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0Telma Monteiro, antiga judoca de 38 anos, anunciou há pouco tempo que vai colocar um ponto final na carreira profissional. No entanto, o Benfica informou que a antiga olímpica irá continuar ligada ao Clube da Luz, na qualidade coordenadora da seção de judo do Glorioso. Face a este anúncio, na conversa que teve com o jornal Record, a judoca falou um pouco sobre o processo por detrás desta nomeação.
Em confissão ao diário desportivo, a antiga medalha de bronze nos JO Rio’2016 contou que foi apanhada de surpresa pela proposta e revelou que recusou outros convites. “Eu não tinha planeado exatamente o que eu ia fazer. Eu acho que surgiu esta oportunidade, tive outros convites, que não queria [risos]. Mas, acho que surgiu naturalmente outros convites”, começou por dizer a ex atleta.
Telma Monteiro – Mas quando me foi apresentada esta oportunidade, foi uma decisão racional e emocional
Com base nas declarações, a nova coordenadora do Benfica explicou o que a levou a aceitar o novo projeto profissional, apresentado pelo Benfica. “Vai de encontro de aquilo que eu gosto, gosto também da gestão desportiva”, revelou. Contudo, Telma Monteiro afirma que houve outros fatores que pesaram na sua decisão; “É no meu clube, é na modalidade que eu gosto, com as pessoas que já estão e continuar o trabalho, que acho que já estava a ser bem feito. Portanto, foi uma oportunidade que surgiu, não tinha sido exatamente planeada, mas que surgiu”.
No fim, levantou um pouco o véu sobre as funções que irá desempenhar, enquanto Coordenadora do Judo encarnado. “A minha função passa por estar envolvida em tudo que acontece com a seção de judo. Pensar como desenvolver a modalidade, como aumentarmos o número de praticantes, como melhorarmos as condições, tudo. Do mais simples ao mais complexo”, enumerou Telma Monteiro. No fim, deixou a garantia que vai dar tudo para o sucesso da seção, “Tudo o que envolve a modalidade, eu vou tentar sempre contribuir com o máximo de conhecimento e tentar aprende ao máximo, para tentar desenvolver a modalidade o melhor possível”, garantiu.
Episódio marcante ocorrido durante o Campeonato Nacional foi relembrado pelo técnico dos encarnados quando falava do apoio dos adeptos
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0Cassiano Klein manifestou a sua gratidão pelo apoio demonstrado no Pavilhão da Luz. O técnico do futsal do Benfica, numa entrevista concedida ao jornal Record, além de ter demonstrado a vontade acabar com a hegemonia do tetracampeão Sporting, mencionou ainda o ambiente incrível que foi determinante para a equipa superar o Fundão.
Cassiano Klein: Realmente sinto uma grande sinergia dos nossos adeptos
"É ambiente muito bom. Houve um jogo que me marcou muito porque estava 0-0 e conseguimos vencer mesmo no final [frente ao Fundão]. Realmente sinto uma grande sinergia dos nossos adeptos. Porque quando estás a ganhar por 6 ou 7 golos não é difícil ouvir aplausos e euforia, mas quando o jogo está difícil é que precisas de sentir os adeptos e nesse jogo [frente ao Fundão], eles foram connosco até ao fim. E quando aconteceu o golo foi uma explosão incrível" começou por dizer o treinador brasileiro.
Cassiano Klein, foi ainda questionado sobre a se paixão dos pavilhões portugueses era semelhante no país onde anteriormente treinava, o Brasil: "Sim, isso é. A paixão dos adeptos pelo futebol e pelo futsal é universal, vivem os jogos com muita emoção.
Recorde-se que, esta temporada, o futsal do Clube da Luz sob as ordens do novo técnico Cassiano Klein, ainda não perdeu qualquer encontro. Em 10 jogos disputados, seis em casa e quatro fora, o Benfica regista nove triunfos e um empate diante os Leões de Porto Salvo (2-2), para a 6.ª jornada da Liga Placard.
No que diz respeito à fase regular do Campeonato Nacional, as águias seguem na liderança da tabela classificativa, com 25 pontos, sendo que o Sporting ocupa o segundo posto, com os mesmos pontos, mas com menos um golo marcado. No terceiro lugar está o Braga, que fecha o pódio com 18 pontos.
Vale a pena relembrar que no próximo dia 4 de janeiro, os encarnados vão medir forças com os Guerreiros do Minho, no reduto do adversário e no dia 11, recebem os leões.
Antiga judoca do Glorioso concedeu uma entrevista onde recordou momentos bons e menos positivos da carreira , o que lhe reserva o futuro e a sua ótica do mundo atual
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0Na passada segunda-feira, durante o intervalo do Benfica - Estoril, onde as águias triunfaram por três bolas a zero, Telma Monteiro foi homenageada em pleno Estádio da Luz, depois de ter anunciado o fim da sua carreira como judoca profissional. Prestes a completar 39 anos de idade, o aniversário é na próxima sexta-feira, 27 de dezembro, a Benfiquista sentou-se à conversa com o jornal Record.
