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0Fernando Pimenta voltou a estar em destaque nos Europeus de canoagem, na Hungria. Apesar de ter falhado a medalha de ouro, o atleta do Benfica não deixou o pódio fugir, conquistando a prata, que leva de volta para Portugal.
O Campeão do Benfica concluiu a sua prova de K1 500 metros em 1.38,222 minutos, esta sexta-feira, dia 14 de junho, ficando atrás de Ádám Varga, que somou 1.36,962, arrecadando a medalha de ouro. Timon Maurer, da Áustria, ficou-se pelo terceiro lugar e consequentemente conquistou o bronze.
Vale destacar que esta medalha de prata equivale à 143ª medalha do atleta português, que representa o Benfica. Importa referir que Fernando Pimenta ainda tem oportunidade de conquistar ainda mais prémios, uma vez que vai disputar as finais de K1 1000 e 5000 metros, no domingo, dia 16 de junho.
Recorde-se que, recentemente, Fernando Pimenta encheu o Benfica de orgulho ao conquistar a medalha de ouro na Taça do Mundo de Poznán, no domingo, dia 26 de maio. O atleta venceu o K1 5000 e voltou a ser o primeiro classificado, depois das vitórias no K1 500 e do K1 1000, marcando mais uma conquista para o canoísta português.
Além disso, é importante referir que a estrela da canoagem do Benfica apontou para voos mais altos ao dar a conhecer os seus objetivos. "É continuar a ganhar ritmo competitivo. Faz parte da preparação para os Jogos Olímpicos. Já fizemos isso nas edições anteriores dos Jogos, bem como nos anos passados, e as coisas têm corrido bem. Em 2023, os Jogos Europeus foram a mês e meio do Mundial e acabei por ser campeão do mundo", afirmou Fernando Pimenta, em declarações à agência Lusa, antes de rumar para os Europeus.
Antigo capitão do Clube da Luz deu uma entrevista onde abordou vários temas relacionados com a sua vasta carreira, que chegou ao fim no verão
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0Hugo Gaspar decidiu colocar um ponto final na sua carreira após 14 temporadas ao serviço do Benfica. Em entrevista ao Record, e apesar do sucesso nas águias, o ex voleibolista confessa ter-se arrependido de não ter tido uma carreira desportiva internacional.
"Lamento só ter jogado uma época no estrangeiro"
“O que lamento mais na minha carreira desportiva foi efetivamente só ter jogado uma época no estrangeiro. Dei um grande salto, ao ir para provavelmente para o melhor clube do Mundo nessa altura, que era o Sisley Treviso, que tinha os melhores jogadores. Consegui ser campeão italiano, vencer a Taça e a Supertaça. Tinha quatro anos de contrato com o clube, no entanto já tinha três anos realizados do curso de Medicina. Comuniquei ao Treviso que teria de voltar a Portugal para terminar o curso. E assim terminou a minha aventura internacional, que lamento ter sido curta”, começou por revelar Hugo Gaspar que em seguida relembrou a passagem pelo Benfica.
“Foram ótimos, fiz parte de um grupo, de um projeto que se iniciou com o professor José Jardim, com o senhor Rui Mourinha, mais tarde com o Rui Guedes, de tentar a hegemonia do voleibol nacional. Criou-se um grande grupo com portugueses a jogar, depois completado com algumas peças internacionais, que fez crescer muito o voleibol no seio do Benfica. Fomos criando condições e mostrando que era uma modalidade onde se podia apostar, desenvolver...há sempre desafios, altos e baixos, não se ganha sempre, é verdade, faz parte do trajeto. Mas hoje em dia aquilo que o Benfica tem, vem deste grupo que foi criado há 14 anos e da qual fiz parte até agora. É a esses que temos de dar o grande valor das coisas que hoje em dia o Benfica voleibol tem”, prosseguiu o antigo voleibolista que revelou não ter expetativas em ficar ligado ao Clube da Luz após o término da carreira.
“Toda a gente vinha ter comigo e dizia: ‘vais ficar ligado ao clube e eu respondia: ‘poderei ficar como não ficar’. Felizmente construí um futuro à parte do Benfica para não ficar à espera e dependente disso. Por isso, estou também aqui a falar com naturalidade, outros certamente não o poderão fazer. Mas claro, ficar ligado ao Benfica é sempre uma porta em aberto. As pessoas que estão lá sabem que podem contar comigo para o que considerarem poder ser útil ao clube, para ser uma pessoa positiva acima de tudo”, finalizou Hugo Gaspar.
