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0Ricardo Mangas já passou pela formação do Benfica e encontrava-se agora com a camisola do Vitória de Guimarães. O lateral foi bastante cobiçado por diversos emblemas e acabou por iniciar negociações com o Spartak Moscovo. O acordo estava prestes a ser fechado, quando um antigo vídeo, em que o jogador se encontrava vestido de mulher em jeito de brincadeira com a sua companheira, veio a público.
O conteúdo da ‘brincadeira’ gerou polémica na Rússia e chegou a temer-se que houvesse consequências nas negociações com o jogador. No entanto, a situação foi ultrapassada e a transferência continua de pé. É previsto que Mangas viaje no domingo, dia 8 de setembro, tendo já tudo acertado com o Spartak, depois de algumas horas a resolver a situação do visto para poder entrar no país.
De recordar que o acordo entre os dois clubes ficou fechado por 2 milhões de euros. Todavia, espera-se que a fasquia possa chegar aos 2,5 milhões mediante objetivos definidos, nomeadamente a conquista do campeonato pelo Spartak Moscovo (250 mil euros) e a participação de Ricardo Mangas em 50% dos jogos, num mínimo de 45 minutos (250 mil euros). Ricardo Mangas vestirá a camisola do emblema russo durante duas temporadas com mais uma de opção, tendo o Vitória de Guimarães salvaguardado ainda uma mais-valia futura de 15%.
Recorde-se que o jogador da formação das águias poderia ter encontrado Rafa Silva, se o seu destino fosse o emblema da Turquia. Ricardo Mangas chamou à atenção logo no arranque da temporada, a ser um dos principais ativos do plantel do Vitória, logo com quatro golos nos primeiros sete jogos da época. Soube-se, no entanto, que todas as propostas dos turcos foram recusadas pela SAD do Vitória.
Ricardo Mangas – atualmente avaliado em 4 milhões de euros -, na passada época pelo Vitoria de Guimarães, alinhou em 32 partidas, somando cinco golos e uma assistências. Na presente temporada, 2024/25 craque foi opção em dez partidas: seis na Europa Conference League e quatro na Liga portuguesa. O lateral somou quatro tentos e uma assistência em 799 minutos.
Dividiu opiniões o vencedor do célebre prémio individual, que decorreu na passada segunda-feira, dia 28 de outubro no Théâtre du Châtelet, em Paris
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0Para os adeptos do Benfica, o bola de ouro é... Kerem Akturkoglu. Na passada segunda-feira, dia 28 de outubro, em Paris, realizou-se a célebre cerimónia da Bola de Ouro e os adeptos encarnados não pouparam tempo em 'brincar' e apontar o turco como o 'verdadeiro vencedor'.
Numa cerimónia com polémica à mistura, muito devido ao não comparecimento do clube Real Madrid na gala pois Vinicius Jr não seria o vencedor, os adeptos do Benfica divertiram-se nas redes sociais, indicando que não era necessário esperar para saber quem será o grande vencedor do prémio individual masculino, pois seria o extremo encarnado, Kerem Akturkoglu, quem levaria o prémio para casa.
Os adeptos Benfiquistas continuam rendidos ao internacional turco, que no dia anterior ao da gala da Bola de Ouro, anotou um hat trick frente ao Rio Ave para a nona jornada da Liga Portugal Betclic 2024/25. O camisola 17 está em altas e já regista recordes e feitos importantes de relembrar: posiciona-se como o melhor marcador do seu país nas principais ligas europeias e foi o primeiro jogador em 59 anos a marcar pelo menos oito golos nas primeiras sete participações pelo clube.
Esta temporada, com a camisola do Benfica, Kerem Akturkoglu – avaliado em 18 milhões de euros – realizou oito encontros: Santa Clara, Estrela Vermelha, Boavista, Gil Vicente, Atlético Madrid, Feyenoord e Rio Ave. Nos 524 minutos que disputou, o internacional turco apontou oito golos e fez duas assistências.
