Corner Left

Receba as principais notícias do Glorioso 1904 no seu WhatsApp!

WhatsApp Seguir

Clube

MOSTRA-ME O DINHEIRO! – BENFICA NÃO CAI NO CANTO DE SEREIA DE PEDRO PROENÇA

Sem garantias de receita, não há acordo para centralização dos direitos televisivos. Exclusivo Glorioso 1904

Glorioso 1904
Glorioso 1904

  |

Icon Comentário0

“Show me the money!”, “Louder!”, “Show me the money!”. Cuba Gooding Jr. fala, grita e dança. Do outro lado da linha está Tom Cruise, a fazer de agente desportivo, desesperado para manter a representação do seu último atleta.

Fomos ao filme e voltámos à Liga portuguesa. Pedro Proença pressiona, exaspera e também desespera com a centralização dos direitos televisivos, mas, segundo apurou o Glorioso 1904, o Benfica nem ata nem desata, enquanto não puder dar ponto com nó. A Direção encarnada quer que Proença se deixe de conversas e mostre o dinheiro, onde está o dinheiro, aquele aumento de receita mirífico que a centralização dá e que cabe na projeção do Excel da Liga, mas não se vê sinais dela para lá do quadriculado da folha de cálculo.


A questão que se coloca é: Como é que o bolo (que é de 180 milhões de euros, segundo relatório da EY para a época de 2021-2022) se for melhor dividido, garante que todos ‘comem’ ou mais ou pelo menos o mesmo (no caso dos três grandes)?


Matematicamente impossível. Exceto, se o tamanho do bolo aumentar, claro.

E como é que ele aumenta se os três grandes viram as suas receitas de direitos televisivos crescerem em mais de 100% nos seus últimos contratos? E, pelo que se sabe, as operadoras não querem voltar a investir nada próximo desses valores no futuro próximo. Para se ter uma ideia, para Benfica, Porto e Sporting ficarem parecidos com o que têm hoje, e usando a nova fórmula que está prevista para dividir o jackpot (50% de distribuição equitativa, 25% por performance e 25% pelo impacto social de cada clube), o valor do bolo teria de ser superior a 300 milhões de euros, a cada ano.


Como se passa de 180 milhões, já de si difíceis de segurar, para mais de 300 milhões? Pedro Proença explica.

Esta semana, depois do sucesso que foi o Thinking Football Summit, no Porto, o Presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional respondeu assim à Eleven:

"A centralização dos direitos audiovisuais, que acontecerá daqui a um curto espaço de tempo, será um passo muitíssimo importante para cuidar daquilo que é o nosso produto. Muitas vezes fala-se na riqueza que se pode criar trabalhando de maneira centralizada, mas muito mais importante do que isso é a forma como cuidamos do nosso produto e patrocinamos os nossos verdadeiros valores. Os valores estão na qualidade do nosso talento. O jovem jogador português e no treinador que tem capacidade de fazer com tão pouco aquilo que nós fazemos".

Esclarecidos?

Até hoje não é conhecido qualquer plano que sustente esta ideia vaga explanada nesta declaração. Daí que o Benfica aguarde e diga: “Mostra-me o dinheiro!”.

Saímos de Hollywood, mas Hollywood não sai de nós.

https://www.youtube.com/watch?v=FFrag8ll85w

Fotografia de Liga Portuguesa de Futebol Profissional


Clube

Rui Costa pode 'aprender' com Varandas e não deixar que Benfica fique refém de "delinquentes"

Foi a vez do presidente encarnado de ser vítima da "minoria ruidosa"

Rui Costa deve aprender com Frederico Varandas
Rui Costa deve aprender com Frederico Varandas

  |

Icon Comentário0

A ordem política de um clube é algo que não é assim tão óbvio, os sócios têm os seus interesses representados democraticamente, enquanto que as claques têm a sua influência à força e os adeptos não são representados de todo. Em artigo de opinião no jornal Record, o advogado Luís Miguel Henrique argumenta que Rui Costa deve atentar a essa estrutura e não permitir que os interesses do Benfica fiquem reféns de "delinquentes".

Luís Miguel Henrique começa por estabelecer as diferenças entre os adeptos comuns (e com poucos direitos) e os sócios que pagam quotas e "têm os seus direitos e deveres devidamente definidos nos estatutos, nomeadamente o de participar nas Assembleias Gerais, eleger e destituir órgãos, apresentar propostas, intervir na discussão e votá-las, requerer a sua convocação, examinar contas e livros do clube".

No entanto, há uma terceira classe de colaborador nos clubes, as claques: "Fazem parte de grupos organizados (’GOA’), que por pressuposto legal devem estar registados no IPDJ e seguir regras específicas de conduta. São criadores de brutais coreografias, cânticos e hinos de apoio à equipa e quase sempre marcam presença em todos os jogos, independentemente do clima ou do local onde decorrem, mas em que, cada vez mais, a violência extrema e os interesses mais obscuros têm distorcido o espírito límpido, altruísta e associativo com que foram criados".


Na opinião do advogado, "a distinção entre sócio, adepto e membro de claque é essencial para compreender a dinâmica e os desafios políticos enfrentados por alguns clubes, particularmente os chamados ‘grandes’".


"Depois de Varandas e do (na altura) ainda candidato Villas-Boas terem experimentado a afronta das claques, foi a vez de Rui Costa sentir o sabor da contestação dessa ‘minoria ruidosa’ que tenta, com o seu ódio e poder que lhes foi facultado pelos próprios clubes, contaminar o processo legítimo de governação". 

