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Bernardo Silva foi capitão no Manchester City - Bournemouth, mas Haaland dá destaque a...
03 Nov 2025 | 15:00
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17 Jun 2024 | 10:22 |
O antigo ponta-de-lança do Benfica, Nuno Gomes, esteve presente na derrota de Portugal frente à Grécia, no EURO 2004, e recordou a partida em entrevista ao jornal A Bola. O avançado revela ainda ficar incomodado com o jogo e como lidou com as repercussões.
"O Euro 2004 tem essa particularidade de ter sido realizado em Portugal. Foi especial por tudo. Desde logo por termos sido nós a realizar e pelos momentos que nós vivemos durante esse mais de um mês. Quem estava no país, quem participou no Europeu, dentro ou fora de campo, lembra-se do ambiente de festa que se viveu durante esse período, por todo o país e da onda que se foi criando à medida que a nossa Seleção ia avançando na prova", começou por dizer o antigo número 21.
"Não foi o desfecho que todos nós esperaríamos, foi realmente muito duro aceitar essa derrota. No futebol não há vitórias morais, acho que a nossa seleção merecia ter ganho esse Europeu. Nós nunca pusemos essa hipótese de que no futebol há três resultados possíveis. O que eu senti foi que nós acreditámos, por aquilo que estávamos a viver, que a final não podia ter outro resultado a não ser a vitória. Infelizmente perdemos e, como é óbvio, vou recordar também esse sabor amargo para a vida toda, mas foram memórias que não esquecerei", terminou sobre a final perdida no Estádio da Luz.
"Foi difícil perder a final e depois chegar a casa e ter uma festa surpresa organizada pela família. Foram momentos de tristeza muito grande que tive de gerir, pois era o meu a aniversário e a minha vontade não era festejar. Depois fui de férias para a Grécia como tinha marcado, há muito tempo. Os jogadores da seleção grega foram todos passar férias juntos, com as famílias, depois de se sagrarem Campeões da Europa. Estavam todos contentes, como é óbvio. Azar o meu: foram para o mesmo hotel onde eu estava a passar férias numa das ilhas gregas", revelou sobre como viveu os tempos após a derrota.
Nuno Gomes passou pelo Benfica por duas vezes distintas, a primeira entre 1997 a 2000 e a segunda de 2002 a 2011. O avançado realizou 398 de águia ao peito, onde marcou 166 golos e realizou 51 assistências, vencendo duas Ligas Portuguesas, duas Taças de Portugal, três Taças da Liga e uma Supertaça Cândido de Oliveira.
Vice-presidente para o futebol da lista de João Noronha Lopes abordou mexidas no comando técnico dos verdes e brancos e falou do treinador do United
03 Nov 2025 | 16:11 |
Rui Borges tem sido apontado ao Wolverhampton para o lugar de Vítor Pereira, despedido no passado domingo. Nuno Gomes, vice-presidente para o futebol da lista de João Noronha Lopes, candidato às eleições do Benfica, admite saber quem é o substituto do treinador do Sporting.
Nuno Gomes: "Aposto quem seria o substituto de Rui Borges"
"Vocês, antes de começarmos esta entrevista, falaram de uma possível saída – ou não – do Rui Borges do Sporting. E, se isso por acaso acontecesse, quase que aposto quem seria o substituto de Rui Borges. Mas isso seria para outro programa”, disse Nuno Gomes, ao Record na Hora.
No mesmo momento, Nuno Gomes abordou o futuro de Ruben Amorim, garantindo que o antigo jogador dos encarnados poderá regressar para o papel de técnico principal: "Certezas é difícil tê-las, mas uma convicção minha é que acho que Ruben Amorim será, um dia, treinador do Benfica. E até posso adiantar que não foi mais cedo porque, depois de algumas reuniões, partiu de Ruben Amorim não aceitar ser treinador naquelas condições”.
Nuno Gomes: "Percebemos todos forma de Ruben Amorim comunicar, trabalhar e preparar as equipas"
"O Ruben Amorim é uma pessoa de convicções muito fortes. Infelizmente, já convivemos com ele no lado errado, quando foi campeão pelo Sporting, e percebemos todos a forma dele comunicar, trabalhar e preparar as equipas”, terminou Nuno Gomes.
