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0Andreas Schjelderup está de malas aviadas e vai voltar a casa. O jovem craque do Benfica foi convocado para a seleção sub-21 da Noruega. O extremo encarnado de 20 anos, apesar da sua pouca contribuição na presente temporada, muito devido á lesão na fase embrionária da época, é presença regular nas escolhas da seleção norueguesa.
O atleta que veste a camisola 21 do Benfica faz parte da convocatória para os jogos contra a Irlanda e a Turquia, no âmbito da qualificação para o Campeonato da Europa 2025. Os encontros estão agendados para o dia 11, em Cork, e para o dia 15, em Stavanger. É de referir que Schjelderup apenas soma um jogo como suplente utilizado na atual época do Benfica, porém promete ser escolha recorrente nos próximos jogos apesar da forte concorrência que enfrenta.
A chamada para os sub-21 da Noruega é mais um reconhecimento da evolução de Schjelderup no Benfica, onde, desde a sua chegada, tem demonstrado um enorme potencial. A sua versatilidade, drible e capacidade de chegada á baliza adversária fazem dele um promissor talento quer para os encarnados quer para a seleção.
Esta temporada, o extremo nórdico apenas foi a jogo em uma ocasião: Santa Clara, tendo somado apenas 17 minutos. Em 2023/24, ao serviço do Nordsjaelland, Andreas Schjelderup – atualmente avaliado em 10 milhões de euros – realizou excelentes exibições, somando 10 golos e 11 assistências, nos 39 encontros em que participou. O craque foi uma das peças-chave do clube, totalizando 2.690 minutos, tendo conquistado o prémio de jogador da temporada.
O atacante de 20 anos foi contrato pelo Benfica em janeiro de 2023, com as águias a pagarem 9milhões de euros precisamente ao Nordsjaelland pelo jovem craque. Após algumas dificuldades na adaptação à realidade dos encarnados, o extremo regressou, por empréstimo, ao emblema dinamarquês.
Não perca os melhores momentos de Andreas Schjelderup:
Camisola 17 dos encarnados tem sido um dos principais destaques da equipa comandada por Bruno Lage nos últimos encontros pelo Glorioso
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0Kerem Akturkoglu tem feito as delícias dos adeptos dentro de campo desde que chegou ao Benfica. No entanto, o extremo que tem contribuído, e de que maneira, com golos e assistências também brilha fora do relvado e, desta feita, cumpriu o desejo de um adepto turco, Talha Kaya, que teve oportunidade de conhecer o craque das águias.
"A pessoa que atendeu o telefone foi Kerem Akturkoglu"
“Foi uma completa coincidência. O meu amigo Umut Can Kilinç, que vive em Lisboa, ligou-me por videochamada ao fim da tarde e disse que queria que eu falasse com alguém. A pessoa que atendeu o telefone foi Kerem Akturkoglu”, começou por dizer o jovem adepto ao jornal A BOLA.
“Disse-lhe que era bem-vindo a Portugal e que estava a jogar muito bem, que era uma grande sensação vê-lo jogar bom futebol pelo Benfica. Na conversa por vídeo, ele tinha um olho negro. Quando lhe desejei que ficasse bom depressa, ele disse que tinha sido durante o jogo do dia anterior!”, prosseguiu Talha Kaya que acrescentou: "Disse-me que estava feliz por ter vindo para Portugal e para o Benfica e que tudo estava a correr bem”.
Na temporada 2024/25, com a camisola do Benfica, Kerem Akturkoglu – avaliado em 15 milhões de euros – realizou cinco encontros: Santa Clara, Estrela Vermelha, Boavista, Gil Vicente e Atlético Madrid. Nos 372 minutos que disputou, o internacional turco apontou quatro golos e fez duas assistências, dando continuidade ao excelente momento de forma que atravessa.
Kerem Akturkoglu chegou ao Benfica no último dia do mercado de transferências, oriundo do Galatasaray, a troco de 12 milhões de euros, sendo que os turcos reservam 10% de uma futura mais-valia. O extremo tem contrato com o Clube da Luz até junho de 2029.
Avançado dos encarnados leva dois golos e uma assistência em nove encontros com o Manto Sagrado e há quem lhe aponte o dedo
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0Predrag Jokanovic, técnico que orientava o Nacional aquando da vitória sobre o Benfica, por 2-1, a 21 de agosto de 2010, “tem muitas dúvidas” sobre a qualidade de Vangelis Pavlidis, que, de resto, Bruno Lage já saiu em defesa.
Jokanovic: " Vi o jogo aqui frente ao Estrela Vermelha e ganhou de forma justa, mas tremeu muito"
"Não contava com uma exibição como a que o Benfica fez frente ao Atlético Madrid. Vi o jogo aqui frente ao Estrela Vermelha e ganhou de forma justa, mas tremeu muito, pois sabiam que era importante vencer. Pensei que ainda estavam na fase de conhecimento do novo treinador”, começa por referir Predrag Jokanovic.