Depois de Frederico Varandas os "derrotar e o Sporting sair vencedor", Luís Miguel Henrique concluiu que "para que este processo se possa consolidar e não deixar que os clubes fiquem reféns de delinquentes, é também importante que André não ceda no mais profundo e essencial, bem como que Rui Costa não vergue. O sócio que ama e respeita o seu clube agradece". 




Clube

Advogados do Benfica garantem não existir provas no processo 'Saco Azul'

Debate instrutório do processo deu-se esta terça-feira, dia 30 de abril

Advogados do Benfica considera não existirem provas do 'Saco Azul'
Advogados do Benfica considera não existirem provas do 'Saco Azul'

  |

Icon Comentário0

Rui Patrício e João Medeiros, os advogados do Benfica no processo 'Saco Azul', compareceram no debate instrutório do assunto, esta terça-feira, dia 30 de abril, no Campus de Justiça, em Lisboa, onde garantiram que não existe qualquer prova capaz de confirmar o processo.

"No processo, já estava há muito tempo assumido que não havia nenhum saco azul. O que é lamentável é o senhor procurador, embora admita que não encontrou provas de nada, continue a falar em saco azul. Está a dizer uma coisa e o seu contrário. É clarinho que não há nenhuma prova. É confessado e admitido por Polícia Judiciária e Ministério Público. É importante que se deixe de chamar o processo de 'Saco Azul', pois não tem objeto há muito tempo", começou por dizer Rui Patrício à saída do local.

João Medeiros também deixou expresso a falta de provas: "Creio que ficou indesmentivelmente demonstrado que as intervenções de Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira se ficaram a dever ao exercício do cargo, sem o conhecimento concreto dos contratos. Por aí, entendo que vai haver uma decisão de não pronúncia. Também me parece que ficou evidenciado que os serviços foram reais. Penso que será o suficiente para fazer cair toda a acusação".


O Ministério Público também se pronunciou no tema, indo contra os advogados encarnados: "O Ministério Público entende que há indícios suficientes de que os serviços não foram prestados e, não o sendo, não tem sentido pagá-los. Se foram pagos, só tem sentido havendo retorno de dinheiro para o Grupo Benfica. O raciocínio lógico é que o dinheiro retornou ao Benfica. De facto, não temos prova direta disso, mas é uma dedução, pois só pode ter sido assim. Para haver acusação, não preciso de ter prova certa e absoluta, basta apenas ter um raciocínio dedutivo".


"Os indícios giram sobre a questão dos serviços, mas não giram em redor da questão de saber se são prestados ou não. A questão gira em saber se os serviços são reais, o que é uma coisa diferente. Grande parte dos serviços refere-se à alta disponibilidade, que são um seguro e só são ativados quando há um sinistro. Se não houver, os serviços não são prestados, mas são reais", terminou Rui Patrício.



Futebol

Rui Costa pode ter encontrado o avançado do Benfica para a próxima época... mas Schmidt é que manda

Técnico encarnado não é adepto das qualidades do ponta-de-lança, colocando em causa o desejo do dirigente máximo

Rui Costa acredita em Henrique Araújo
Rui Costa acredita em Henrique Araújo

  |

Icon Comentário0

O presidente do Benfica, Rui Costa, já está a planear a próxima temporada e o regresso de Henrique Araújo ao Benfica poderá ser definitivo. Segundo o jornal A Bola, esta sexta-feira, dia 3 de maio, o dirigente encarnado acredita no avançado formado no Seixal, que nas últimas temporadas tem estado em baixo de forma.

Todavia, o regresso do ponta-de-lança formado no Seixal apenas deverá acontecer caso Roger Schmidt não continue como técnico encarnado, sendo que o alemão não é adepto das qualidades do jovem. A pré-temporada nas águias parece ser uma certeza, mas a continuidade ainda é uma dúvida, existindo sempre a hipótese de um novo empréstimo.


Posto isto, importa recordar que Henrique Araújo regressou recentemente à competição, no passado domingo, dia 28 de abril, depois de várias complicações físicas resultantes da rotura parcial da sindesmose do tornozelo direito. O jogador precisa de regressar à plenitude física se pretende fazer parte do plantel encarnado na próxima temporada. 


Importa salientar que Henrique Araújo não aponta um golo desde que esteve no Benfica, na primeira metade da época passada, seguindo-se um empréstimo sem sucesso ao Watford. O último tento do avançado madeirense foi diante do Maccabi Haifa, na vitória por 6-1 na fase de grupos da Liga dos Campeões.

Henrique Araújo - avaliado em 3 milhões de euros, pelo portal Transfermarkt - não se tem afirmado nos minhotos, não se tendo conseguido estrear a marcar nos 19 encontros disputados até agora ao serviço do Famalicão, nesta temporada 2023/2024.

Pelo Clube da Luz o jovem madeirense foi Campeão Nacional na temporada passada (2022/2023) e, ao serviço da equipa de juniores, conquistou a UEFA Youth League em 2022, com hat-trick da sua autoria na final frente ao RedBull Salzburgo.



envelope SUBSCREVER NEWSLETTER


+ notícias
Ex candidato à presidência do Benfica reage a eleições do Porto com 'laracha' a Pinto da Costa
Clube

Ex candidato à presidência do Benfica reage a eleições do Porto com 'laracha' a Pinto da Costa

 

Icon Comentário0
Grupo organizado de adeptos responde a apelo de Rui Costa e quem saiu prejudicado foi o... Benfica
Clube

Grupo organizado de adeptos responde a apelo de Rui Costa e quem saiu prejudicado foi o... Benfica

 

Icon Comentário0
Insultos a Roger Schmidt, Rui Costa e Di María valem multa pesada ao Benfica
Clube

Insultos a Roger Schmidt, Rui Costa e Di María valem multa pesada ao Benfica

 

Icon Comentário0