Recorde-se que Hugo Gaspar - que atuou de águia ao peito desde 2010 - terminou a carreira no final da temporada transata, contando com 40 jogos: 6 na Liga dos campeões, dois na Taça Ibérica, 30 no Campeonato Nacional, um na Taça de Portugal e um na Supertaça. No total, o oposto marcou 229 pontos.
Atleta que abandonou o Clube da Luz no último verão falou sobre a situação em entrevista a um diário desportivo
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0Após 14 temporadas a representar o Benfica, Hugo Gaspar decidiu colocar um ponto final na carreira de voleibolista, sendo que agora, em entrevista ao jornal Record, o antigo capitão das águias recorda a sua saída.
"Ninguém falou comigo"
“Vou ser sincero e dizer que é uma das coisas que mais lamento e é importante as pessoas saberem: até aos dias de hoje, ninguém da equipa técnica falou comigo desde o término do campeonato. Não houve qualquer tipo de conversa depois disso e custa-me até admiti-lo", começou por revelar Hugo Gaspar.
“Eu nunca soube se era opção...houve uma reunião entre mim, o diretor da secção, o professor José Jardim, e o team manager, o Rui Guedes. Eu também já sabia o que iria dizer nessa reunião, porque tal como transmiti, a minha ideia era terminar a minha atividade. Fomos para essa reunião com esses pontos definidos, mas até hoje...”, prosseguiu o ex-voleibolista que em seguida revelou uma mágoa com o treinador Marcel Matz por este não lhe ter dado uma palavra.
“Esperava sempre. Tenho 14 anos de clube, anos que dediquei ao clube e ele a mim. Foi uma relação recíproca...custa-me que até hoje não tenha havido essa comunicação, além da que foi feita pelo José Jardim e Rui Guedes, de quem sou muito amigo. Se há tomada de decisões elas têm de ser comunicadas aos atletas, mas já aconteceu com outros, o Nuno Pinheiro, Marc Honoré, em que não houve qualquer comunicação. É importante as pessoas perceberem isto. É uma mágoa que tenho”, finalizou Hugo Gaspar.
Recorde-se que Hugo Gaspar - que atuou de águia ao peito desde 2010 - terminou a carreira no final da temporada transata, contando com 40 jogos: 6 na Liga dos campeões, dois na Taça Ibérica, 30 no Campeonato Nacional, um na Taça de Portugal e um na Supertaça. No total, o oposto marcou 229 pontos.
O atleta português, que chegou ao Clube da Luz oriundo do Castêlo da Maia, na época 2010/11, passou ainda pela formação do Vitória de Guimarães, Sisley Treviso, Esmoriz e SO Marinhense. No total, nas 14 temporadas com o Manto Sagrado, o craque alinhou em 492 partidas, tendo marcado 2.290 pontos.
Atleta assegurou a segunda medalha de ouro para Portugal este domingo
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0Depois de no ano passado Portugal ter vencido o outro mundial em K2 500, com João Ribeiro, este ano o ouro veio com Messias Baptista. O canoísta sagrou-se campeão do mundo em K1 200 metros este domingo, 25 de agosto, nos Mundiais que decorrem em Samarcanda, no Uzbequistão.
Com esta medalha de Messias, Portugal voltou a impor-se na canoagem, depois de João Ribeiro ter vencido o ano passado em Duisburgo, na Alemanha. Baptista impôs na final da prova de 200 metros, em 34,876 segundos, deixando para trás o atleta polaco Jakub Stepun (34,945), em segundo lugar, e o espanhol Carlos Garrote, com 35,308 segundos a fechar o pódio.
Até ao momento, esta é a segunda medalha de ouro para Portugal nos Mundiais de canoagem de distâncias não olímpicas, a primeira também foi pelas mãos de Messias Baptista, desta vez juntamente com Teresa Portela, em K2 500 misto. A atleta já tinha terminado em segundo lugar, com Francisca Laia, em K2 200m.
6.º classificado em Paris 2024, na companhia de João Ribeiro no K2 500 metros, Messias trocou as lágrimas de 9 de agosto pela felicidade no Uzbequistão. Aos 25 anos, é mais um título mundial para Baptista, depois do logrado em 2023, em Duisburgo, na dupla que forma com João Ribeiro.
Num panorama mais geral, a comitiva lusa soma quatro metais no Uzbequistão, já que este domingo arrecadou duas pratas a abrir o derradeiro dia, através de Fernando Pimenta, atleta do Benfica, em K1 500 metros, e Teresa Portela e Francisca Laia, em K2 200. A equipa nacional disputará ainda outras duas finais este domingo: Fernando Pimenta, Messias Baptista, Teresa Portela e Francisca Laia em K4 500 misto (10:32), e Fernando Pimenta em K1 5000 masculino (13:39).