Kerem Akturkoglu chegou ao Benfica no último dia do mercado de transferências, oriundo do Galatasaray, a troco de 12 milhões de euros, sendo que os turcos reservam 10% de uma futura mais-valia. O extremo, que tem impressionado com o Manto Sagrado vestido, tem contrato com o Clube da Luz até junho de 2029.
Confira aqui a publicação:
Ex treinador da seleção helénica comentou as exibições do atacante numa altura em que continua sem quebrar o 'jejum'
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0Vangelis Pavlidis está, diga-se, a passar uma fase de ‘seca’ no Benfica. Apesar de ter entrado com os ‘pés juntos’ na pré-época e apontar sete golos em seis jogos, o arranque da temporada não está a ser um ‘mar de rosas’. Há cinco jogos que não marca, mas Gustavo Poyet, antigo selecionador da Grécia, não perde a esperança.
“Não tem problema estar sem marcar neste momento. É normal, quando se chega a um clube novo, estar com a adrenalina em alta, sobretudo depois de ter marcado em jogos seguidos na pré-época. Esfumou-se aquele efeito inicial. Mas, confiando nas suas capacidades, os golos vão aparecer. É um processo natural”, garantiu Gustavo Poyet.
"Mas, confiando nas suas capacidades, os golos vão aparecer"
“Agora, com a troca de clube, tem mais responsabilidade mas foi o momento indicado para mudar de ares. Foi bom para todos”, terminou o antigo selecionador da Grécia. De recordar que Pavlidis já tinha registado um ‘jejum’ semelhante, em 2022/2023, quando esteve 617 minutos sem qualquer remate certeiro, o correspondente a seis jogos completos.
Esta temporada, com a camisola do Benfica, Vangelis Pavlidis – atualmente avaliado em 25 milhões de euros – marcou presença em 12 encontros: oito na Liga Portugal Betclic, três na Liga dos Campeões e uma na Taça de Portugal. Ao todo, nos 885 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o ponta-de-lança internacional pela Grécia apontou dois golos e fez uma assistência.
Vangelis Pavlidis chegou ao Benfica no início da presente temporada, oriundo do AZ Alkmaar, a troco de 18 milhões de euros, mais 2 mediante a concretização de determinados objetivos. O internacional grego tem contrato com o Clube da Luz até junho de 2029 e uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros.
Consultor de marketing e conhecido adepto do Benfica preencheu uma vez mais o seu espaço de opinião semanal 'Selvagem e Sentimental' no jornal 'A Bola'
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0Vasco Mendonça considera que o Benfica tem "duas caras". O consultor de Marketing e conhecido adepto do Benfica, no seu espaço de opinião semanal 'Selvagem e Sentimental' no jornal 'A Bola' abordou as recentes exibições dos encarnados.
"O jogo frente ao Feyenoord era de grande importância. Depois de uma vitória pouco expressiva, mas competente, na Taça de Portugal, a expectativa era a de uma noite europeia semelhante à vivida frente ao Atlético de Madrid. Era um jogo de especial conveniência para quem tem a legítima aspiração de avançar para a fase seguinte. Olhando para o calendário desta competição, é difícil ver o Benfica a roubar muitos pontos ao Barcelona, Bayern ou Juventus, até mesmo a um Mónaco inspirado", começou por dizer Vasco Mendonça.
"Por isso, a vitória frente ao Feyenoord permitiria à equipa reforçar a dinâmica de vitória trazida por Lage e apontar decididamente para a qualificação, idealmente sem depender da matemática do play-off. Infelizmente, a equipa não conseguiu apresentar-se ao melhor nível e permitiu que fossem os neerlandeses, muito competentes, a controlar quase sempre o ritmo do jogo, incluindo o do antijogo", destacou.
O que mais me aborreceu foi a sensação de uma certa incapacidade para acompanhar a agilidade física e mental do adversário
"O que mais me aborreceu nesta noite europeia, além da derrota, foi a sensação de uma certa incapacidade para acompanhar a agilidade física e mental do adversário, que se mostrou mais forte do que o Benfica de Bruno Lage enfrentou até agora. Se é verdade que o Feyenoord está num bom momento, o mesmo se poderia dizer do Benfica que ali chegara. No entanto, o que se viu foi uma equipa algo apática ou sem armas, que, apesar do azar da primeira parte naquele falhanço de Bah a centímetros da baliza, produziu pouco para aquilo que parece ser capaz de fazer" referiu.
