Ex Benfica em altas: Bernardo Silva já cheira título com nova exibição de estrela

Como reportou o nosso jornal, a segunda parte da polémica entrevista de José Mourinho concedida à EA Sports Korea foi divulgada esta terça-feira. Nela encheu-se de elogios a Xabi Alonso, jogador que treinou no Real Madrid e agora faz maravilhas no Leverkusen.

O ex Benfica abordou a transição de jogador para técnico: "Nem todos os jogadores inteligentes conseguem ser bons treinadores. O Xabi [Alonso] sabia entender o jogo muito bem, com muito poder de comunicação. Sabia questionar, colocar dúvidas, fazer perguntas, é exatamente o que se gosta de ver. Eu via nele algo muito particular, a nível de filosofia, sobre como ir até ao sítio certo"

"Quando ele foi para a Real Sociedad, trabalhar com jovens, sabia que não ia estar no topo do futebol, mas teve inteligência para perceber que as coisas no futebol funcionam passo a passo. Acho que ele esteve sempre na direção certa. Ninguém consegue prever as coisas otimamente, mas a história foi feita e ninguém pode apagar isso" reforça sobre o sucesso do espanhol no Leverkusen.

Mourinho sublinha a humildade de Alonso: "Ele não se apresentou a ninguém como um vencedor da Liga dos Campeões, mas sim como um jogador de um grupo. São coisas que fazem um jogador diferente. A minha filosofia é muito simples. Os jogadores são todos iguais. Não olhava para Xabi Alonso, Iker Casillas ou Sergio Ramos de forma diferente por serem campeões mundiais. É assim que eu funciono. O respeito que se tem na mesma página é importante. Mas não digo que seja um bom conselho serem como eu, isso significa ter muitos riscos. O meu maior conselho é para não serem como eu".

Xabi ainda pode dar um ajuda ao Benfica que para se qualificar já para a próxima edição da Liga dos Campeões precisa que uma equipa que se qualificou para a prova diretamente pelo seu campeonato vença a Liga Europa, dado que o Bayer Leverkursen é a equipa por quem devemos todos torcer. Os farmacêuticos não só venceram o primeiro campeonato da sua história como são a única equipa invicta no futebol europeu, não tendo sofrido nenhuma derrota. 

José Mourinho fez as rondas nos media depois de admitir numa entrevista ao EA Sports Korea que rejeitou um pedido para treinar a seleção nacional. Agora na segunda parte da entrevista divulgada esta terça-feira o técnico refletiu sobre a sua carreira e pôs mesmo um prazo de validade na sua carreira.

Sem clube desde janeiro quando foi despedido do Roma, o treinador recorda o início da sua carreira no Benfica e prevê o seu fim: "Não tenho ambições em guardar apenas memória. Comecei a treinar em 2000, penso acabar por volta de 2035 ou 2040. Eu ganharei do início até ao fim. Ganharei sempre".

Sobre o assunto concluiu ainda: "Interessa é que as pessoas gostem do nosso trabalho, que sejamos lembrados pelo nosso trabalho. O mais importante de tudo passa pelos meus sentimentos pessoais, o que sinto na minha vida, na minha profissão, na minha relação com o futebol".

Desde o seu despedimento do comando técnico do Roma, José Mourinho está sem pressa de voltar ao trabalho tendo aproveitado as suas "férias" para ir à Arábia Saudita ver o box e o fórmula 1 bem como o dérbi entre Benfica e Sporting, jogos do Fenerbaçe, Vitória de Setúbal entre outros.

Importante destacar que José Mourinho esteve no comando técnico do Glorioso durante uma única época, em 2000/2001, onde, em 11 jogos, conquistou seis vitórias. O timoneiro português já passou pelo rival do Norte, Porto, antes de rumar a aventuras europeias, como o Chelsea, Inter, Real Madrid, Manchester United, Tottenham e a Roma.

O Manchester City onde jogam os ex jogadores do Benfica, Rúben Dias, Bernardo Silva e Ederson era o principal candidato vencer a Premier League mas mesmo sem ter perdido pontos as contas complicaram-se bastante depois do Arsenal bater inesperadamente o Manchester United em Old Trafford. Pep Guardiola veio reagir à nova situação da equipa.

Na antevisão do encontro que têm em atraso com o Tottenham, o espanhol demonstrou-se confiante: "Jogámos muito bem, lá, muitas vezes, mas não conseguimos marcar ou vencer os jogos. Estamos a tentar fazer algo de especial, por isso, temos de o fazer, desta vez".

Os gunners tornaram-se líderes do campeonato à condição e Guardiola pede cautela: "Este é o momento para o fazer, caso contrário, o Arsenal vai ser campeão. A mentalidade tem a ver apenas com o que temos de fazer para vencer o jogo. Não podemos ter as outras situações na cabeça, porque toda a gente sabe para o que estamos a jogar".

A situação está completamente complicada para os cityzens uma vez que perderam cinco das últimas seis vezes em que se deslocaram ao terreno dos Spurs. Coisas mais estranhas já aconteceram, a vitória do Arsenal em Old Trafford foi a segunda nas últimas dezassete deslocações ao terreno do Manchester United.

A corrida pelo título, que este ano se fazia a três, passou a fazer-se a dois com Arsenal na liderança temporária (86 pontos) e o City na melhor posição (85 pontos com um jogo a menos). O Liverpool começou abril no topo da tabela, mas viveu um absoluto desastre com várias derrotas consecutivas que os deixou em terceiro com 78 pontos.