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MINISTÉRIO PÚBLICO SUSPEITA DOS NEGÓCIOS DO BENFICA DE VIEIRA, COM CHIQUINHO E ALFA SEMEDO À CABEÇA
Notícia foi avançada na passada terça-feira pela TVI
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O Ministério Público (MP) quer saber mais sobre os negócios de Chiquinho e Alfa Semedo. Segundo a ‘TVI’, as autoridades portuguesas consideram que as transferências dos médios – do Moreirense para o Benfica – são suspeitas. Os dois negócios acontecerem quando Luís Filipe Vieira era Presidente do Clube da Luz.
No que a Alfa Semedo diz respeito, é preciso recuar até à temporada 2017/18, quando, na deslocação do Moreirense ao Estádio da Luz, na última jornada do Campeonato Nacional, o médio fez uma grande penalidade.
Ora, no entender do MP, esse castigo máximo terá sido feito de forma premeditada para ‘permitir’ que o Benfica garantisse o apuramento direto para a Liga dos Campeões, que os encarnados estavam a disputar com o Sporting.
Na teoria do MP, o ‘pagamento’ veio no final da época, com Alfa Semedo a regressar ao Glorioso, num negócio que terá rondado os 2 milhões de euros, sendo que o Benfica detinha, ainda, 50% do passe.
Quanto a Chiquinho, a história é diferente, com as alegações a serem feitas ao facto de haver uma dependência do Moreirense face aos encarnados, uma vez que o camisola 22 foi comprado à Académica em 2018, por 600 mil euros, sendo imediatamente cedido à equipa de Moreira de Cónegos a custo zero.
Mais tarde, em 2019/20, e perante o interesse de equipas russas em Chiquinho, o Benfica voltou a resgatar Chiquinho, pagando 5,25 milhões por 50% de passe, lembrando que o Glorioso ainda tinha 50% dos direitos económicos.
Clube
Todos os olhos em Rui Costa! Já há explicação para o prejuízo de milhões do Benfica
SAD encarnada deu conta das justificações para os números negativos nas contas apresentados no último Relatório referente ao exercício financeiro do Clube da Luz
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O Relatório e Contas que há umas semanas tanto deu que falar verá, no próximo dia 27 de setembro, o seu resultado votado em Assembleia Geral. Como resultado líquido no exercício do clube em 2023/24, o Benfica apresentou um prejuízo de 21,1 milhões de euros.
Segundo as águias, o resultado “representa um decréscimo de 23,4 milhões face ao período homólogo” e a variação “é fundamentalmente justificada pelo impacto da aplicação do MEP [Método de Equivalência Patrimonial, ndr] das participadas, com especial destaque para a Benfica SAD, para além da diminuição do resultado líquido da atividade isolada do clube”.
“O Benfica, considerando a sua atividade isolada e ao fim de 14 exercícios consecutivos com resultados positivos, obteve no final deste exercício um resultado líquido negativo, justificado essencialmente pelo aumento dos gastos operacionais, principalmente ligados ao contínuo investimento das suas equipas desportivas e ao crescimento da atividade do clube", justificam os encarnados.
Recorde-se que a Benfica SAD, Benfica Estádio, a BTV, Benfica SGPS e Benfica Multimédia são algumas das empresas que participam no grupo. “Quanto ao exercício financeiro sem influência das participadas, registou-se um prejuízo de 1,6 milhões de euros que importa retificar”, lê-se no documento disponibilizado.
Por outro lado, os rendimentos operacionais, sem influência do MEP, subiram de 61,1 milhões para 64,4 milhões de euros. A quotização, merchandising, royalties, patrocínios e publicidades, as inscrições e mensalidades, e outros rendimentos, são as cinco rubricas desses rendimentos. 77% do ‘bolo’ vem da quotização (20,1 milhões), merchandising (19,3 milhões) e royalties (10,4 milhões). Em junho deste ano, precisamente a dia 30, o Clube da Luz ultrapassou a barreira de 300 mil sócios.