"Se a equipa pareceu um pouco anestesiada pelo futebol do adversário, que todos os jogadores na flash disseram conhecer, Bruno Lage pareceu encontrar ali o primeiro grande desafio tático desde que chegou ao clube. O resultado da sua intervenção no jogo não foi o mais satisfatório, deixando a sensação de que o nosso poderio físico e técnico talvez não seja o que as primeiras semanas deram a entender, pelo menos quando a fasquia é mais elevada".
"Não é justo nem recomendável tirar conclusões precipitadas sobre a primeira derrota de Bruno Lage, mas ela dá que pensar a dois níveis. Em primeiro lugar, vale a pena lembrar que esta é, por enquanto, uma equipa em construção. O treinador do Benfica conhece bem o clube que representa e a sua massa adepta. Lage sabe que já não pode referir-se aos seus jogadores exatamente nos termos que usava quando chegou, como um projeto com pernas para ganhar, mas também precisará de mais tempo a trabalhar com estes jogadores, que, na sua maioria, tinham acabado de voltar de mais uma pausa sofrível para representar os seus países", disse Vasco Mendonça.
A equipa voltou a parecer devidamente oleada
"Isso leva-me à outra face deste Benfica, aquela a que temos sido mais habituados até aqui. É sempre bom quando um treinador exige dos jogadores e de si mesmo uma resposta firme após uma derrota. Sim, há que perceber o que correu mal e trabalhar, mas, entretanto, há que ganhar o jogo seguinte e virar rapidamente a página. Foi isso que aconteceu frente ao Rio Ave, com duas boas notícias para além da goleada. A equipa voltou a parecer devidamente oleada, sem stress pós-traumático da derrota na Champions, e os golos vieram de quem mais nos faz falta nesta fase. Já não é mero acaso ou sorte de principiante que Akturkoglu se tenha tornado o primeiro jogador em 59 anos a marcar sete golos nos primeiros oito jogos oficiais. É justamente o tipo de ocorrência estatisticamente rara que esta época exige, para que consigamos recuperar o tempo perdido nos primeiros meses", destacou também.
"Foi muito positivo ver Amdouni a marcar novamente e pressentir que talvez Schjelderup tenha finalmente desbloqueado os problemas de confiança que pareciam afetá-lo. Ninguém tem dúvidas de que ali está um miúdo talentoso, mas, reza a história, confirmada por inúmeros sucessos e insucessos que vestiram o manto sagrado, o Estádio da Luz tanto pode ser uma bênção como uma maldição. Sei bem que estes jogadores são talentos portentosos do FC25 e do Football Manager, mas agora é o momento de se tornarem dos mais temidos na Liga Portugal. Às vezes parece pouco, mas eles melhor do que ninguém sabem que isso também os ajudará a melhorar as pontuações na consola", escreveu o consultor.
"Tomando o desnível como verdadeiro, não consigo deixar de pensar que uma equipa como a nossa, sujeita regularmente a adversários de menor competitividade, pode e deve alegrar os adeptos com o seu desempenho nas competições nacionais, mas, enquanto defrontar adversários tão permeáveis e inofensivos como foi este Rio Ave (claramente em construção, muitos furos abaixo de outras épocas), sentirá maior dificuldade em manter-se competitiva quando jogar lá fora", acrescentou ainda.
"Nada disto é exatamente novo, mas parece-me um contexto mais agudo quando falamos de uma equipa do Benfica que ainda se está a fazer. Os testes mais exigentes são fundamentais, mas a alternância entre jogos pode ser um desafio ou uma armadilha para quem precisa de encarrilar numa longa série de vitórias. Talvez tenha sido sempre assim, e a circunstância do Benfica é que mudou. É fundamental que as ideias de Lage e a confiança deste grupo continuem a consolidar-se nos jogos muito importantes que aí vêm. Espero que sim!", concluiu Vasco Mendonça.