Com Roger Schmidt atento, craque do Benfica já 'prepara' próxima temporada nas águias

A carreira de André Gomes, médio que fez parte da sua formação no Benfica, está perto de conhecer um novo capítulo. De acordo com o jornalista Bruno Andrade, o internacional português, com 30 anos de idade, deve deixar o Everton e rumar à MLS

“André Gomes, de saída do Everton, tem sondagens dos Estados Unidos - neste momento, jogar na MLS é o caminho mais provável. Regresso do médio de 30 anos para o futebol português está descartado”, escreve Bruno Andrade, numa publicação na rede social X, nesta quinta-feira.

Apesar de ter sido colocado na rota do Benfica num passado recente, o médio campeão europeu por Portugal em 2016 vai, assim, prosseguir a sua carreira nos Estados Unidos. No que diz respeito à zona intermediária da turma de Roger Schmidt, existem ainda bastantes dossiês em aberto (Saiba mais AQUI), apesar de já estar assegurada a contratação de um reforço (Saiba mais AQUI).

Em 2023/24, ao serviço do Everton, André Gomes – avaliado em 10 milhões de euros – realizou 14 partidas: 12 na Premier League e dois na Taça de Inglaterra. Ao todo, nos 582 minutos que disputou, o internacional português apontou dois golos, diante do Tottenham e Crystal Palace.

Com a camisola do Benfica, e antes de rumar ao Valência a troco de 15 milhões de euros, André Gomes realizou 41 partidas, marcou quatro golos e conquistou um Campeonato Nacional (2013/14) e uma Taça de Portugal (2013/14).

Ao longo da sua carreira – e para lá de Benfica, Everton e Valência –, André Gomes conta com passagens pelo Barcelona (78 encontros, três golos e três assistências) e Lille (27 partidas, três golos e duas assistências).

Casper Tengstedt foi contratado pelo Benfica em janeiro de 2023, mas ainda não conseguiu convencer os adeptos do Benfica. Em entrevista ao 'Mais Futebol', Pedro Ferreira, antigo responsável pelo scouting dos encarnados, deixou no ar que foi Roger Schmidt quem optou pelo dinamarquês ao invés de Viktor Gyokeres, que haveria de rumar ao Sporting meses mais tarde.

“Tanto Gyokeres como o Jurásek estavam referenciados pelo scouting do Benfica e o Presidente falou há bem pouco tempo sobre isso. Como disse, nós referenciamos muitos atletas. Depois, lá está: de acordo com aquilo que nos é pedido, se o perfil é um perfil de um avançado rápido, potente, de ataque à profundidade, de um jogador móvel que possa jogar nos corredores, o Gyokeres entra nesse perfil; se o perfil é diferente, já não podemos identificar o Gyökeres”, começou por referir Pedro Ferreira.

“Gyökeres estava na equipa sombra. Não sei responder quantos jogos vimos [de Casper Tengstedt], mas vimos muitos jogos dele. Era alguém que se destacava no Rosenborg”, atirou o ex-Benfica, que, quando questionado sobre a escolha das águias ter recaído no dinamarquês, respondeu apenas “que o Benfica contratou o Tengstedt e não o Gyokeres”.

“Dentro da equipa sombra, eram sempre pedidas ao scouting características diferentes. E, depois, a dada altura, quando se avaliava avançados, como se avaliou naquele momento, foram identificados vários perfis e na altura da decisão o Benfica decidiu contratar o Casper Tengstedt”, afirmou Pedro Ferreira.

“Vou dizer claramente: nós olhamos para toda a gente, mas não há transferes. O modelo de jogo do Sporting, do Porto, do Braga ou do Vitória de Guimarães é igual ao do Benfica? A riqueza do scouting no profissional é eu poder estar ao lado de um elemento de outro clube, a ver o mesmo jogo e estarmos a olhar de forma diferente para o mesmo jogador”, finalizou.

Os últimos tempos de Darwin Núñez ao serviço do Liverpool não foram fáceis. O avançado uruguaio viu-se envolvido numa polémica quando foi o único jogador a não aplaudir Jurgen Klopp na sua despedida do comando técnico dos reds.

Recentemente, em entrevista ao canal 10 do Uruguai, o ex-Benfica revelou que deixou de ler os comentários sobre si nas redes sociais, pois estas críticas afetavam o seu desempenho enquanto profissional. Esta postura acaba por fazer lembrar a de Rafa Silva, que recentemente, afirmou que não é por não publicar nas redes sociais que "sente" mais ou menos o Clube. 

“Desde o momento em que começas a jogar e até te reformares, haverá sempre alguém que te vai criticar. Evito ler esses comentários. Antigamente, olhava muito para eles, e isso afetava-me. Quem diz que os comentários negativos não o afetam está a mentir. Os comentários negativos que nos são dirigidos afetam-nos sempre”, revelou o avançado que trocou os encarnados pelos ingleses em 2022.

Darwin Núñez afirmou ainda que nem sequer lê os comentários mais positivos: “Agora não olho para nada, nem mesmo para as coisas boas. Se um jogo me corre mal, conto com a minha família. Tento rir-me com a minha família e não mostrar ao meu filho a raiva que tenho. O que aconteceu no jogo já aconteceu”.

O craque, que recentemente apagou as fotos que o ligavam ao Liverpool, deu conta ainda de um episódio que ocorrera diante do Nottingham Forest: ”Nesse jogo, os adeptos do Nottingham estavam a cantar para mim. Mas não percebi nada, graças a Deus. Ignoro esses comentários, porque não me servem para nada. Acabei por marcar e depois o treinador no balneário disse 'que se lixem'".

Com a Copa América a ser disputada este verão, o avançado ex-Benfica deu conta que é na seleção onde se sente melhor. “Sinto que a minha casa é quando estou na seleção nacional. É quando nos juntamos com a nossa gente, podemos falar com todos e sentimo-nos confortáveis”, finalizou.

Esta temporada, Darwin Núñez, contratado em 2022 pelo Liverpool ao Benfica, por 75 milhões (mais 25 por objetivos),- avaliado em 70 milhões- realizou 54 jogos onde apontou 18 golos e 13 assistências, num total de 3.025 minutos.

Ao serviço do Clube da Luz, onde chegou oriundo do Almería em 2020 a troco de 24 milhões, Darwin Nunez – avaliado em 70 milhões – realizou 85 encontros, marcou 48 golos e fez 15 assistências durante duas temporadas com o Manto Sagrado.