“Agora, com esta vitória de 4-0, todos os que falavam mal e diziam que a equipa não tem qualidade ou outra coisa qualquer, acabou. O Benfica está em grande momento de forma. Foi uma grande vitória", afirma Predrag Jokanovic.
Jokanovic: "Com Schmidt era cada um por si"
"Via-se nitidamente que com Roger Schmidt a equipa não jogava o futebol que praticou aquando da sua chegada ao Benfica. Parece-me que Bruno Lage uniu os jogadores. Com Schmidt era cada um por si. Vi jogos em que havia muita gente descontente e com o Bruno Lage parece que chegou a união ao grupo. Lutam um por todos”, argumenta Predrag Jokanovic.
“Deu mais liberdade a jogadores como o Kokçu e o Akturkoglu, que marca golos. Tenho muitas dúvidas em relação ao Pavlidis, tem ajudado a equipa, mas só marcou um golo, o que é pouco para um ponta de lança. É bom jogador, ajuda a equipa, domina bem a bola, faz tabelas e vai para área, mas faltam os golos. O Benfica está mais solto e joga bem", considera Predrag Jokanovic.
"Era mais fácil anular o Benfica de Roger Schmidt. Acho que os jogadores não estavam com ele. Agora, como são profissionais e como mudaram de treinador, não podem jogar sempre mal. Se um treinador não presta e o outro também, afinal, quem não presta são os jogadores. Os jogadores mostraram que são bons. Continuo a dizer que não havia união entre o treinador e a equipa. Agora sim, vê-se alegria, é diferente. Em Belgrado, mesmo não jogando bem, a equipa lutou e estava unida", finaliza Predrag Jokanovic.
Técnico dos encarnados soma cinco vitórias nos primeiros cinco encontros pelas águias, sendo que dois dos triunfos aconteceram na Liga dos Campeões
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0Nuno Travassos considera que parte do sucesso de Bruno Lage no Benfica deve-se ao novo papel de Di María. Na opinião do jornalista de A BOLA, o técnico tem adaptado a equipa ao internacional argentino.
Nuno Travassos: "Evolução de uma equipa também pode começar no particular e influenciar o geral"
“Ouvimos tantas vezes que um coletivo forte potencia as individualidades que acabamos por desvalorizar (injustamente) a outra perspetiva. Caímos no erro de esquecer que a evolução de uma equipa também pode começar no particular e influenciar o geral. Talvez esse seja o segredo do (re)arranque de Bruno Lage no Benfica, que já superou o de 2019, com cinco vitórias em igual número de jogos”, começa por afirmar Nuno Travassos.
“Ainda agora, no rescaldo da estrondosa vitória sobre o Atl. Madrid na Liga dos Campeões, o sucessor de Roger Schmidt insistiu na palavra mais importante para qualquer treinador – equipa –, mas lá pelo meio da análise ao jogo também recuperou uma ideia deixada na antevisão: ter «a melhor versão de cada um». Disse-o na sequência de uma pergunta sobre o posicionamento de Di María, e não terá sido por acaso”, atira Nuno Travassos.
Nuno Travassos: "Nunca esteve em causa o compromisso de Fideo"
“Lage já admitiu passar o argentino para o lado esquerdo, mas, sem o fazer, tem conseguido contornar uma das maiores barreiras táticas de Schmidt: o papel do campeão do mundo no momento defensivo. Nunca esteve em causa o compromisso de Fideo, antes a insistência do técnico alemão para que o esquerdino cumprisse tarefas que o deixam vulnerável, em prejuízo de ações em que faz verdadeiramente a diferença”, referiu Nuno Travassos.
“Lage tinha noção que era essencial libertar Di María. Talvez o plano já passasse por Aursnes, mas a primeira solução foi Rollheiser, até que o norueguês voltou de lesão e provou ser a peça certa para completar o puzzle. Para que não tivesse de correr atrás do argentino, como chegou a dizer o treinador, o norueguês começou por ter a tarefa de formar a primeira linha defensiva, junto a Pavlidis, embora sabendo que também seria preciso fechar o lado direito frequentemente”, defende Nuno Travassos.
Nuno Travassos: "Benfica adotou uma estratégia diferente para o Atlético, com Di María mais perto de Pavlidis"
“Mas agora, com possibilidade de pensar mais em detalhe, sem desconsiderar a dinâmica de cada adversário, o treinador do Benfica adotou uma estratégia diferente para o Atlético, com Di María mais perto de Pavlidis e Aursnes a preencher o lado direito. Do outro lado o equilíbrio foi garantido por Akturkoglu, que em Belgrado já tinha sido fundamental no apoio a Kaboré, e que agora teve de ser muitas vezes o quinto elemento da linha mais recuada”, considera Nuno Travassos.
“É nestes ajustes, neste detalhe, que encontramos explicações para a subida de rendimento de Kokçu, para o regresso de Florentino aos golos, para a confiança crescente de Carreras. Não é o individual que resolve, mas é a resolver problemas individuais que o coletivo cresce”, finaliza Nuno Travassos.