Em entrevista ao diário desportivo a judoca fez uma retrospectiva da sua carreira e abordou outros temas importantes. Questionada se sente alguma desilusão por não ter conquistado o título mundial, Telma Monteiro afastou qualquer sentimento negativo. “Agora que terminei a minha carreira e que me sinto em paz… a sensação que tenho é muito boa. E isso deve-se ao facto de ter dado tudo, em todas as circunstâncias, para atingir os meus objetivos. Aqueles que não consegui, com certeza, que fiquei frustrada e chateada e queria mais. É isso que define a minha carreira”, começou por revelar.
Telma Monteiro – Mas tenho a sensação que dei mesmo tudo, em cada momento
Em 2016, a antiga judoca conquistou a sua primeira medalha olímpica, questionada pelo diário acima mencionado, Telma Monteiro falou do quão complicado foi esse feito. “Foi talvez o maior desafio da minha carreira, porque realmente era um objetivo que tinha e que sabia que podia alcançar. Podia ter sido em 2008 ou em 2012. Em 2004 era muito nova e tinha pouca experiência” começou por dizer. “Mas emocionalmente foi muito difícil, foi frustrante para mim não ter alcançado a medalha olímpica mais cedo”, concluiu.
No fim da conversa com o jornal Record, a Benfiquista esclareceu que termina a carreira de uma forma positiva e sente que fez tudo o que tencionava fazer. “Se pensarmos em resultados, iria sempre querer ganhar mais, é inevitável. Mas a sensação é que eu fiz tudo o que tinha para fazer, que as minhas ações fossem sempre coerentes com aquilo que são os meus valores”, observou Telma Monteiro. No fim, resumiu a carreira desportiva a uma frase, “Ter sido capaz de ser fiel a mim mesma durante tanto tempo”, vincou a agora nova coordenadora de Judo do Glorioso.
Treinador das águias deu uma entrevista onde falou sobre o protagonismos dos leões nas últimas temporadas
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0Cassiano Klein espera conseguir acabar com a hegemonia do tetracampeão Sporting. O técnico brasileiro de 42 anos do futsal do Benfica, em entrevista ao jornal 'Record', comentou e analisou vários tópicos, dos quais o destaque para o futsal português, a aposta na formação e os playoffs, afirmando que os encarnados lutam "para ser os melhores em todos os jogos".
Relativamente ao aparecimento do convite do Benfica, Cassiano respondeu: "Acredito muito que a nossa mente atrai coisas boas. O Benfica era uma inspiração para mim, pela estrutura, pelos adeptos, por tudo. Sempre tive em mente, se saísse do Brasil havia duas equipas que gostaria de treinar, uma delas era o Benfica... Recebi a chamada do vice-presidente Fernando Tavares e fiquei muito feliz, ficámos uma hora a conversar. Foi o início de uma boa história".
"Quando aceitas trabalhar num clube como o Benfica, um objetivo muito claro é ter uma equipe muito competitiva. Uma das perguntas que fiz quando me procuraram foi: o que esperavam do meu trabalho? Disseram-me: queremos ter uma identidade clara como equipa. É isso que estamos a procurar fazer", afirmou o treiandor, no que diz respeito às metas do Clube da Luz.
Quanto ao trabalho com os jovens talentos: "Temos três jovens a destacarem-se na equipa principal - o Daniel Osuji, o Simão e o Tiago – e isso é muito gratificante. Apostamos a médio/longo prazo, mas com suporte na formação. Contra o Quinta dos Lombos estava 0-1, o Daniel entrou e defendeu um penálti, foi importante. O plano está em prática e não duvido que no futuro vão estar mais jogadores da formação"
Sobre o futsal português, Cassiano Klein partilhou que "via os jogos no Brasil" e considera que a modalidade em Portugal "está num momento como nunca tinha vivido, como se vê na seleção portuguesa" e que "esse êxito tem reflexo na Liga Placard, na qual o futsal é muito mais rápido do que no Brasil".
O técnico, questionado sobre os verdadeiros testes em Janeiro com o Braga e o Sporting, disse: "O nosso teste é diário. Lutamos para ser os melhores em todos os jogos. Estamos a competir bem, mas há sempre coisas a melhorar"
Cassiano Klein: Quando uma equipa foi campeã 4 vezes seguidas, esse é o principal adversário.
"Vamos ver, primeiro queremos chegar ao playoff e depois merecer ir seguindo na prova. Mas não há como fugir, quando uma equipa foi campeã 4 vezes seguidas, esse é o principal adversário", acrescentou.
"O que acontece no passado são números, já não entram na quadra. Cada nova época é uma folha em branco e temos de escrever a nossa história. Sabemos o que aconteceu no passado, agora, o futuro será de quem se entregar mais. Vamos lutar para sermos nós", concluiu.