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Extra Benfica
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A Autoridade Antidopagem de Portugal veio a público, na voz de Manuel Brito, para responder às críticas de que foi alvo por parte do Comité Paralímpico de Portugal face ao processo feito sobre os dois casos de doping dos Jogos Paralímpicos.
"Nós nunca informámos o Comité Paralímpico que havia casos positivos. Deixe-me só dar um exemplo. Imagine que estamos a conversar sobre circulação rodoviária: há um limite de velocidade de 100 km/hora, a GNR não comunica aos condutores que estão abaixo dessa velocidade. Comunica aos que ultrapassaram essa velocidade, no caso de o radar os deteta", começou por comparar Manuel Brito.
Estas declarações surgem como reação às palavras de José Lourenço, que criticou a ADoP quando conhecido o resultado positivo do teste antidoping de Simone Fragoso: "Quando viemos para aqui, vínhamos convencidos de que os resultados das análises feitas em Portugal não demoravam esta eternidade, que soubermos agora são 20 dias, o que me parece um prazo excessivo".
Ora, o presidente da ADoP abordou o tema, em declarações à agência Lusa. "Há uma coisa que eu não comento nem comentarei, o relacionamento institucional com o Governo, com o movimento desportivo. Não faço, nem farei. Portanto, as afirmações são de quem as fez e eu tenho por hábito, quando há uma dificuldade ou quando há uma divergência, agarro no telefone e telefono. Não falo pela comunicação social", reforçou.
"O sistema antidopagem assenta em três pilares: o Colégio Disciplinar Antidopagem, que é o nosso tribunal, digamos, para questões disciplinares. A ADoP, que faz os controlos antidopagem, organiza a instrução dos processos disciplinares, faz a educação, etc., e o laboratório. O laboratório não é nosso. O laboratório é do Instituto Ricardo Jorge, que é do Ministério da Saúde. E, portanto, eles têm de obter as normas da AMA [Agência Mundial Antidopagem] e cumpriram. [...] Não tendo sido comunicado nenhum caso adverso, estavam cumpridas todas as datas possíveis", explicou, aind.
Durante o dia de hoje, IPMA emitiu um aviso amarelo que vai afetar vários distritos do continente e que vai estar em vigor até ao final do dia de amanhã
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Extra: Após uma avaliação inicial, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera aumentou, esta segunda-feira, 23 de junho, o número de distritos no continente que vão estar sob aviso amarelo durante o dia de hoje e amanhã, terça-feira, devido a fortes aguaceiros, com a possibilidade de queda de granizo, tal como trovoada e ventos fortes.
Apenas durante o dia de hoje, o IPMA informou que os distritos de Évora, Guarda, Beja, Castelo Branco e Portalegre vão estar sob aviso amarelo, pelo menos até às 21h00. Por outro lado, além de Guarda e Castelo Branco, os distritos de Bragança, Viseu, Vila Real e Coimbra vão estar sob alerta amarelo até ao final do dia de 24 de junho.
Vale a pena referir que, o aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, como é o caso descrito acima.
Quanto ao dia de hoje, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera deixou o aviso de que em várias zonas do continente, poderão surgir períodos de céu muito nublado, com a forte possibilidade de aguaceiros, por vezes fortes em certas localidades, acompanhados de vento e trovoada. Segundo a mesma fonte, as zonas mais afetadas podem ser no interior e litoral, durante a tarde.
Todavia, o IPMA não dá apenas notícias menos boas, de acordo com o instituto, vão-se verificar algumas subidas de temperaturas, nomeadamente nas regiões do litoral norte e centro. No entanto, a região interior centro e sul, vão verificar uma descida nas máximas. As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 15º e os 21º, já as máximas vão rondar os 25º e os 34º.
Informação foi adiantada pelo presidente do sindicatos dos guardas prisionais, que deixou críticas ao atual estado da profissão em Portugal
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Extra: Na última sexta-feira, 20 de junho, um recluso evadiu-se de um estabelecimento prisional em Sintra e, desde então, continua fugido às autoridades. Nesse mesmo dia, o presidente do Sindicato do Corpo da Guarda Prisional informou que o fugitivo encontrava-se no exterior da prisão a pintar uma parede quando escapou.
Frederico Morais: “O recluso apanhou um momento de fragilidade do regime fechado”
Em declarações à imprensa, Frederico Morais, líder do sindicato, revelou que no momento, só estava presente um guarda prisional para controlar 11 reclusos que se encontravam a pintar as paredes no exterior do estabelecimento prisional: “É óbvio que é impossível manter a vigilância contínua sobre 11 pessoas, é quase impossível. E o recluso apanhou um momento de fragilidade do regime fechado”.
O fugitivo, de 57 anos de idade, estava a pintar a parede do edifício Rumos, junto da escola que pertence ao Estabelecimento Prisional de Sintra. O mesmo conseguiu fugir sem que qualquer um dos guardas prisionais desse conta do ocorrido.
“Os reclusos têm que trabalhar em zonas fechadas, não é cá fora, apesar de aquilo estar dentro dos terrenos da cadeia”, comentou Frederico Morais, na sequência da fuga, visto que o mesmo se encontrava no exterior da prisão, tendo apenas uma rede a dividir o terreno prisional da restante região.
Frederico Morais: “Os reclusos têm que trabalhar em zonas fechadas”
A fuga aconteceu por volta das 16h00, sendo que, o alerta foi acionado logo de seguida, com várias diligências a serem destacadas, contudo, ainda não encontraram o prisioneiro. O homem de 57 anos estava a cumprir uma pena de quatro anos de prisão pelos crimes de violência doméstica e posse de arma proibida e atingia os dois terços da pena em outubro.
Segundos analistas, devido à guerra armada entre Israel e Irão, custo do petróleo vai subir em flecha, pico que não era verificado desde julho de 2023
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Extra: Numa altura em que os preços dos combustíveis andavam estáveis, no início da próxima semana vai-se verificar uma subida desmesurada, que vai acabar por pesar bastante nas carteiras de todos os condutores em Portugal, nomeadamente nos veículos movidos a gasóleo.
Uma fonte ligada ao setor das gasolineiras, em declarações à SIC Notícias, afirmou que vai haver um aumento substancial no preço praticado. Pelos valores calculados, o gasóleo vai sofrer um aumento de 8 cêntimos por litro, já a gasolina vai ver o seu valor subir 3 cêntimos por litro. Trata-se de uma das maiores subidas verificadas nos últimos meses, sendo que, o último pico deste género aconteceu entre julho e setembro de 2023.
Uma das causas tem a ver com o aumento do preço do barril de brent, referência em Portugal que, no início de maio, estava fixado nos 60 dólares, subindo agora para os 80 dólares. Uma das causas relacionadas com a subida é a crise que tem existido no Médio Oriente, crise essa que escalou nas últimas semanas.
O conflito armado entre Israel e Irão fez disparar o preço do barril de petróleo, o que, em consequência, acabou por afetar todos os valores dos produtos associados ao petróleo. Mesmo com o conflito no Médio Oriente, os analistas consideravam que a subida não iria afetar tanto devido a valorização do euro sobre o dólar, contudo, não foi esse o cenário que se confirmou.
O presidente do Banco Central alemão alertou para os riscos de um choque petrolífero ligado ao conflito, pedindo à zona euro para não negligenciar a política monetária, apesar de a inflação ter regressado aos 2%.