O antigo avançado do Benfica explicou também os planos que tem, em conjunto com João Noronha Lopes, caso acabem por assumir funções no clube. Um dos grandes objetivos passa por integrar na estrutura um antigo goleador dos encarnados.
Lateral-esquerdo dos encarnados estreou-se a faturar com a camisola das águias, na vitória do clube da Luz frente ao Vitória de Guimarães (3-0)
03 Nov 2025 | 15:45 |
Samuel Dahl marcou o primeiro golo pelo Benfica, na vitória dos encarnados em Guimarães, diante do Vitória (3-0). O lateral-esquerdo tem sido titular indiscutível de José Mourinho, que parece não contar com Rafael Obrador. Após o tento, o sueco mostrou-se feliz.
"Que sensação, meu primeiro golo neste lindo clube. Mais virão", escreveu o 'camisola 26' dos encarnados, nas redes sociais. Vários colegas deixaram comentários de apoio ao defesa: "Grande Samu", disse Nicolás Otamendi. "Parabéns", atirou Álvaro Carreras.
Vale recordar que Samuel Dahl chegou ao Benfica no mercado de inverno da temporada passada, oriundo da Roma. Na Luz, o canhoto foi várias vezes utilizado a médio, numa altura em que Carreras ainda fazia a posição de lateral-esquerdo.
Esta temporada, com a camisola do Benfica, Samuel Dahl – avaliado em 9 milhões de euros – leva 19 encontros: dez na Liga Portugal Betclic, seis na Liga dos Campeões, um na Taça da Liga, um na Taça de Portugal e outro na Supertaça. Nos 1.608 minutos que disputou, o lateral fez um golo e uma assistência.
As águias viram agora atenções para a Liga dos Campeões, onde vão defrontar o Bayer Leverkusen. O jogo, que se disputa no Estádio da Luz, está marcado para a próxima quarta-feira, dia 5 de novembro, com pontapé de saída agendado para as 20h00.
Special One teve atitude vincada no balneário, após derrota que podia comprometer as aspirações da equipa, em partida da Liga dos Campeões
03 Nov 2025 | 15:33 |
Joe Cole foi orientado por José Mourinho no Chelsea e guarda memórias vincadas do temperamento forte do Speical One. Já retirado dos relvados, o antigo médio recordou as palavras de José Mourinho antes da receção ao Barcelona, na Liga dos Campeões de 2005.
Joe Cole: "José [Mourinho] praguejava num perfeito inglês 'Malditos idiotas!"
"Foi a vossa primeira grande prova como equipa e falharam. Foram a Camp Nou e esconderam-se. Cobardes! Zero coragem. Destruiu Petr Cech, John Terry, Lampard... Disse-lhes que Eto'o e Deco os tinham aniquilado, José [Mourinho] praguejava num perfeito inglês 'Malditos idiotas! Não têm tomates!', disse. Fê-lo com raiva, com desprezo, com deceção. Parecia uma sala cheia de condenados à morte à espera da sua vez", disse, no seu livro, ao qual o The Telegraph teve acesso.
"Eu pensava 'Está a dar 20 segundos a cada um. Vão ver quando for a minha vez, vão ter de me levantar do chão'. Quando veio ter comigo e com o Duffa [Damien Duff], disse-nos que tínhamos jogado bem, que nos tínhamos esforçado. Senti-me um homem com os olhos vendados diante de um pelotão de fuzilamento, salvo por um indulto de última hora", recordou.
Joe Cole: "José [Mourinho] queria agressividade e pressão e conseguiu-a"
Após Mourinho sair do balneário Joe Cole diz que "ninguém se atreveu sequer a pigarrear": "José queria agressividade e pressão e conseguiu-a. Já estávamos a ganhar 3-0 antes de o Barcelona entrar no jogo", recordou o antigo internacional inglês.
"Ele sabe quando é para destruir-te e quando é para levantar-te. Naquela noite, depois do apito final, veio ter comigo, abraçou-me e gritou para os adeptos 'Joe Cole! Ganhámos graças a ele!' Era a maneira dele de dizer que me tinha perdoado e eu senti que o tinha conseguido. Treinava-nos como ninguém. Era tudo com bola e sem interrupções. Obrigava-te a pensar enquanto jogavas. Fisicamente era esgotante, mas mentalmente fazia-te mais forte", terminou.