogos, independentemente do clima ou do local onde decorrem, mas em que, cada vez mais, a violência extrema e os interesses mais obscuros têm distorcido o espírito límpido, altruísta e associativo com que foram criados".
Na opinião do advogado, "a distinção entre sócio, adepto e membro de claque é essencial para compreender a dinâmica e os desafios políticos enfrentados por alguns clubes, particularmente os chamados ‘grandes’".
"Depois de Varandas e do (na altura) ainda candidato Villas-Boas terem experimentado a afronta das claques, foi a vez de Rui Costa sentir o sabor da contestação dessa ‘minoria ruidosa’ que tenta, com o seu ódio e poder que lhes foi facultado pelos próprios clubes, contaminar o processo legítimo de governação".
Depois de Frederico Varandas os "derrotar e o Sporting sair vencedor", Luís Miguel Henrique concluiu que "para que este processo se possa consolidar e não deixar que os clubes fiquem reféns de delinquentes, é também importante que André não ceda no mais profundo e essencial, bem como que Rui Costa não vergue. O sócio que ama e respeita o seu clube agradece".
Debate instrutório do processo deu-se esta terça-feira, dia 30 de abril
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0Rui Patrício e João Medeiros, os advogados do Benfica no processo 'Saco Azul', compareceram no debate instrutório do assunto, esta terça-feira, dia 30 de abril, no Campus de Justiça, em Lisboa, onde garantiram que não existe qualquer prova capaz de confirmar o processo.
"No processo, já estava há muito tempo assumido que não havia nenhum saco azul. O que é lamentável é o senhor procurador, embora admita que não encontrou provas de nada, continue a falar em saco azul. Está a dizer uma coisa e o seu contrário. É clarinho que não há nenhuma prova. É confessado e admitido por Polícia Judiciária e Ministério Público. É importante que se deixe de chamar o processo de 'Saco Azul', pois não tem objeto há muito tempo", começou por dizer Rui Patrício à saída do local.
João Medeiros também deixou expresso a falta de provas: "Creio que ficou indesmentivelmente demonstrado que as intervenções de Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira se ficaram a dever ao exercício do cargo, sem o conhecimento concreto dos contratos. Por aí, entendo que vai haver uma decisão de não pronúncia. Também me parece que ficou evidenciado que os serviços foram reais. Penso que será o suficiente para fazer cair toda a acusação".
O Ministério Público também se pronunciou no tema, indo contra os advogados encarnados: "O Ministério Público entende que há indícios suficientes de que os serviços não foram prestados e, não o sendo, não tem sentido pagá-los. Se foram pagos, só tem sentido havendo retorno de dinheiro para o Grupo Benfica. O raciocínio lógico é que o dinheiro retornou ao Benfica. De facto, não temos prova direta disso, mas é uma dedução, pois só pode ter sido assim. Para haver acusação, não preciso de ter prova certa e absoluta, basta apenas ter um raciocínio dedutivo".
"Os indícios giram sobre a questão dos serviços, mas não giram em redor da questão de saber se são prestados ou não. A questão gira em saber se os serviços são reais, o que é uma coisa diferente. Grande parte dos serviços refere-se à alta disponibilidade, que são um seguro e só são ativados quando há um sinistro. Se não houver, os serviços não são prestados, mas são reais", terminou Rui Patrício.
Camisola 11 do Vitória de Guimarães está na mira dos encarnados, para a próxima janela de transferências
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0Jota Silva é um dos mais recentes alvos do Benfica, para o próximo mercado de verão e, segundo informa, esta quinta-feira, o jornal português Record, o extremo do Vitória de Guimarães é mesmo um pedido expresso de Roger Schmidt.
De acordo com informações avançadas pela mesma fonte, as características do camisola 11 dos conquistadores agradarão bastante a Roger Schmidt, que já terá dado ao aval aos responsáveis do Benfica para avançarem com as negociações.
O Benfica não está contudo sozinho na corrida, contando neste momento com a concorrência do Fenerbahçe, Sporting e Porto, que também estão de olho no atacante. Porém, os turcos parecem estar mais afastados do futebolista internacional português (saiba mais AQUI).
É importante referir que, tal como deu conta o nosso Jornal, Jota Silva já fez a 'vida negra' ao Benfica, ao apontar a assistência ao segundo golo dos minhotos no duelo que decorreu no D. Afonso Henriques, ajudando a roubar pontos aos encarnados. A turma de Roger Schmidt viu-se a perder no reduto do adversário, até que Arthur Cabral marcou o tento do empate por duas bolas. Na Luz, as águias venceram por 4-0.
Esta temporada, Jota Silva - avaliado em 5 milhões de euros, pelo portal Transfermarkt - alinhou em 39 partidas, pelo Vitória de Guimarães, onde apontou 15 golos e protagonizou sete assistências. Na época transata, em ano de estreia nos minhotos, foi aposta em 40 duelos, somando quatro tentos e tendo cruzado em quatro ocasiões.
Refira-se que o craque português começou o seu percurso desportivo no Sousense, em 2010/11, concretizando a sua formação no emblema de Gondomar. Em 2017, reforçou o Paços de Ferreira, regressando ao antigo clube, no ano a seguir. Passou, ainda, pelo Leixões e pelo Casa Pia antes de reforçar o Vitória de Guimarães.
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