Por fim, os gastos, também sem influência do MEP, subiram de €57.1 milhões para €65,8 milhões, ou seja, aumentaram 15,3%. A rubrica de fornecimentos e serviços externos registou um crescimento de 16,4% face ao exercício anterior para €30,3 milhões e os gastos com o pessoal de 6,9%, para €21,5 milhões.
Clube
É mais do que futebol! Fundação Benfica envia bens essenciais aos Bombeiros
Portugal encontra-se numa situação complicada devido à quantidade de incêndios ativos no país que já causaram alguns mortos
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Portugal vive neste momento uma situação complicada devido aos vários incêndios que 'atacam' o país. A Fundação Benfica e os seus parceiros entregaram, na última quarta-feira, dia 18 de setembro, bens essenciais aos Bombeiros Voluntários Lisbonenses.
"No apoio à linha da frente. Correspondendo ao apelo em curso de várias Corporações de Bombeiros, a #FundaçãoBenfica e parceiros do Clube realizaram hoje a entrega de bens essenciais junto dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses. Os bens vão ser encaminhados para o apoio na linha da frente do combate aos incêndios. Não podemos ficar indiferentes ao que se passa no nosso país e aos vários apelos feitos por diferentes Corporações de Bombeiros, que lutam diariamente para defender o nosso território. Muita força!", escreveu o Clube encarnado, num post nas redes sociais.
Recorde-se que neste momento Portugal tem 15 incêndios ativos sendo que atualmente a situação mais problemática vive-se no distrito de Aveiro e de Viseu mais precisamente em Arouca e em Castro Daire, onde mais de 1000 operacionais estão no combate às chamas.
Importante lembrar que nos registos do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) desde 2003, Portugal foi por 11 vezes o Estado com mais área ardida dos outros países membros. Em 2017 chegou mesmo a alcançar o valor máximo de 563.532 hectares de área ardida. Em 2022, Portugal ficou em terceiro lugar com quase 45 mil hectares ardidos ficando atrás da Roménia e da Espanha que contam 149,264 e 178.618, respetivamente.
Em 2017, recorde-se, foi quando aconteceu o terrível incêndio de Pedrógão Grande que destruiu 53 mil hectares, 261 casas foram atingidas, feriu 253 e matou 66 pessoas. Foi uma das maiores tragédias que Portugal viveu o que causou muita polémica devido à falha das redes como a rede SIRESP
Futebol
PRESIDENTE DO MOREIRENSE REAGE ÀS ALEGAÇÕES E REVELA TUDO SOBRE OS NEGÓCIOS COM O BENFICA
Líder do clube do Norte indignado com acusações e deixa garantias
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Vítor Magalhães, presidente do Moreirense, garante que não existiram ilegalidades nos negócios com o Benfica, por Alfa Semedo e Chiquinho, que foram cedidos pelos encarnados ao clube de Moreira de Cónegos.
“Lamento profundamente que o nome Moreirense tenha sido associado a qualquer caso. Não há ponta por onde se lhe pegue nos nossos negócios. As autoridades têm todos os documentos em mãos e podem perceber que nada pode ser apontado a qualquer negócio que tenhamos feito, seja com que clube for, porque faço questão que fique tudo registado em contrato”, começou por dizer o líder do emblema do Norte.
“É uma irresponsabilidade associarem o nome do Moreirense seja ao que for, porque somos um clube humilde, mas que é sério, que tem as suas contas em dia e que sempre foi independente. Faz negócios com todos clubes, desde que possam trazer mais-valias para o nosso clube. Não há, nem pode haver, nada que nos possam apontar”, continuou o presidente do da equipa que lidera a Liga Portugal 2.
“Estou no mundo empresarial há mais de 40 anos. Já tive milhares de clientes e milhares de fornecedores. Que apareça um que diga que o prejudiquei. É a minha forma de ser no mundo empresarial e no futebol. Por isso, fico muito triste por colocarem o nome do Moreirense em casos destes, porque não há razões para nos associarem nada”, concluiu.
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